Marido de Aluguel

By Thay0309

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"Uma traição vai se transformar na mais linda história de amor." Sinopse: Após um trágico episódio da sua vid... More

Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 - Além do Marido de Aluguel

Capítulo 16

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By Thay0309

- Podemos conversar?
- É claro!
Juan carlos se sentou ao seu lado, deslocado.
- Ouvi parte da sua conversa com sua mãe. Você acha mesmo que Fernanda e Bernardo são cúmplices? O que eles ganhariam atormentando nosso relacionamento?
- É óbvio. Tem uma cláusula no testamento do meu pai, preciso casar para não ser deserdada. E se por algum motivo,, o casamento não acontecer, Fernanda seria a única dona de tudo. Enfim, ela ganha muito com a nossa separação.
Elisa segurou a mão de Juan entre as suas. E olhou com ternura quanto falava:
- Eu sei que você me ama acima de tudo, Juan. E o que sinto por você, vai além do amor. E meu corpo, minha mente e meu coração, só pertence a você. - Elisa não queria esconder nada de Juan, queria ser mais verdadeira possível. Afinal, iria se casar com ele em dois dias. - Mas não posso deixar Fernanda fazer o que bem quiser. Tenho que proteger o legado da minha família. E minha intuição diz que Fernanda planeja algo grande. Ainda não sei o que é. No entanto, preciso descobrir.
- Eu entendo...
A cabeça de Juan estava a mil com tantas preocupações. Fernanda era mais ambiciosa do que imaginava e parecia não ter limite para conquistar seu objetivo.
- Juan Carlos, não quero ficar sozinha. - Elisa o acariciou os cabelos negros, murmurando com um aperto no peito. - Não quero ficar sem você.
- Para mim não é nada fácil, Elisa. - Juan também não estava bem com que estava acontecendo. - Não sabe como é difícil vencer todos os meus medos, minha insegurança. Por dentro, estou morrendo de ciúmes.
A lembrança de quando deu o soco na cara de Bernardo veio em sua mente. E lhe fez bufar de raiva.
Elisa segurou a face de Juan entre suas mãos, o forçando a olha-la nos olhos.
- Você não tem motivo para ter ciúmes. Bernardo não significa nada para mim. - Elisa lhe deu um selinho, e murmurou sorridente. - É só você que eu amo.
Juan a puxou para mais perto e lhe deu um abraçou apertado.
- Também te amo com toda a força do meu ser.
Seus olhares se cruzaram, brilhantes de desejo, permaneceram um breve momento se olhando, sem se tocarem, apenas se devorando com os olhos.
- Acha que podemos ficar juntos essa noite?
- Juan, você sabe que não consigo resistir aos seus beijos.
- Então, vamos provar sua teoria.
Juan avançou na sua direção e ela atirou-se em seus braços. Ele então puxou-a gentilmente para junto de si e começou a beijá-la, a princípio com suavidade, depois, com crescente paixão, fazendo-a delirar de desejo.
Ele lhe ergueu nos braços, e a carregou até o seu quarto. Não iria fazer amor com Elisa na sala, alguém poderia ver. E isso deveria ser feito apenas entre quatro paredes. Somente Juan e Elisa era testemunha do amor que sentiam um pelo o outro.
Juan colocou Elisa no centro da cama. Ela prendeu a respiração, ansiosa, sentindo a onda de desejo que envolvia a ambos. Juan deslizou a mão suavemente até alcançar o decote de seu vestido e começou a acariciar seus seios, fazendo-a pensar que seu coração fosse saltar do peito a qualquer momento.
Suave, mas firmemente, ele deslizou a mão pelo seu colo e enfiou-apelo decote alcançando os seios firmes. Elisa fechou os olhos e deu um suspiro profundo de puro prazer. Afastando-se um pouco dela, e
olhando-a bem nos olhos disse:
- Quero você, Elisa. Mais do que nunca. Diga que também me quer.
- Ah, meu amor, é claro que também o quero - gemeu ela, atirandoos braços em volta do pescoço do noivo. Encorajado por essa declaração, Juan começou a abrir o zíper do vestido. Elisa permanecia absolutamente quieta, a fim de que ele tivesse o prazer de despi-la. Logo ela estava com o busto descoberto.
Então reclinou-se sobre ela ecomeçou a beijar-lhe os seios, mordiscando e brincando com os mamilos rosados. Elisa jogou a cabeça para trás, entregando-se totalmente àquele momento, sentindo um desejo tão grande que chegava quase a doer. Um instante depois, Juan afastou-se dela, despiu a camisa e voltou a apertá-la de encontro ao peito. Estavam ambos seminus agora. Agarrando-a pelos quadris, puxou-a para mais perto, até que ela pode sentir a ereção dele contra as coxas, prova do poder que ainda exercia sobre ele. Devagarzinho, Juan continuou a retirar o vestido e começou a descê-lo pelos quadris e pernas, ao mesmo tempo em que percorria cada centímetro do seu corpo nu com as mãos e a língua. Em seguida, ergueu-a nos braços, enquanto Elisa o enlaçava e beijava seu peito descoberto, deixando-o sem fôlego.
Juan terminou de se despir, ante o olhar de cobiça de Elisa. Assim que estava despido, deitou-se ao seu lado e tomou-a nos braços. Elisa queria compensá-lo por todas as vezes que brigaram. Ergueu-se um pouco, apoiando-se sobre um dos cotovelos einclinou-se sobre ele.
- Juan... - murmurou, ofegante.
- Diga, meu amor - respondeu ele, acariciando-lhe os seios, cintura e coxas.
- Deixe-me amá-lo - pediu Elisa. Por um momento Juan pareceu admirado, mas logo sorriu, retirou a mão que a acariciava e recostou-se no travesseiro, os braços cruzados por trás da cabeça.
- Com todo prazer - sorriu.
Elisa planejara seduzi-lo lenta e suavemente, usando as mãos e os lábios até vê-lo gemer de desejo, mas não demorou a perceber que não seria possível. Mal alcançou a parte baixa do seu abdômen, ele a agarrou, implorando:
- Pare com isso. Não agüento nem mais um minuto.
E ligeiro, virou-a e colocou-se sobre ela. Elisa fechou os olhos, quase delirando de prazer com as carícias e beijos que ele lhe fazia pelo corpo inteiro, até que, não agüentando mais, com as unhas cravadas nas suas costas, suplicou:
- Me ame agora, querido. Por favor, agora.
Juan não se fez de rogado. Cobrindo-a com seu corpo, uniram-se novamente, como homem e mulher.

No crepúsculo da manhã, Elisa acordou com o soar de uma sirene. Sobressaltada, sentou-se na cama e assim ficou até que o som fosse desaparecendo a distância. Ainda sonolenta, puxou a coberta por sobreos ombros nus e só então lembrou-se de Juan e olhou para o lado. Ele ainda dormia, na mesma posição de costume, os braços erguidos em torno da cabeça. Estava coberto apenas até a cintura e a luz vermelha-alaranjada que entrava pela janela revelava seus ombro se braços fortes. Elisa sentiu uma vontade louca de tocá-lo, acariciar seus cabelos, ajeitar as cobertas e correr os dedos pelas suas costas nuas, mas se conteve, limitando-se simplesmente a olhá-lo amorosamente para que não acordasse. Com um sorriso de felicidade nos lábios, escorregou silenciosamente para fora da cama e, na ponta dos pés, dirigiu-se ao banheiro. Ligou o chuveiro e, com os olhos fechados, deixou a água escorrer pelo rosto e corpo, relembrando cada detalhe dos maravilhosos momentos que haviam desfrutado na noite anterior. Estava assim distraída, quando, de repente, a porta do box se abriu e à sua frente surgiu Juan, ainda sonolento.
- Estava imaginando aonde você teria ido - disse ele.
- Pode ficar sossegado que não vai se livrar de mim com essafacilidade - brincou Elisa.
- Quando ouvi o chuveiro, pensei que talvez precisasse de alguma ajuda - disse ele com voz rouca.
- Sabe que não dispenso sua ajuda em hipótese alguma - respondeu ela, fingindo seriedade. - Mas estava pensando em ir na empresa. Você quer ir comigo?
Ele aceitou, ela virou-se de frente para ele, atirou os braços em voltado seu pescoço e puxou delicadamente sua cabeça para baixo. Enquanto se beijava abaixo do chuveiro.

-*-

Aquela hora da manhã o movimento era intenso, Elisa e Juan chegaram à portaria do grande edifício.
- Bom dia, - Elisa cumprimentou, mostrando aprazibilidade ao entrar na imensa recepção do escritório.- Gostaria de falar com Fernanda.
- Tem hora marcada?
- Não preciso. Meu nome é Elisa Monteiro.
O rapaz levantou o olhar do jornal que estava lendo, e aproximou-se rapidamente.
- Você é mesmo Elisa Monteiro?
- Claro! Por acaso tem cara de mentirosa?
Juan que estava ao seu lado, não gostou nenhum pouco da abordagem inesperada.
- E quem é você? - Juan perguntou, enciumado.
- Meu nome é Samuel Luck. Trabalho no setor de contabilidade. - ele estava visivelmente nervoso, e olhando para os lados antes de continuar a falar quase sussurrando: - Senhorita Monteiro, gostaria de falar com você, mas eu outro lugar. Não iria incomodá-la se não fosse urgente.
Samuel acompanhou Elisa e Juan para uma cafeteria ali perto. Elisa colocou a bolsa sobre a mesa e tirou o casaco rapidamente, tentando amenizar o calor que sentia. Juan sentou ao seu lado com os braços cruzados, desgostoso do mistério que aquele homem fazia.
- Então diga logo do que se trata, Samuel. - disse Elisa, já um tanto ansiosa com todo aquele suspense.
Na verdade, Samuel mostrava-se inquieto, olhando para os lados sem parar. Seu cabelo ruivo, despenteado, como se tivesse passado por uma ventania. Os olhos azuis brilhavam de entusiasmo. E parecia um executivo, já que vestia terno e gravata.
Elisa olhou para ele, desconfiada. Se estivesse sozinha, nunca havia aceitado para ir a lugar algum com um desconhecido. No entanto, Juan mantida o olhar feroz para o homem em sua frente.
Samuel tirou de uma pasta preta que trazia consigo. E ele entrega para Elisa. Ela analisou cuidadosamente todos os papéis e arregalou os olhos a ver os valores.
- O capital está muito baixo. Aqui tem alguma coisa errada. Essa contabilidade está errada.
Juan limitou-se a observar, enquanto Elisa conversava com Samuel.
- Sinto muito, mas os cálculos estão corretos.
- Fernanda sabe disso?
- Por favor, Senhorita Elisa, não fale a ninguém que mostre esses papéis. Estou sendo ameaçado.
- Por quem? - Elisa murmurou, incrédula.
- Por Lorenzo Loyola. - Samuel voltou a sussurra, visivelmente, assustado. - Quando mostre esses papéis a Senhora Fernanda, no mesmo dia, Lorenzo me ameaçou. Temo pela minha vida. Leve esses papéis consigo.
Elisa olhou em volta da mesma forma que Samuel, e escondeu os relatórios dentro da bolsa.
- Preciso da sua ajuda para revisar tudo. - Elisa ficou calada por um momento antes de continuar falando: - Amanhã é meu casamento, e a empresa não funciona no domingo. Mas segunda feira, venho te encontrar. Precisamos de mais provas.

_*_

Fernanda tomou um gole do café preto amargo. Naquela manhã, ela havia acordado com uma dor de cabeça horrível. Pegou dentro da gaveta de sua mesa um remédio e o tomou com água. Todos os seus planos para separar Elisa e Juan tinham dado errado. Nem Bernardo havia conseguido seduzir Elisa, apenas ganhou um olho roxo de Juan.
Alguém bateu na porta, e entrou no seu escritório. Fernanda ergueu o olhar, e sorriu a reconhecer seu amante favorito.
Seu nome é Lorenzo Loyola, o executivo-chefe de operações e seu braço direito. E nas horas vagas, seu amante.
Ele era o tipo de homem que despertava desejo em qualquer mulher. Mesmo vestindo um terno escuro, notava-se o corpo atlético. Os cabelos negros estavam penteados e bem cortados. A barba muito bem feita, linear, meio que parecendo que a barba está encaixada no rosto, com o cavanhaque e as costeletas mais marcadas. Lábios finos e o olhar marcante.
- Bom dia, Nanda. Olha o que trouxe para você! - Ele entregou um pacote e dentro tinha um croissant. - Não posso deixar minha amada passar o dia só tomando café. Cuide melhor de sua alimentação.
Fernanda sorriu, maliciosamente. Lorenzo fazia esse gentil gesto com segundas intenções.
- Obrigada! - Fernanda agradeceu, deixando o pacote de lado. - O que você quer dessa vez? Diga logo! Não estou de bom humor para seus joguinhos.
- Dos lucros, Querida. E da parte que me corresponde.
Olhos verdes faísca, cismada.
- Por que acha que vou te dá alguma coisa?
- Você ganhou muito dinheiro, Nanda. E pelo simples motivo de que ninguém além de mim sabe que está cometendo fraude na empresa.
Fernanda se aproximou da figura masculina, lentamente, com os olhos fixos nos dele. Ela lhe agarrou pela gravata, fazendo se abaixar para ficar ao seu nível.
- Não brinca comigo, Lorenzo. Eu sei muitas coisas suas. - Fernanda olhou para ele e sorriu, com malícia.
Lorenzo lhe dá aquele beijo que causa arrepio, brinca com as línguas dela. Ele para apenas para ameaçar mais uma vez.
- Também sei sobre você. - sussurrou, deslizando a mão do ombro para dentro da blusa dela. - É bom não falar nada, ou vai se arrepender. Afinal, somos cúmplices.
O telefone tocou insistentemente, com muito contragosto ele retirou a mão do seu decote. E Fernanda atendeu o telefone.
- Verônica, melhor que seja importante, estou em reunião.
- A Senhorita Elisa estava aqui. Mas ela saiu com o contador Samuel Luck.
- Entendi. Muito obrigado.
Fernanda desligou o telefone e, falou furiosa.
- Samuel Luck está causando problemas novamente. Temos dá um jeito nele.
Como se pudesse ler mentes, Lorenzo arrumou a gravata e passou as mãos pelos cabelos, se organizando. E antes de sair perguntou:
- Vamos nos encontrar hoje?
- Creio que nao, amanhã é o casamento da minha irmã. - Fernanda se acomodou na cadeira da presidência, enquanto colocava uma pilha de papéis espalhadas pela mesa.

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