Continuação...
Eu estou presa no meio do nada graças a essa criatura... "São apenas três dias, não três meses." Eba~ Isso é ridículo! Eu não gosto desse lugar! "Tudo o que resta a fazer é aproveitar!" Existe alguma coisa boa aqui? "Nosso noivo." Exatamente, nada! "Poderia ser pior, mas temos esse lugar para nos proteger da chuva." E aqui chove? "Eu não sei, no entanto pode proteger dos bichos selvagens." Eu vou morrer nas garras de um urso! "Sem exageros, no máximo vamos encontrar uma cobra como da última vez que fomos pro meio do nada com ele."
Eu tentei aceitar isso e não consegui, eu preciso ir pra casa! Eu não vim pro mundo para viver no meio de uma floresta! Não importa o quanto custar, eu quero voltar! Eu quero minha casa! Meu coração acelera com o contato de seus lábios contra os meus.
—Você é linda. – diz ele sorrindo enquanto se afasta.
—Você é horrível! O homem mais feio do mundo! – Isso é pouco! Depois eu acabo com você, agora eu tenho que procurar uma forma de sair daqui. "Não vou te ajudar a machucar ele!"
— E ainda está zangada, portanto pode me bater. Só peço que exclua meu rosto, eu gosto da minha cara. – Por que você é tão bobo... — Pode destruir todo meu corpo com essas unhas menos meu rosto, okay? – ele cobre sua face com as mãos. — Quando vai começar? Quer que eu sinta mais medo? Coelhinha, por favor faz logo! – ele afasta os dedos dos olhos. — Não vai me machucar? – faço que não com a cabeça.
—Mesmo que eu queira te estrangular, algo em mim me impede. – ele tira as mãos do rosto, está sorrindo. — Jungkook, se me levar pra casa agora, eu nunca mais faço o que fiz com você de novo! – Como eu não pensei nisso antes? É bem simples, porquê esse ser é besta!
—O que você fez comigo? – Significa que me perdoou por tudo o que fiz com você? "Ou está se fazendo de desentendido." Ele não tem inteligência. "Eu acredito que sim."
— Eu sei que inúmeras vezes te provoquei e não permiti que você pudesse ter o que sugeri... – Ele se aproxima de mim, posiciono minha mão em seu peito para o manter longe. — Prometo que toda vez que você quiser algo, quando você quiser, não importa a situação e até a qualquer hora! Eu vou fazer tudo o que você quiser! – Diga que nós estamos voltando neste exato momento para casa!
—Por que você acha que eu te trouxe? – Para me irritar! — Aqui você não tem poder algum, não conhece o lugar, mas eu sim! – Como? — E que garantia eu tenho que assim que chegarmos em casa você não vai mudar de ideia? – Aff, por que do nada você começou a pensar? — Minha noiva é muito imprevisível! Eu não posso arriscar. – Arriscar o que?
—Jeong-
—Shhii! Coelhinha, eu não posso deixar que você manipule minha mente, viemos aqui para você descansar essa sua mente maléfica, vai ser bom pra você, – ele me abraça. — Em breve sua vida pertencerá a mim e a minha estará em suas mãos também. – Por você ter me sequestrado isso parece uma ameaça e não uma demonstração de afeto. — Eu estou tão animado, e você? – Eu estou fazendo o certo em me casar com você? "É óbvio que sim."
—Você está estranho!
—É mesmo? – seguro o braço dele na qual está sobre mim.
—Você me trouxe contra minha vontade, – me desfaço de seu braço e me levanto. — Eu vo-
—Mesmo que meus métodos de trazer-lhe até aqui não pareçam certos, – Por que está se embrulhando com o cobertor? "Está triste porquê afastamos ele." Drama? — bem, pelo menos pra mim eu estava fazendo o que era certo. – sou capaz de decifrar o que ele murmura. — Se não for pedir muito poderia ficar quieta? – ele termina de se embrulhar. — Eu estou cansado e quero dormir, foi uma lon~ga viagem eu estive cuidando de você todo esse tempo... – Jungkook fecha os olhos.
— Quê?
— Meu arco-íris, existem muitas coisas que você pode fazer aqui! – Você não sabe o quanto me irrita tal frase, nós estamos literalmente no meio do nada! Não tenho nada pra fazer aqui!
—Me diz uma! – não tenho resposta mesmo aguardando pacientemente, ele não pode ter dormido tão rápido! "Ele está dormindo." Como ele pôde?
Então quer dizer que não vamos mais conversar sobre isso, e eu tenho que simplesmente aceitar a realidade proposta a mim porquê eu não sei como voltar pra casa e tem altas probabilidades de morte pois estamos no meio de uma floresta. "É só esperar ele acordar." Eu quero gritar como alguém tendo um ataque de raiva! " Você não está tendo algo tão grave assim, já que ele é adorável dormindo." Não! Ele vai ter o que merece!
Eu vou fazer um caldeirão de barro, vou encher ele de óleo e te jogar lá dentro para fritar! Fazerei questão de te mergulhar em farinha de trigo para ficar bonito, primeiro eu tenho que plantar trigo, colher e então moer até virar pó. "Onde vamos achar as sementes?!" Eu estou começando a acreditar que eu posso simplesmente as invocar... "Vamos trocar de roupa primeiro, as malas estão alí." Sim! Eu quero vestir algo ameaçador! Porque eu sou uma ameaça a vida humana! "Precisa cuidar da nossa também por tanto coma alguma coisa!" Isso pode esperar. "Não, se não comer, você vai morrer!" Não exagera.
[...] ⏰
Esse desgraçado eliminou todas as outras cores ... Tudo tem rosa e branco... "Isso tem azul." E rosa. "Nessa tem cinza!" E branco. Tanto faz, não importa quantas cores existam aqui, rosa e branco vão sobrepor elas... Se uma pessoa que conhece apenas a superfície das coisas nos visse andando juntos com certeza iria achar que ele é um gótico com fetiche por coisas fofas... Por que ele tinha que trazer somente preto para si? Que viesse com rosa também!
Onde ele escondeu meu celular? "Não sei, mas ele sabe." Se está confiscado ele deve ter trazido, onde estará? Eu mexi em tudo! "Menos nele." Verdade Jungkook gosta de carregar meu celular com ele! Fecho as portas do guarda-roupa e vou para a cama. Encaro o rosto do responsável pela minha frustração, respiro fundo tentando me manter calma, olho para a porta que continua aberta, caminho até ela para fechar, vejo uma figura se movimentando, um fantasma? "É uma pessoa, viva.."
—Estou a salvo! – Sem me dar conta a pessoa já está na minha frente. Quanto tempo eu fiquei olhando? — Por favor, entre! – E me ajude!
—Senhorita, – Okay, se apresente depois, me ajude. — perdão por incomodar, mas confundimos as garrafas de bebidas alcoólicas e trouxemos uma de champanhe envés de vinho e também vim lhe entregar isso. – recebo o envelope vermelho, o que será que tem aqui... Levanto minha cabeça voltando minha atenção a estranha.
—Localização, por favor me diz onde estamos? Eu não sei, mas você sabe, certo? – ela sorri.
—No resort-
—Estamos em um resort e não no fim do mundo? – Eu estou tão alegre com a descoberta! Eu cheguei a pensar que eu estava em uma ilha deserta com aquela criatura! E felizmente não é o caso!
—Sim, senhorita. – A pessoa deixa a garrafa de vinho sobre a cômoda e pega a de champanhe. — Deseja algo? – Você já me deu tudo!
—Nã- na verdade sim, se possível poderia me trazer suco de uva, uma colher, um fue, farinha de trigo, tinta comestível vermelha e azul, xarope de milho, uma tigela e uma rosquinha de chocolate? Obrigada! – ela parece confusa.
—Eu voltarei em breve. – Concordo com a cabeça sorrindo. Ao sair, a mulher fecha a porta.
O que é esse envelope? "Está direcionado a nosso noivo não podemos abrir." Como não? Eu sou a futura esposa é compreensível abrir! Ainda mais depois do que ele fez comigo, isso é nada! Abro o envelope e retiro o papel contido nele.
_"Não o vejo em milênios, por essa razão, acredito que tenho que aproveitar a oportunidade de tê-lo em meu alcance."_ – checo minhas unhas, "é o suficiente para desfigurar a cara da piruá." Se não sair sangue vai ser em vão! _"Seria um deleite conhecer sua encantadora noiva em pessoa."_ – Olha a vagabunda quer me matar! "Nós vamos acabar com ela primeiro!" _"Tenho o receio que não atenderá meu pedido."_ – Se já sabe por que ainda tentou? _"Mas ainda sim, quero acreditar que daria a alegria a seu amigo de tantos anos de encontrá-lo em pessoa em uma de suas refeições durante sua estádia."_ Oh~ é um convite para um jantar, aqui...
_"Jung Jaehyun"_ – quem? "Vamos esquecer o plano, não é uma mulher."
[...] Q.d.t. ⏰
Eu só preciso acabar isso e vou para casa, é uma pena que não vou ver ele acordar! "Nós podemos ficar." Eu não quero.
—Só mais esse pedacinho e pronto. – Sinto ele se mexer sob mim, ignoro e continuo pintando o pescoço dele. —Bem bonito... – Meu bebê abre os olhos, afasto a faca dele e sorrio para disfarçar o quão nervosa estou. — Teve bons sonhos, Coelhinho? – Ele segura meus punhos, em um piscar de olhos está por cima de mim. Escuto a tigela caindo no chão, como não quebrou?
—Por que você queria me matar? – Está sério demais...
—Eu não ia.. – ele usa mais força, acho que estou afundando no colchão... — Você está me machucando! – O olhar dele está tirando todo meu ar.
—Você cortou meu pescoço! – Normalmente quando você acorda é tão fofo, onde está aquele você?
—Você está sentindo dor? Não!
—Meu sangue tá na faca!
— Jungkook! Isso nem faca é! É só uma espátula de passar manteiga em pão! É ketchup com pigmento pra bolo e não sangue de verdade! – Seu olhar suaviza "Você errou os engredientes." Calada. — Meu coelhinho, costumava brincar comigo, agora é malvad-
—Sem drama, apenas eu tenho esse direito! – Suas mãos deixam meus pulsos e ele se põe sentado sobre mim. "Estamos presas."
— Egoísta. – abro minhas mãos e a faca cai no chão.
—Você não sabe o quanto eu posso ser egoísta! Principalmente com você! Eu quero você só pra mim!
—Eu não quero mais brincar com você! – cruzo os braços e viro o rosto.
—Tudo bem. – ele se levanta e vai pro banheiro. — Princesa! Você já pediu a comida, certo? – Em? Como ele sabe que eu comi? "Ele não sabe, não tem como saber."
—Não... – ele fecha a porta, "Okay, você está certa! Isso é estranho!" Momento perfeito pra fugir.
Me levanto da cama, pego um par de sapatos. Após me calçar ando calmamente para a saída, abro a porta cuidadosamente, escuto uma porta abrindo assim que coloco um pé do lado de fora, fecho meus olhos e respiro fundo.
—Aonde você está indo? – Pra casa!
—Lugar nenhum, estamos no fim do mundo, lembra? – sorrio inocentemente e me viro. — Para onde eu possivelmente poderia ir? – ele vem até mim.
—Eu vou com você, não quero você perdida. – É impossível eu ficar perdida por muito tempo, é bem fácil achar um alienígena rosa no meio do mato no escuro, já você...
—Como desejar, Senhor das trevas. – Por que você está nervoso do nada?
—Não, assim não, não me chame disso. – me interesso automaticamente.
—Por quê?~
—... – Minha curiosidade cresce com seu silêncio.
—Por qual motivo eu não posso te chamar de Senhor das trevas?
—Porque me lembra alguém que não existe! – cubro minha boca, mas acho que ele está me escutando rir.
—O nome do teu amigo imaginário era "Senhor das trevas"? – pergunto entre risos. — Tá vestido assim pra homenagear ele? – ele levanta o rosto, olhando pro lado de fora.
—Eu vou sozinho. – seguro seu braço o impedindo de ir.
—Ah! Bebê, não seja assim! Vamos brindar a seu amigo imaginário, eu já estou bêbada, mas pelo seu amigo que não existe eu posso tomar mais! – por ele continuar sem olhar para mim, a diferença em altura está evidente, eu quero um salto...
Vou para a cômoda e pego duas taças, a que eu usei para tomar suco, sinto a presença do meu noivo atrás de mim, me viro e ele pega a taça suja de suco da minha mão a encarando.
—Você está bêbada? – Concordo com a cabeça.
—Eu decidi me embebedar! – a confusão explicita em sua expressão me anima.
—Mas por quê?
—É o que os "adultos" fazem quando tem problemas! Ou até quando resolvem eles... Comemoram bebendo!
***