Meu Pedaço do Paraíso - Livro...

By RafaelyAlencar

1.2M 71.4K 3.3K

Luigi Montrezol Stalden, loiro, 1.92m, olhos azuis como o mar, um corpo que remete imediatamente ao pecado. E... More

Sinopse
Capitulo 1 - Luigi Stalden
Capitulo 2 Luigi Stalden
Capitulo 2 - Samantha Avelar
Capitulo 3 - Luigi Stalden
Capitulo 3 Samantha - Parte 1
Capitulo 3 - Samantha Avelar parte 2
Capítulo 4 - Luigi Stalden
Capitulo 5 - Samantha Avelar
Capitulo 6 - Luigi Stalden
Capitulo 7 - Samantha Avelar
Capitulo 8 - Luigi Stalden
Capitulo 9 - Samantha Avelar
Capitulo 10 Luigi Stalden
Capitulo 11 - Samantha Avelar
Capitulo 11 - Luigi Stalden
Capitulo 12 - Samantha Avelar
Capitulo 13 - Luigi Stalden
Capitulo 14 - Samantha Avelar
Capitulo 15 - Luigi Stalden
Capitulo 16 - Samantha Avelar
Capitulo 17 Luigi Stalden
Capitulo 18 Samantha Avelar
Capitulo 18 Samantha - Parte 2
Capitulo 19 - Luigi Stalden
Capitulo 20 Luigi Stalden
Capitulo 20 - Samantha Avelar
Capitulo 21 - Luigi Stalden
Capitulo 22 - Samantha Avelar
Capitulo 23 - Luigi Stalden
Capítulo 24 - Samantha Avelar
Capitulo 24 Samantha - Parte 2
Capitulo 25 - Luigi Stalden
Capitulo 26 - Samantha Avelar
Capitulo 27 - Luigi Stalden
Capitulo 28 - Samantha Avelar
Capitulo 29 - Luigi Stalden
Epílogo
Aviso

Capitulo 25 - Luigi Stalden Parte 2

30.8K 1.6K 113
By RafaelyAlencar





Quando acordei na manhã seguinte com a luz do sol entrando por uma fresta da cortina e iluminando o rosto da Samantha ao meu lado.

Ela dormia tranquila e parecia estar tendo um bom sonho. Seu rosto estava calmo, e ela respirava com tranquilidade.

Por falar nisso já fazia algum tempo que ela tinha aqueles pesadelos horríveis que a atormentava, e isso me deixava tão mais tranquilo.

Observá-la era sempre uma atividade para lá de compensadora. Ela é linda, uma mulher surpreendente, de personalidade forte e marcante, sinceramente não tinha como eu não me sentir completo perto dela, e eu precisa de Samantha para sempre ao meu lado, o que me levava para o passo que eu estava muito próximo de dar e para isso, eu precisava de um item fundamental: O anel.

Eu já sabia mais ou menos o modelo que deseja, tinha que ser uma coisa clássica, mas não podia ser ostensivo. Tinha que ser de platina, ou ouro branco, enfim, eu já sabia, a única coisa que ainda me deixava inquieto era com relação ao tamanho, como comprar se eu não tenho o tamanho certo?

Olho em volta, e vejo a porta do closet entreaberta, e... Claro, ontem mesmo Sam estava com anéis, ela deve ter guardado dentro da sua valise. Pronto estava resolvido, era só dar um jeito de pegar emprestado um dos seus anéis.

Como ela é linda!

Sorrio mais uma vez extasiado com a beleza dessa mulher.

Aos poucos ela abre os olhos, deve ter se sentido sendo observada, e quando ele se fixa em mim seu sorriso se abre de vez. Ela então se espreguiça feito uma gata charmosa.

- Quer dizer então que não era um sonho? - Ela coloca a mão em meu peito.

- Eu não sei, me diga com o que sonhava, assim eu terei o máximo prazer em responder a sua pergunta.

Ela sorri mais uma vez.

- Eu sonhava que eu estava em uma linda casa na Itália com o deus do sexo e dos prazeres múltiplos, ele tinha me escolhido, eu, uma simples mortal, para ser sua mulher, sua única mulher.

Sorri com o seu sonho, ela tinha chegado bem perto da verdade quando se tratava de eu a ter escolhido para ser minha, mas quanto ao deus, bom essa parte eu tenho que relacionar isso ao fato de termos acabado de voltar da Grécia.

- Com certeza você é a única mulher que eu poderia escolher, no mais, tenho que te falar que você só pode estar ainda sendo influenciada pelos dias que ficamos na Grécia.

- Não compartilho da sua opinião sr. Luigi deus do Sexo e Orgasmos Múltiplos Montrezol Stalden.

É, a nossa noite foi mesmo surpreendente.

Puxo ela para junto do meu peito, dando risada.

- Está certo mia dea.

- Hum, está vendo só, desde quando estamos juntos você me chama de minha deusa.

- Verdade. Você é mia dea.

Sinto ela sorrir encostada no meu peito.

- E então querido o que vamos fazer hoje?

- Bom eu tenho que ir na Stalden, gostaria que você fosse comigo, tenho algumas pessoas que eu gostaria de te apresentar.

- Claro, adoraria.

Depois de um banho, nos trocamos e tomamos o café da manhã com a minha mãe, já estávamos quase de saída quando a Mel desceu as escadas correndo ao nosso encontro.

- Vocês estão indo para a Stalden agora?

- Sim Mel, porque?

- Bom Lui, será que você se importaria de emprestar a Sam para um programinha de meninas hoje mais tarde?

Não sei porque mas senti uma conspiração nisso. Olho para ela levantando a sobrancelha esquerda, algo que já me é típico quando não estou concordando com alguma coisa.

- Melyne, você andou falando com o Lucca não andou?

Ela faz um bico e abaixa a cabeça tentando inutilmente esconder o sorriso que se forma em seus lábios.

- Sim, ele me ligou. Mas Lui, eu queria mesmo sair com a Samantha e a mamma, fazer umas compras, sei lá, sair um pouco, trabalhei tanto nos últimos dias, acho que mereço a companhia da Sam. Há vamos lá Lui, é só por algumas horas.

Ela me olha com aquela cara de criança que quer um brinquedo novo. Samantha que escuta a tudo em silêncio se vira para mim.

- Posso saber o que está acontecendo?

- Claro meu amor, é que ontem o Lucca me chamou para sair e encontrar com os nossos amigos, mas eu disse que eu não ia deixá-la sozinha, então eu acho que ele ligou para a Mel para dar um jeito nisso.

Samantha sorri.

- Há então é isso? Bom, Mel e Karen podem se preparar, vamos ter uma tarde e começo de noite só de meninas.

Minha irmã e Melyne se olham e sorriem uma para outra, e logo ouço minha mãe falar.

- Vocês vão para a Stalden, mas que horas vocês pretendem voltar para casa Lui?

Já imagino os planos da minha mãe.

- Mamma podemos voltar mais cedo, eu trago a Samantha para casa no começo da tarde, pode ser?

Ela sorri e sei que ela gostou.

- Sim querido. Podemos dar um passeio pela Via Monte Napoleone fazer umas compras, depois fazemos uma visita a Triennale, o museu de arte contemporânea e mais tarde, na hora do jantar, levamos a Sam para experimentar risoto à milanesa, o verdadeiro prato típico da cidade, tenho certeza que ela vai adorar.

Olho para a Samantha que parece estar se divertindo com a situação.

- Puxa, vejo que a senhora já fez toda a programação, mas posso contar que vocês a devolveram para mim ao final da noite não é mesmo?

Mel que assistia a tudo quieta até então se vira para mim.

- Não sem antes levá-la ao show de striper masculino.

- Melyne Montrezol Stalden, esses são modos? - Minha mãe repreende Mel.

Mel sorri e abraça a minha mãe.

- Calma mamma é brincadeira. Só para provocar o Lui.

Ela balança a cabeça.

- Mel, você não tem jeito. - Ela sorri. - Até mais tarde bambinos. - Ela sai em direção a cozinha.

- Vamos querida, até mais tarde pirralha.

Ouço Mel gritar antes que eu feche a porta.

- Velhos costumes não mudam jamais, não é mesmo grandão?

Eu e Samantha acabamos sorrindo.

ᔟᔟᔟᔟ

Impossível não ficar admirando Samantha enquanto ela observa tudo ao chegarmos a Stalden.

- Isso aqui é bem diferente que o nosso prédio na Flórida. - ela contempla tudo a sua volta - Tudo bem, aqui é a matriz, tinha mesmo que ser diferente.

- Você acha diferente? - olho em volta e me chama a atenção os arcos tão tradicionais que só tem aqui no nosso prédio. - É, talvez tenha razão, meu pai escolheu a dedo esse prédio.

- Olha só tudo isso. - Sam se impressiona com o tamanho do pé direito, com a arquitetura e até os móveis.

No saguão grandes colunas sustentam o teto com um lindo e clássico lustre de cristal pendurado no centro, o piso todo é de mármore nero marquina, do lado direito tem um grande balcão onde fica as nossas recepcionistas. Do lado esquerdo algumas plantas ornamentais e uma porta que leva ao setor onde está instalado o nosso equipamento de segurança, com as telas que mostravam imagens de todas as câmeras instaladas por todo o prédio, nessa sala sempre tem dois seguranças que olham tudo minuciosamente. A frente três elevadores, um exclusivo para a diretoria.

Pegamos o elevador privativo, e Samantha permaneceu em silêncio, talvez absorvendo tudo que viu até agora. Quando as portas se abriram no último andar Samantha me olhou, senti uma certa expectativa em seus olhos, talvez por conta pelo o que mais estava por vir. Claro que ela estava curiosa, mas também estava tensa, fora de sua zona de conforto.

Stalden Flórida era a sua casa. Ela conhecia tudo como a palma de sua mão, o que não era o caso aqui em Milão.

- Relaxe Sam, aqui também é Stalden, é tudo ligado, e além disso você está comigo.

Tudo ali para ela era um desafio novo, isso porque ela nem se dava conta que eu a pediria em casamento e se ela aceitasse, ali seria seu local de trabalho em um futuro bem próximo. Segurei firme em sua cintura para lhe transmitir a segurança que ela precisava.

- Talvez seja esse o problema, se eu estivesse aqui para um trabalho eventual, ou até mesmo se fosse uma transferência, de repente eu não me sentiria tão... - Sam olha para Antonella que a verifica com olhos bisbilhoteiros de cima a baixo - Observada?

Ia contestar o que ela tinha falado, mas a perspectiva mudou depois que senti o desconforto de Samantha sob o olhar da minha secretária.

Samantha olha para mim e eu imediatamente entro em modo protetório. Seguro a mão de Samantha. - Vamos querida.

Ao chegar perto da mesa de Antonella eu digo - Bom dia Antonella. Poderia vir a minha sala por favor?

Tenho certeza de que se pudesse, Antonella me fuzilaria agora mesmo. O olhar que ela me lança é de pura raiva. A algum tempo atrás, eu acabei saindo com ela umas duas vezes, transamos e foi só, nunca tive a intenção de ter um relacionamento sério com a minha secretária. Foram somente duas noites de sexo e nada mais.

Isso foi em uma época em que eu não estava nem aí para nada, eu queria mesmo era curtir a minha vida. Sair com quantas mulheres eu quisesse, claro que sempre tinha um certo padrão: Mulheres lindas e com certa classe, mas no fundo mesmo nenhuma com atributos suficientes para que eu parasse e pensasse nelas por mais tempo que uma semana.

Isso aconteceu até que eu fui para a Flórida e conheci a mulher da minha vida.

Samantha!

Entramos em minha sala, olhei tudo em volta, mas fazia tanto tempo que eu estive ali pela última vez, que tudo me parecia meio estranho.

- Como está as coisas por aqui Antonella?

Só soltei a mão de Sam para puxar a cadeira e fazê-la se sentar.

Percebi então que Antonella ainda encarava Samantha, que por sinal também a olhava, é claro. Infelizmente Sam já tinha escutado falar da minha secretária e sabia que dormimos juntos.

- Está tudo certo Luigi, - ela olha para mim - quer dizer, tem alguns documentos para você assinar, algumas respostas que precisamos dar a alguns fornecedores e que dependem do seu aval e também o dr. Antonio Colinon, ele quer uma reunião com você para fechar o contrato de venda daquele hotel na Espanha.

Ótimo, era muito bom trabalhar com pessoas competentes e o dr. Colinon, com certeza era uma delas.

- Ok Antonella, marque uma reunião para amanhã com ele, assim posso dar mais atenção para isso, hoje o dia vai estar corrido. - olho para Samantha - Vou mostrar as instalações da Stalden Matriz para a minha namorada e diretora financeira da Stalden da Flórida. Por falar nisso, Sam, - falo sem muito interesse enquanto me sento, e mexo em alguns papéis em cima da mesa - essa é Antonella.

Samantha balança a cabeça. Seu olhar é de puro, como posso dizer... Reconhecimento de terreno?

Acho que ela deve estar formando a sua opinião sobre a atual situação do meu relacionamento com a minha secretária.

- Bom dia Antonella. - Samantha é educada.

- Bom dia Samantha.

- Como eu disse Antonella, vou dar uma volta com Samantha pela Stalden, daqui a pouco, e eu volto para assinar os documentos depois.

- Sim Luigi, e é... - Ela faz uma pausa e parece pensar no que vai dizer. - Sua... - ela parece ter dificuldade para falar a palavra. - Namorada, vai ficar aqui por muito tempo, devo preparar uma sala para ela trabalhar?

Pode parecer que ela está querendo ser eficiente, mas eu sei que Antonella já está se metendo onde não foi chamada, me lembro da merda toda que a Susan me fez passar, então decido que já está mais do que na hora de colocar alguns limites.

- Não Antonella, eu e Samantha vamos ficar por essa semana, então vai ficar comigo, aqui, na minha sala. - Claro que depois de nos casar, se quisesse é claro, ela viria trabalhar comigo, daí então teríamos que escolher uma sala para ela, de preferência do lado da minha.

- Tudo bem Luigi. - Antonella me responde, mas sorprendentemente ela continua em italiano - Dobbiamo parlare di Luigi, cosa sta succedendo? Perché hai portato questa donna qui?

Olho para Samantha e ela se levanta. - Eu falo italiano Antonella. Sou fluente na língua que move a empresa que eu trabalho. Quanto ao que eu estou fazendo aqui? - Samantha da dois passos na direção dela - Estou aqui como diretora da Stalden Flórida e também como namorada de Luigi, acho que você está tendo dificuldade para aceitar essa última parte.

Samantha anda devagar na minha direção, ao chegar à minha frente, coloca a mão em meu peito e da um leve beijo em minha boca. - Namorada, você entendeu agora?

Sorrio, e busco a sua boca para mais um beijo.

- Vamos minha dea. Quero te mostrar tudo. - Deixei ela Antonella na minha sala e saí levando Samantha comigo.

Quando entramos no elevador Sam se vira para mim.

- Então sr. Stalden, está é Antonella, mais uma das suas conquistas que eu vou ter que me preocupar?

Olho para ela e sorrio por conta do tom de ciúme que noto em sua voz.

- Nada de preocupações meu amor, como sabe, eu realmente eu sai com a Antonella umas duas vezes, mas nada do que isso.

Samantha leva as mãos até o meu peito por baixo do paletó.

- Hum certo, vamos ver então até onde vai aquele olhar dela para cima de você.

Seguro em seu rosto e levo a sua boca gostosa e carnuda de encontro a minha, dou um beijo nela que corresponde com intensidade.

- Só tenho você na minha vida Samantha Avelar, não quero e nem preciso de mais ninguém.

As portas do elevador deslizam e nós saímos.

Passo a maior parte da manhã apresentando a Sam para os diretores e gerentes dos setores. Eles se mostram receptivos a ela, alguns até perguntam se ela vai se transferir para a Stalden Itália, mas ela sempre responde educadamente que isso ainda não faz parte dos planos dela.

Isso me deixa um pouco inquieto e inseguro, talvez ela não aceite se casar comigo, pois se o fizer, terá que se mudar, e com isso ficar mais longe de seus pais e do seu irmão. Não gosto da sensação de desconforto que esse pensamento me dá, então trato logo de não pensar mais nisso.

Depois saímos para um almoço rápido. Samantha parece encantada com tudo que vê, ela nunca tinha viajado para a Itália então tudo é novidade para ela. Ver a sua cara de admiração pela primeira visita, me satisfaz.

Ao voltarmos para a Stalden, eu assino alguns documentos. Samantha sentada em uma cadeira a minha frente, lê e responde a alguns emails da Flórida.

Lucca me liga, e eu então marco com ele de nos encontrarmos no bar de sempre para um Happy hour, ele disse que já falou também com os caras e está tudo certo.

- O hotel Stalden fica muito longe daqui? - Samantha me pergunta depois que eu desligo o celular.

- A apenas alguns quilômetros. Faço questão de levar você lá amanhã para conhecer.

- Eu quero muito. Foi lá que tudo começou não é mesmo?

- Sim, foi lá onde tudo começou, onde o sonho do meu pai se tornou realidade.

Estranho como de repente eu quero que Samantha faça parte de tudo a minha volta, das coisas mais corriqueiras até aquela que fazer questão de verdade. Talvez assim ela se dê conta do quanto de verdade é importante para mim.

No começo da tarde eu a levo para casa. Após um banho rápido e de trocar de roupa, ela já está pronta e linda para sair com a minha mãe e a Mel. O que de certa forma irá me deixar livre para sair em busca do anel de noivado que eu quero comprar para ela.

Tento imaginar o que Sam irá falar, se vai me dizer sim, ou se simplesmente vai levar em consideração o seu "distanciamento" dos amigos e da família. E é quando a perspectiva bate de encontro a uma resposta ruim, que eu simplesmente balanço a cabeça para apagar esse pensamento torturante.

Espero elas saírem de casa, assim vou ter um tempo para pegar o anel. Abro a sua valise e dentro tem uma necessaire, onde seus anéis estão devidamente presos em um mosquetão.

Estudo aquela forma de guardar os anéis. Interessante e prático.

Entro no meu carro, e é bom dirigi-lo especificamente. Minha Ferrari 458, foi um sonho conquistado portanto tenho carinho por ela.

Fiz questão de ir diretamente para o lado contrário de onde elas estavam. E ainda bem que deu tão certo. Uma das joalherias mais conceituadas estava para o lado certo.

A moça que me atendeu me deu todas as dicas que eu precisava, e fiquei realmente feliz com a minha aquisição. Eu tinha comprado um anel com uma faixa de brilhantes em cravação Channel clássico de seis garras, que segura um magnífico brilhante.

Com uma empolgação surreal, eu guardei aquela caixinha azul com laço branco dentro do porta luvas, e fui ao encontro dos meu amigos no Lounge, na área dos canais. Quando cheguei já estavam todos lá.

Cumprimentei a todos, Lucca, Enzo, Lorenzo, Bruno, Gianni, Alessandro e Alberto.

- E ai Luigi, pensamos que não iria mais voltar da Flórida cara, porque tanta demora por lá. - Alberto é o primeiro a me dar um abraço.

Que engraçado, como se eles já não soubessem, como se o Luca já não tivesse feito o relatório.

- Estava trabalhando, aliás, alguém tem que fazer isso nessa nossa turma não é mesmo? - Respondo provocando-os.

Nilo, o nosso garçom de sempre chega para anotar o meu pedido.

- Nilo, como anda as coisas por aqui? Esses caras estão te dando muito trabalho?

- Não senhor Luigi, eles são pessoas legais.

Olho para os meus amigos, franzo as sobrancelhas e balanço a cabeça. - Hum, está certo, não vou falar o contrário. Traz uma cerveja para mim por favor.

- Claro, só um momento. - ele se retira.

- Essa é boa. Luigi tomando cerveja, essa é nova. - Enzo brinca.

- Faz tempo que não bebo uma cerveja, além do mais estou de folga até amanhã cedo.

- Por falar nisso, esse papo de de não trabalhar é sacanagem, eu tenho trabalhado pra caramba nos últimos tempos.parar cara, ajudo a manter a ordem nessa nossa cidade ok? - Lucca responde.

- Uh um grande protetor. Super Homem. - Caímos todos na risada.

Me perguntaram como andava as coisas tanto na Flórida quanto na Grécia, disse-lhes que ia tudo muito bem, as coisas não podiam estar melhores. Mas não disse nada sobre Samantha, queria ver até quando eles iam se aguentar sem falar nada.

Se eles queriam tirar sarro de mim, então que vinhe-se, mais eu não iria dar armas para eles.

Todos eles tinham sido convidados e confirmaram presença na inauguração do Grécia'S Resort. Seria ótimo ter todos os meus amigos lá comigo.

Alberto me perguntou como eu estava sem o meu pai. Ele sempre foi o mais sério, direto e preocupado de todos nós, sempre dizíamos que ele era a nossa voz da consciência.

- Agora posso falar que está tudo bem, embora o meu pai ainda me faça muito falta, e eu não acredito que um dia vá parar de fazer. As vezes sinto como se fosse um machucado inflamado que fica latejando e te mostrando que está ali, e em outras vezes eu só sinto como se ele estivesse sorrindo e me acalmando, dizendo lá do jeito dele, que tudo está bem.

Lembrar do meu papà, me fazia bem, mas ao mesmo tempo me dava uma certa angústia.

Conversamos mais um pouco todos contavam algumas coisas que passaram enquanto eu estava fora. Estávamos na terceira rodada de cerveja e aperitivos.

Comíamos e bebíamos, todos eles me olhavam e sorriam um para o outro, sabia que a hora da encheção de saco estava próxima.

Claro que tudo tinha que começar pelo Alessandro. Ele me observava com um sorriso presunçoso e foi no momento que o meu celular tocou e eu o tirei do bolso interno do paletó e Ale viu a foto da Sam, que eu tinha tirado enquanto ela sorria para mim, que as gargalhadas começaram de uma vez.

Atendi mesmo com toda a bagunça deles.

- Oi meu amor. - Eles se olhavam tentando segurar o riso, mas fracassando é claro.

- Oi querido, só liguei para te avisar que já estamos na sua casa, chegamos a meia hora atrás eu acho.

- Que bom mia dea, espero que tenha gostado do passeio.

Ouço ela sorrir. - Sim foi maravilhoso. Conheci lugares lindos.

- Ótimo querida, daqui a pouco eu vou para casa. - Lucca tenta puxar o celular da minha mão até que consegue. Então eu ouço ele falar:

- Nem pensar Samantha, você já teve o meu amigo por tempo demais, agora está na hora de deixá-lo um pouco com os bons e velhos amigos.

- ...

- Pode deixar bella donna " bela mulher", eu cuido dele para você. Prometo te devolver ele inteirinho.

- ...

- Bacio " beijo" Samantha. - Então ele me devolve o celular.

- Oi querida. Não ligue para o que ele fala, daqui a pouco eu vou para casa. - Olho para Luca que sorri e leva copo de cerveja a boca.

- Luigi, eu liguei para avisar que chegamos e também claro porque estou sentindo a sua falta, você me acostumou mal, sempre perto de você, sentindo o seu cheiro.

- Então eu fiz certo, fiz o que tinha que fazer. - Sorrio e olho para o idiota do Lorenzo que finge estar tocando violino enquanto Gianni e o Bruno fazem coraçãozinho com as mãos. - Cambada de otários.

- Concordo que fez tudo certo, me deixou viciada em você. - Sinto vontade de deixar esse monte de homem aqui e ir embora agora mesmo - Só mais uma coisa querido, depois eu deixo você para os seus amigos.

- Sim Sam, pode falar, quem liga para eles? - Samantha sorri.

- Bem... não precisa se apressar mas, se quer saber, huuum... eu estou deitada na sua cama, com uma calcinha bem pequena e uma camisola vermelha transparente que eu comprei na Grécia, e que você ainda não conhece.

Porra, meu pau fica duro na hora, sinto-o latejar até doer. Ainda bem que eu estou sentado porque se não minha ereção ia ser evidente.

- Me de meia hora meu amor e eu estou chegando. - Mais uma vez ouço seu sorriso.

- Meia hora contando a partir de agora, amor. Estou ansiosa.

Desligo o celular e tem sobre mim, sete pares de olhos.

- Onde você pensa que vai Luigi Stalden? - Alberto me pergunta.

- Vou para a minha casa, mais especificamente para o meu quarto, e sendo mais mais específico ainda, para a minha cama, onde a mais bela mulher que eu já conheci, está a minha espera.

- Há eu sabia que ele ia fugir galera. - Bruno fala.

Enzo sorri. - Cara fala sério, eu deveria era ter apostado sua Ferrari, e não uma caixa qualquer de uísque.

- Caixa qualquer de uísque? Ótimo então eu não preciso pagá-la. - Falo e depois bebo o restante da minha cerveja.

- Vai pagar sim, mas como sou um amigo legal, eu vou dividir com todos vocês. E vai ser na sua despedida de solteiro Luigi. - Olho para o Lucca, será que ele tinha aberto aquela boca grande dele? Luca balança a cabeça adivinhando meus pensamentos e negando.

- Que despedida de solteiro? Eu só estou namorando, só isso.

Bruno que só ouvia a tudo com um sorriso na boca se virou para mim.

- Lui, para cara, tá escrito na sua testa, só ainda não sei quando vai ser.

Caímos todos na risada.

- Vou pedi-la em casamento ainda essa semana. - Confesso, aliás não tem porque esconder todos eles são meus amigos e querem o meu bem.

Eles começaram a bater na mesa, assobiar, gritar...

- Há eu sabia...

- Que droga cara, se você vai se casar é porque tá tudo perdido mesmo. - Lorenzo grita por cima dos gritos e aplausos dos outros, todos no bar agora nos observam.

Me dão batidinhas nas costas e bagunçam o meu cabelo.

- Só para saber, você não está pensando em ir embora para a Flórida não né? - Alberto me pergunta.

- Não estou, nem posso, tudo está aqui, a empresa, minha mãe, enfim eu não tenho como ir morar na Flórida. Vou pedir a Samantha em casamento e depois convencê-la a se mudar para cá.

- O que não vai ser nada difícil, a Samantha está apaixonada por ele. - Lucca solta essa e coloca uma azeitona na boca.

- Como assim Lucca, como você sabe? - Gianni pergunta.

- Eu fui até a casa dele ontem e adivinhem...

A conversa continua por mais uns vinte minutos, até que eu consigo sair. Claro que eles reclamaram mas eu prometi que iria me encontrar com eles de novo em breve.

Cheguei em casa passava um pouco mais da 23:25 hrs, encontrei com a Mel que saia da cozinha com uma taça de sorvete e chantilly.

Pelo jeito ela ainda estava mal, levando em consideração o tamanho da taça, o que me deixava sem graça, porque eu estava tão feliz e ela tão triste.

- Oi Mel. - A cumprimentei dando um beijo em sua cabeça.

- Oi Lui, a Sam já começou a fazer milagres pelo que vejo. - Ela fala e depois coloca uma colher enorme de sorvete na boca.

- Como assim Melyne?

Ela olha em seu relógio de pulso. - São pouco mai de 23: 25, e você em casa, bom essa hora você estaria saindo daqui.

Verdade, esse seria o padrão.

- É acho que você está certa, mas é que agora o que eu quero está aqui dentro de casa Mel. Não tenho porque ficar na rua. Boa noite.- Dou outro beijo em sua cabeça e subo os degraus de dois em dois.

Abro a porta devagar, a luminária acesa em cima da mesa de cabeceira ilumina o quarto, Samantha acabou caindo no sono, em cima da sua barriga o livro que ela lia para se manter acordada. Sem fazer barulho eu entrei retirei o livro o fechei e coloquei em cima da mesa, fui direto para o banheiro de forma alguma eu ia chegar perto dela com aquele cheiro horrível de cerveja.

Entrei no banheiro tirei a roupa, liguei a ducha em uma temperatura agradável, estava tomando banho de costas e com os olhos fechados por causa do shampoo.

Ouço a porta do banheiro se abrir devagar. Depois uma música bem baixinha começa o tocar, não a reconheço de imediato, só identifico a voz da Beyoncé, as portas duplas do box se abrem e eu então sinto os braços da Samantha em volta do meu peito me abraçando. Seguro as mão dela e a levo a boca dando um beijo em sua palma. Me viro devagar para olhar para ela.

Samantha está com os cabelos soltos e caídos pelos ombros, sua camisola vermelha e comprida, com detalhes nos seios é completamente transparente já começa a se molhar, lhe dando um visual ainda mais sensual e mágico.

- Posso te acompanhar? - Ela passa a língua pelos lábios para recuperar as gostas de água que caíram sobre a sua boca, num movimento que me deixa completamente alerta.

- Você está tão linda meu amor. - Puxo ela para mim e como resposta eu a beijo, primeiro eu passo a língua ao redor dos seus lábios volumosos e então sem qualquer aviso eu invado a boca dela com a minha língua, em um beijo cheio de desejo, seguro a nuca dela por debaixo dos cabelos, puxando ela para cada vez mais junto de mim, sem dar espaço nenhum entre nós.

As mãos dela deslizaram pelas minhas costas molhadas de maneira possessiva e urgente me arranhando, nossos beijos famintos um do outro, busquei o seu seio, seus mamilos estavam duros e pontudos. Abaixei as alças da camisola e elas desceram até o seu ombro, deixando os seus lindos seios agora totalmente à mostra para o meu puro deleite. Eu me abaixei e levei um a boca, alternando força, lambidas e pequenas mordidas.

Samantha jogou a cabeça para trás em sinal de total entrega. Passei as mãos nas laterais dos seus braços, cintura, quadril e pernas, retirando a sua camisola que se enrolou em seu corpo até cair no chão.

Sua minuscula calcinha vermelha deixou de ser um empecilho assim que eu agarrei com as duas mãos a lateral fina dela e a puxei, rasgando-a. Ela sorri e acaba de desce-la pelas pernas.

Sua mão passeou pelo meu peito e depois mais abaixo até agarrar o meu pau em sua mão. Ela começou primeiro me masturbando, sua mão subindo e descendo, sua boca grudada na minha, nossas línguas em uma dança completamente sensual.

Quando ela abriu os olhos eu pude ver o seu desejo, que com certeza eu também estava sentindo. Devagar ela foi se abaixando até ficar na altura exata do meu membro. Ela então o segurou com as duas mãos, passou a língua na ponta girando-a por toda a cabeça do meu pau. A sensação era maravilhosa.

Ela então começou a enfiar até onde conseguia dentro da sua boca gulosa. Ela suga, passa a língua e lambe. Seus movimentos são sincronizados para me dar o máximo de prazer.

Eu segurei nas paredes laterais para me dar apoio. Senti que eu não conseguiria segurar por muito tempo, estava próximo de gozar.

- Sam, querida, eu vou gozar e vai ser na sua boca se você não parar. - Eu falo com certa dificuldade.

Sinto ela sorrir com o meu pau dentro da sua boca, mas ela não o solta, ao contrário suas investidas são ainda maiores e mais forte. Assim só mais alguns movimentos são o suficientes para me fazer gozar intensamente dentro da boca dela.

Devagar ela se levanta e me olha. Busco a sua boca mais uma vez e lhe dou um beijo. Ela divide comigo o meu gosto em sua boca. Seguro as mãos dela e devagar vou levando-a em direção a parede, sem soltar nem por um segundo nossas bocas.

Quando eu a sinto encostar na parede eu levanto as mãos dela acima de sua cabeça.

- Samantha, que poder é esse que você tem sobre mim? - Beijo o pescoço exposto dela, sua respiração ofegante me mostra o quanto ela está excitada.

- Agora é a minha vez, feche os olhos e vire-se- Os olhos dela em chamas se fecham devagar então ela se vira ficando de frente para a parede.

- Fica quietinha agora e só sinta que o seu prazer está em minhas mãos e na minha boca.

Ela suspira. Pego o sabonete líquido e esparramo nas minhas mãos, começo pelos seus ombros, suas costas, sua cintura, chego a sua bunda que se retrai e arrepia com o meu toque.

Passo a mão por trás na sua coxa macia, depois no meio delas encontro a sua fenda quente e molhada, não pela água mas pelo líquido da sua excitação. Mais uma vez ouço ela puxar forte a respiração.

Seu rosto de lado encostado no revestimento gelado do banheiro me dão o visão de seu perfil. Seus olhos ainda estão fechados, enfiei os dedos em seu buraquinho quente, ela se contorceu e se empinou mais para mim. Encostei nela a minha ereção que para falar a verdade já estava a toda de novo como um jovem garoto que está com os hormônios a flor da pele.

Vejo seus lábios se abrirem, buscando ar. Ela se empina ainda mais buscando o meu pau.

- Agora não meu amor, primeiro quero tê-la em minha mão e depois em minha boca. Viri-se Samantha.

Ela se vira devagar ficando mais uma vez de frente para mim. Beijo seus lábios e vou descendo as mãos ainda cheia de sabonete pelo corpo dela, pescoço, seu colo macio, seu seio, seu abdome até chegar a sua pélvis completamente lisa e macia.

Devagar mas com um movimento intenso eu enfio dois dedos dentro dela. Ela coloca as mãos para trás, parece buscar algum lugar para se segurar.

É tão lindo e gratificante prestar atenção aos mínimos movimentos dela, ela me diz tanto através deles.

Estímulo seu buraquinho entrando e saindo com os dedos.

- Há Luigi, por favor...

- Ainda não querida. - Retiro a mangueira de inox do chuveirinho o abro, os olhos dela se arregalam na expectativa por já saber o que eu vou fazer. Então eu o coloco entre as suas pernas, retirando com a água o sabonete e também a massageando. Percebo que toda a espuma se foi, sorrio para ela, fecho a ducha, seguro a sua mão e a levo a boca e lhe dou um beijo.

- Vem comigo meu amor, quero saboreá-la, mas na cama vamos ficar mais a vontade.

Ela leva a mão para pegar a toalha, mas eu a seguro. - Não querida eu quero você assim. - Ela me olha.

- Mas...

- Vem Samantha. - Seguro a mão dela e a levo para a cama. É exatamente assim que eu a quero ainda molhada do banho. Eu a deito na cama e então mais uma vez eu começo pelos beijos em seu corpo.

Quando alcanço o seu sexo eu abro seus grandes lábios com a mão e sem esperar eu coloco a minha língua em seu clítoris inchado. Suas mãos seguram firmes o lençol, ela levanta o quadril e me da mais acesso, então eu enfio a língua em seu buraquinho sugando de dentro dele o seu líquido gostoso.

Olho para cima e a vejo com os olhos fechados e seus dentes comprimindo seu lábio inferior na intenção de ter seus gemidos mais altos abafados.

- Luigi, eu preciso de você dentro de mim, por favor... - Sua voz suplicante faz com que eu não aguente mais. Devagar eu me levanto, me coloco entre as suas pernas, meu pau fica tão perto da entrada que ele não precisa de convite, logo já me sinto dentro dela.

Nossa ela é tão apertada, tão gostosa e macia.

- Há Luigi, mais forte agora. - Ela sussurrou ao meu ouvido.

Então o desejo que já era vivo dentro de mim, explodiu e eu comecei a penetra-la forte e fundo.

Nos abraçamos em uma busca pelo prazer um do outro. Senti ela apertando o meu pau dentro dela, ela ia gozar e eu queria acompanha-la, então eu dei uma estocada funda.

Ela gozou se contorcendo e gemendo baixinho em meu pescoço. Logo depois eu gozei soltando dentro dela o meu líquido.

Samantha estava deitada em meu peito, nossa respiração agora voltava a se normalizar. Ela está tão linda, os cabelos bagunçados e sua face corada. Passo a mão pelo seu cabelo ainda úmido, ela levanta a cabeça e me olha.

- Querido será que não estamos sendo indiscretos, tenho tanto medo de faltar com respeito a sua mãe.

Sorrio com a preocupação dela.

- Sam, não se preocupe com isso, minha não espera de nós o celibato, além do mais o quarto dela é do outro lado e no final do corredor, ela nunca nos escutaria.

Samantha sorri mas ainda parece desconfortável, aproveito então para tirar uma dúvida.

- Por falar nisso como vai ser na casa dos seus pais, será que eu terei que procurar um hotel para ficar? - Ela levanta a cabeça e apoia no meu peito, então sorri.

- Não, você ficaria no meu quarto, mas como o Dylan já vai ter se mudado, podemos ficar na casa da piscina, acho que vamos ficar mais à vontade.

- Mas seus pais não vão se importar?

- Com certeza não, eu já moro sozinha a algum tempo, então acredito que eles saibam que eu também não sou celibatária.

- Claro que não, eu nunca deixaria. - Sorrimos e então Samantha volta a se aconchegar no meu ombro, algum tempo depois a sinto relaxar e sei que ela dormiu.

As vezes me sinto tão feliz que tenho medo. Sou completamente pleno tanto na minha vida profissional tanto quanto na minha vida amorosa. Ter conhecido a Samantha com certeza foi um presente do céu.

Acabo dormindo com ela em meus braços e muito feliz por isso.

ᔟᔟᔟᔟ

Levei a Samantha para conhecer o resort, ela gostou muito. No outro dia ela foi para a Stalden comigo. Fez questão de me ajudar em tudo que podia, mesmo eu falando que desta vez ela não estava ali para isso.

Resolvemos antecipar nossa ida para Boston em dois dias, Samantha queria que eu descansasse um pouco mais antes de irmos para a Grécia. Ela disse que se eu ficasse na Itália em casa isso nunca ia acontecer porque sempre tinha um celular que tocava. Eu concordei, afinal estava mesmo precisando de uns dias de férias, mesmo que fossem poucos.

Consegui programar tudo a respeito do pedido de casamento. Claro que tinha que ser no jardim que o meu pai tinha feito para a minha mãe, não havia lugar melhor, nem mais romântico.

Não acredito em coincidências, mas a minha mãe e a Mel, iam sair para jantar na casa da Paola, madrinha da Mel naquela noite, por conta disso eu só podia crer que tinha uma força maior me ajudando para que tudo desce certo.

As 15:30 hrs, Antonella veio a minha sala e falou que tinha havido um problema no resort, o gerente geral queria muito falar comigo, e por causa do meu pai que sempre foi muito próximo de alguns funcionários e o sr Flávio era um deles, ele se dirigia direto a mim se eu estivesse na empresa.

Com certeza alguém estava do meu lado, eu estava mesmo pensando em como conseguir arrumar tudo e com a Sam junto de mim, agora com esse telefonema eu acho que teria a solução.

Aleguei para a Samantha que tinha que resolver algumas coisas com o diretor do setor de logística e pedi para que ela resolvesse para mim o problema no resort, liguei para o sr. Flávio e disse que a diretora que eu mais confiava iria até ele e que ela resolveria tudo.

Liguei para casa e pedi para que Pierre levasse a Sam até o resort.

- ... Nos vemos mais tarde então, mas... bem você tem certeza que eu posso resolver esse problema? - Samantha me pergunta.

- Com certeza, o sr. Flávio se dirigiu a mim porque sempre que eu estou por aqui é isso que ele faz, meu pai o acostumou assim, mas tenho certeza que nem deve ser nada de mais.

- Tudo bem, eu vou lá ver no que posso ajudar. Te ligo mais tarde.

- Certo, mas ligue no celular, pode ser que eu esteja andando pela Stalden e seja difícil me localizarem. - Dou essa desculpa, mas sei que esse é o único jeito dela conseguir falar comigo.

Sai assim que ela foi para o resort.

Samantha me ligou para me falar que o problema era na área de divertimento do resort, alguma coisa sobre os monitores e novos brinquedos para as crianças, disse que resolveria tudo e ligaria mais tarde quando estivesse acabado.

Depois de tudo arrumado eu liguei para o Pierre e pedi para que ele trouxesse a Sam para casa. E também dei a ele e a Francesca a noite de folga.

Duas horas e meia depois Samantha me ligou novamente e disse que tudo estava certo e que ela ia pedir para o Pierre a levar para a Stalden. Como eu já tinha acertado com ele eu deixei que ela pensasse que era para lá que iria.

- Tudo bem il mio amore, nos vemos daqui a pouco então.

Minha mãe e a Mel, me olhavam curiosas, porque quando cheguei com a florista e com o chef do restaurante do resort, pedi para que ninguém fosse a cozinha e muito menos ao Jardim Encantado, esse foi o nome que a minha mãe o deu.

- Você poderia ter me pedido ajuda grandão, você sabe que eu ficaria feliz em ajudar.

Dei um beijo em sua testa. - Eu sei Mel, mas eu quero ter esse prazer.

Ela e a minha mãe se olharam.

- Estou muito feliz por você meu filho. Samantha é uma grande persona "ótima pessoa", será uma esposa maravilhosa para você eu sei.

Elas me dão um beijo e saem.

Colo na porta o primeiro bilhete...

" Meu amor. Siga as setas no chão, no meio de algumas vai encontrar um lisianthus e nele terá um bilhete. Estarei te esperando no final."

Comecei a colocar as setas vermelhas que eu havia comprado no chão fazendo o caminho para o jardim que ficava no fundo da casa depois da área da piscina.

Uns Três metros depois o primeiro lisianthus com o bilhete.

" Precisei percorrer mais de 8.000 km para encontrar você..."

Mais alguns metros depois outro bilhete.

" ... Então alguma coisa bateu forte em mim..."

Alguns metros a frente mais um lisianthus.

" ... Você tão linda, entrou naquele elevador, e quando se virou, só tive um vislumbre do seu olhar, então as portas se fecharam..."

Mais a frente.

" ...A incerteza de te encontrar de novo, me deixou louco..."

Outro lisianthus mais a frente.

" ...Até que eu entrei naquela sala de reunião e lá estava você..."

Depois.

" ... Tão linda com seus olhos azuis que me enfeitiçaram..."

Algumas setas a frente, outro lisianthus com bilhete.

" ...Seria impossível não querer você a partir daquele momento, seria impossível não querer beijar essa linda boca e tê-la só para mim..."

Fiz a última curva que levava ao jardim e coloquei mais um bilhete.

" ...Quanto eu te fiz minha pela primeira vez, eu me senti o homem mais feliz do mundo, descobri que era bom demais ter alguém em meus braços, só que alguém que eu realmente me preocupa- se de verdade..."

Mais setas depois mais uma flor.

"... Descobri seu segredo, e me descobri te amando depois disso, amei a mulher forte e decidida que você é, amo a sua cara de brava quando simplesmente não gosta de algo, amo quando está no modo profissional e focada, amo o seu cheiro que me embriaga, amo a sua cara quando a faço gozar, amo cada parte do seu corpo..."

Um pouco a frente, me abaixei e coloquei a penúltima flor.

" ... Mas quase enlouqueci de verdade quando eu pensei tê-la perdido para sempre, foi como se o meu pior medo estivesse se concretizando, por alguns dias eu não conseguia prestar atenção em nada, eu só queria você, sentir você, ter você em meus braços outra vez, mas agradeci aos céus quando você me deu a chance de me ouvir..."

Andei mais alguns metros já dentro do jardim e coloquei no chão o último lisianthus, a próxima curva que a Samantha faria seguindo as setas, eu estaria lá com o restante do buquê de flores. Um arrepio percorreu as minhas costas. E se ela falasse não... Há eu não queria nem pensar em uma coisa dessas. Olhei para o chão e li o que eu tinha escrito no papel, claro que o último tinha que ser em italiano, primeiro que era do jeito que eu melhor sabia me expressar, segundo porque eu sei que a Samantha gosta.

... E poi tutto è tornato ad avere un significato per me , e si tratta di voi , non potrebbe mai essere qualcun altro , può essere solo tu . Potete trovare che era un dono del cielo , nulla confronterà a questo , e io ringrazio sempre. Così Samantha Avelar , vuoi sposarmi ? Diventa mio mia moglie , voglio amare e proteggere la vita ?Prometto che sarò quello di tutti gli altri , io prometto che non mi ha mai trascurare di voi . Prometto che insieme supereremo qualsiasi obstaculo che è davanti a noi . Vi prometto che il mio pensiero ogni è per farti felice . Ti prego, dimmi che si accetta di essere la signora Luigi Montrezol Stalden e mi fanno l'uomo più felice del mondo!!!

" ... E então tudo voltou a ter significado para mim, e ele se resume a você, nunca poderia ser outra pessoa, só pode ser você. Te encontrar foi um presente dos céus, nada vai se comparar a isso, e eu vou agradecer para sempre. Então Samantha Avelar, você aceita se casar comigo? Ser minha a minha mulher, que eu vou amar e proteger para toda a vida? Prometo que será a única entre todas as outras, prometo que eu nunca vou me descuidar de você. Prometo que juntos vamos ultrapassar qualquer obstaculo que estiver em nossa frente. Prometo que cada pensamento meu será para te fazer feliz. Por favor me diz que aceita ser a Senhora Luigi Montrezol Stalden e me faça o homem mais feliz do mundo!!! "

Continue Reading

You'll Also Like

303K 17.1K 60
Inconformada com a vida sem o prestigioso Leonel Blanchard, Esther vê seu mundo desabar ao se mudar para Porto Alegre. E nessa jornada, ela descobrir...
1.9K 431 39
Duas vidas completamente diferentes mais com um amor envolvido que vai crescendo ao decorrer das consequências e medos, Jungkook se ver babaca pelas...
6.1K 913 23
Leia agora o segundo livro da série "Os Reis de Distry City", Fogo e Sangue. Gian Griggio é o irmão mais novo de Paul Griggio e subchefe de Distry Ci...
286K 24.5K 48
Jenny Miller uma garota reservada e tímida devido às frequentes mudanças que enfrenta com seu querido pai. Mas ao ingressar para uma nova universidad...