GOLDWING

Galing kay melwhowrites

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"Sabe, se apaixonar por uma pessoa que você não tem intenções de se apaixonar é das formas de 𝘢𝘮𝘰𝘳 mais... Higit pa

introduction
dedicatória
chapter 1
chapter 2
chapter 3
chapter 4
chapter 5
chapter 6
chapter 7
chapter 8
chapter 9
chapter 10
chapter 11
chapter 12
chapter 13
chapter 14
chapter 15
chapter 17
chapter 18
chapter 19
chapter 20
chapter 21
chapter 22
chapter 23
chapter 24
chapter 25
chapter 26
chapter 27
chapter 28
chapter 29
chapter 30
FLASHBACK - In The Midnight Hour
chapter 31
chapter 32
chapter 33
chapter 34
chapter 35
FLASHBACK - Let The Angels Commit
chapter 36
chapter 37
chapter 38
chapter 39
chapter 40
chapter 41 - Sometimes a Fantasy
FLASHBACK.- Us.
chapter 42
chapter 43
chapter 44
chapter 45
chapter 46
chapter 47
chapter 48
chapter 49
chapter 50
chapter 51
chapter 52
FLASHBACK - Melodrama
FLASHBACK - iris
chapter 53
chapter 54
FLASHBACK - illicit affairs
FLASHBACK - My Little Love
chapter 55
chapter 55.5
epílogo
nota da autora

chapter 16

308 19 16
Galing kay melwhowrites

Esses últimos tempos não têm sido fáceis, tenho de admitir.

Além de toda aquela pressão que temos para escrever novas músicas, eu não estava nada disposta a trabalhar e a estar com o Damiano. Sei lá, eu nunca deixei a minha vida pessoa interferir na vida profissional, mas dessa vez foi meio impossível. Quer dizer, eu posso parecer dramática, mas desde que eu me lembro que queria a música como trabalho que eu sonhava um dia tocar no Royal Albert, afinal, além de ser um lugar prestigiado, imensos artistas lendários já se apresentaram lá. Poderíamos ser a primeira banda de rock italiana a fazer um show lá. E aquele idiota decidiu simplesmente negar. Depois de quase 2 semanas de alguns momentos divertidos, gravações e algumas discussões, acabamos por conseguir criar 8 novas músicas para um álbum. A nossa primeira balada em inglês foi uma das nossas primeiras músicas que claramente falavam sobre histórias de amor falhadas. E que coincidência, não é mesmo? Acho que não é preciso eu dizer qual foi a inspiração para essa música.

E quanto mais o tempo vai passando, mais fica perto o casamento do Damiano. Com terapia, alguns excessos nos calmantes e imensas noites passadas à base de vodka, o meu psicológico tinha finalmente aceitado aquele que seria um futuro próximo. Mas por respeito, decidi confirmar a minha presença no casamento, com o meu parceiro. E vocês devem estar a pensar: "Mas... a Vic não namora". Vocês estão certos, e foi por isso que eu decidi fingir que tinha um namorado. A verdade é que eu tenho mais facilidade de ficar com meninas, mas para o meu 'plano' funcionar bem, tinha de ser um menino. Como eu tinha dito ao Leo há 2 semanas atrás: eu iria arranjar uma forma de resolver aquilo. E o melhor é que eu consegui. Depois de tentar pensar em amigos meus, artistas e colegas de banda antigos, me veio um à cabeça: Lorenzo, Lorenzo Zurzolo. Conheci ele por ele ter um dos papéis principais em uma série que tinha como trilha sonora Torna a Casa, em uma vez que ele me chamou para o seu camarim logo no primeiro dia de filmagem da série. Nunca falamos muito desde então, mas o que não faltavam na imprensa era rumores de um affair entre nós há uns anos atrás. Quando liguei ao Lorenzo para perguntar se ele queria fazer parte dessa aventura minha, ele nem pensou duas vezes e aceitou logo. A seguir só tive de falar com um ex-colega de colégio que era fotógrafo para tirar umas fotos nossas juntos, mandar para algum contacto de uma revista, e em menos de 2 dias as fotos estampavam as capas de revistas e de alguns sites. Se eu tinha pensado algum dia em fazer uma coisa daquelas? Não. Mas, acho que quase ninguém mede as suas atitudes ou decisões quando quer fazer ciúmes ou se vingar de algo. Sério, vocês tinham de ver a cara do Damiano quando eu confirmei a minha presença no casamento e disse que o meu acompanhante era nada mais nada menos do que aquele menino que ele nunca viu com bons olhos.

Para comemorar a conclusão do nosso novo projeto, Damiano nos convidou para um jantar, em um dos restaurantes mais prestigiados de Roma. Aquela era claramente a oportunidade perfeita para eu 'apresentar' o Lorenzo a todos eles, mesmo que eles já o tivessem conhecido daquela vez em que visitamos o set de Baby. De uma certa forma, essa coisa toda de fingir um relacionamento estava a ser muito interessante tanto para mim como para ele, até porque toda a internet nos gostava de ver juntos e também porque isso de alguma forma estava a fortalecer a nossa amizade.

No calor de uma noite de primavera, eu e ele fomos de mão dada, caminhando até ao restaurante, que ficava a mais ou menos 5 minutos do sítio que eu tinha estacionado o meu carro. Ele, estava com uma calça azul-escura, uma camisa de botões branca e um blazer oversized. E eu, com um vestido preto curto, uma bota que me chegava ao joelho e um colar pequeno com uma cruz. São poucas as vezes que eu uso um vestido, por isso decido guardar essas vezes para momentos realmente 'importantes'. Chegamos no restaurante, e conseguia ver o meu reflexo e o dele no chão daquele espaço. Reparei que a cada degrau que subia das escadas, mais a mão do Lorenzo ficava suada, o que me deixou um pouco preocupada.

—O que foi? - disse eu, tentando o acalmar.

— Nada.... eu, eu não sei se consigo fazer isso.

— É óbvio que você consegue. Se em algum momento você estiver se sentindo desconfortável, pode apertar a minha coxa, ok?

— Combinado.

Ao acabarmos de subir aqueles degraus todos, reparei que todos os olhares naquele andar estavam concentrados em nós. Mais especificamente, na última mesa à direita, onde estavam sentados o Thomas, Leo, Ethan e o Damiano.

—Boa noite.

— Boa noite! - disse o Ethan um pouco espantado.

A expressão facial deles dizia tudo: estavam parcialmente chocados. Especialmente o Thomas, que é muito amigo da Alice, a melhor amiga do Lorenzo. O único que sabia que aquilo tudo era combinado era o Leo, que também nos ajudou na divulgação das fotos fake de paparazzi. Me sentia como se estivesse naqueles filmes bem clichês, e até estava gostando daquela sensação.

Na primeira parte do jantar, tudo estava relativamente normal, e o Lorenzo estava agindo muito naturalmente. É como ele me tinha dito no carro: "Nunca duvide das capacidades de um ator." Quando tinha chegado a sobremesa, ele apertou com vontade a minha coxa. Estava a tentar entender se aquilo também fazia parte do 'espetáculo', ou se era realmente aquele sinal de desconforto. Depois, o brilho dos seus olhos azuis se encontrou no meu olhar, e foi aí que eu me apercebi que era realmente um sinal. Discretamente, fui para a varanda e puxei ele pela mão.

— Então Lorenzo, como você se sente?

— Normal, só que... o Damiano está me olhando como se quisesse me dar um soco.

— Sabe, o Damiano é assim. Só dá valor ao que tem quando perde. Espera, ele está olhando.

— Ele quem?

— O DAMIANO!- disse, susurrando.- Lorenzo, me beija.

— Eu o quê?

— Me beija!

— Mas... você não quer isso, pois não?

— Não, mas tem de ser.

— Não tem de ser se você não quiser.

— Acredita, eu quero.

— Mas você disse ainda agora que não queria.

— Isso, não interessa agora Zuh. Imagina que você está lendo um roteiro, e tem uma cena de beijo entre as 2 personagens principais.

— Mas... nós somos as personagens principais?

— Para de fazer perguntas complicadas! Então imagina.

— Eu não sei se consigo fazer isso.

— Lorenzo, você é ATOR! E muito bom ator por sinal.

— Ok, let's do this.

Levemente tenso, ele me segurou pelos dois braços e me beijou, pressionando levemente os seus lábios contra os meus. Aí ele agarrou com uma mão o meu pescoço, e com a outra a minha cintura, e ele começou a aprofundar ainda mais o beijo, e eu também. Quando ele finalmente tirou os seus lábios dos meus, chegaram aos meus olhos um flash muito forte, vinda do andar de cima do restaurante. Sim, a gente estava sendo fotografados, aquele tempo todo, e eu não tinha percebido isso mais cedo porque estive de olhos fechados enquanto o beijei. Apreciei aquele beijo, por mais que tenha sido tudo completamente encenado.

Voltamos para a mesa, como se nada tivesse acontecido. Consegui perceber que Dami estava me olhando fixamente, mas eu nem tinha coragem suficiente para o olhar nos olhos. Depois de bebermos mais um pouco, saímos do restaurante, tendo apanhado um pouco de chuva durante o caminho. Enquanto os outros esperavam em uma área protegida da chuva, eu fui buscar o meu carro ao estacionamento, que ficava a uns minutes a pé do local. Quando entrei no estacionamento, comecei a ouvir passos de outra pessoa. Discretamente, olhei para trás, com medo que fosse algum stalker ou até mesmo um paparazzi. Mas não, era o Damiano.

— Oi, de novo. - disse ele, começando a andar na minha direção.

— Oi...- disse eu, tentando o evitar.

— Vic, espera. - disse ele, me segurando por um braço.

Quando ele me agarrou, voltei a olhar para a sua cara. Por uns momentos, pensava que ele iria me beijar. Tal como eu, ele tinha umas olheiras gigantes, e um rosto cansado. Há imenso tempo que eu estava evitando olhar ele nos olhos, porque já sei o que acontece depois.

— O que foi?

— Toma. - disse ele, me dando um convite vermelho. - Daqui a 5 dias será a minha despedida de solteiro, se você quiser ir....

— Ahh, ok.... Vou pensar no assunto.

-

oiiii

demorou para sair novos capítulos, não é mesmo?

grandes coisas irão acontecer nos próximos capítulos, por isso fiquem ligados!

tks for reading <3

mel.

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