- Larissa transfira minha reunião com o fornecedor para a tarde - Escuto Luigi fechar a porta, mas nem me dou ao trabalho de me virar. - Tenho umas contas a acertar com uma vadia.
- Com todo prazer Samantha.
Deixo o celular em cima da mesa não quero ficar sendo monitorada a cada cinco minutos, porque com certeza é isso que vai acontecer.
Saio da minha sala, passo pela Lari e recebo dela um sorriso e logo depois ela fala: É isso aí, vai lá e dá na cara dela! isso me faz sorrir de volta.
Ando pelo grande e largo corredor que me levava as outras salas, de um lado é uma parede inteira de vidros, e do outro fica os escritórios e salas de espera.
Passo pela secretária da Susan indo em direção a porta fechada. Sarah começa a falar para eu parar, e que a sua chefe não quer ser incomodada, mas para mim, ela parecia mais um mosquito zunindo a minha volta, nem me dei ao trabalho de lhe dar atenção.
Entro com tudo parecendo mais um vendaval. Susan me olha assustada. Ela está guardando algumas coisas em um caixa.
Não é difícil olhar aquela cena e chegar a conclusão que ela está fugindo.
- Claro, é isso mesmo que os criminosos fazem, fogem quando percebem que serão pegos, porque com você seria diferente não é mesmo Susan?
Ela me encarou, e mais depressa que pode agarrou um porta retrato da caixa, como se fosse usá-lo como uma arma contra mim. Caminhei em direção a ela, medindo cada passo que dava, me sentia como uma fera indo em cima da sua presa.
- Vamos Susan, não fique constrangida, afinal você não fez cerimônia quando me mandou aquele beijinho enquanto entrava no jatinho do meu namorado, também não houve timidez da sua parte quando me mandou aquele email, para me foder um milhão de vezes. E por falar nisso, garota eu tenho que admitir, você se superou. Parabéns por sua falta de caráter. - Começo a bater palmas para ela sarcasticamente.
- Aquela foto era real Samantha, eu estava mesmo com Luigi.
- Não, não estava. Luigi me contou tudo que aconteceu. E eu acredito nele.
- E quem te garante que nós realmente não dormimos juntos? Ele pode estar mentindo para você, aquela foto era íntima demais, como eu poderia tê-la tirado se eu não estivesse no banheiro com ele? - Ela tenta parecer confiante mas sua voz está trêmula.
Chego perto dela e coloco o dedo em seu peito empurrando-a na cadeira.
- Senta ai vadia.
Agora é nítido, ela está apavorada, olha para a porta entre aberta a procura de alguém, mas a sua secretária voltou para o lugar dela assim que viu que eu não estava ali para brincadeiras e... bem eu estou adorando ver o medo brotar em seus olhos cada vez mais arregalados. Ela ia pagar cada lágrima que eu derramei, e cada noite que eu fiquei sem dormir.
- Samantha você não pode agir assim comigo, isso é coação. - Ela tenta se levantar mas eu só balanço a cabeça e ela desiste.
- Me processe. Agora caladinha que você vai escutar tudo que eu tenho para te falar, se ousar abrir a sua maldita boca, eu enfio esse grampeador dentro dela. - Pego o grampeador de dentro da caixa e mostro para ela.
- Sabe Susan, me arrependo de poucas coisas na minha vida, mas uma delas é não ter te arrancado do jatinho do Luigi. Na verdade eu deveria ter lhe dado uma surra ali mesmo.
- Mas você não deu e... - Pego o grampeador e coloco bem na frente dos olhos dela que se abrem instantaneamente.
- Já falei para você ficar quieta. Não abre essa maldita boca de novo, ou eu não respondo por mim. - Falo baixo mas com firmeza, o que deixa claro que eu não estou brincando.
- Eu já estava pensando que você ia se esconder como uma ratazana de esgoto para o resto da sua pequena e medíocre vida, mas foi bom você ter aparecido finalmente, tem umas coisinhas simples que eu preciso te falar.
- Se você pensa que eu vou ficar quieta e deixar você falando o quiser par...
Dou um passo em sua direção. - Cala a boca Susan, e essa será a última vez que eu vou te avisar.
Ela fecha os olhos.
- Você é suja Susan, você é a mulher mais baixa e desprezível que existe, você nunca terá um amor de verdade, um homem que te ame e te valorize, você terá que se contentar sempre com os seus casinhos com homens casados e, as migalhas que eles poderão te dar, ou então ser acompanhante dos executivos de outras unidades da Stalden como você sempre se sujeita a ser. - Ela ergue uma sobrancelha para mim - E não me faça essa cara, eu não tenho medo de você.
- Samantha eu não sou obrigada a aguentar você falando assim comigo. Eu sou uma grande... - Chego mais perto dela me apoiando nos braços da cadeira que ela está sentada, ficamos cara a cara.
- ...Uma grande sem vergonha, descarada, safada, aproveitadora, e muitos outros adjetivos que eu não vou ficar me dando ao trabalho de numerar.
- Antes do Luigi ser seu, ele já foi meu doce Samantha, fizemos loucuras na minha cama. - Me dá náusea só de pensar.
- É, eu fiquei sabendo, foi mais uma noite daquelas que ele não tinha nada para fazer e então resolveu comer qualquer comida que se acha na rua, sabe essas que na manhã seguinte você sente dor de estômago e tem vontade de vomitar? - Ela tenta se levantar, mas eu a empurro de volta na cadeira, que se balança para trás com o movimento brusco.
- Há e você? Você acha que ele vai ficar com você até quando? Você acha mesmo que ele não vai voltar para a Itália? Você acha mesmo que ele vai deixar as lindas modelos que ele saia, e aquela atriz italiana super famosa, como é mesmo o nome dela? Já sei Bianca Aniballe.
Ela quer me atingir mas com certeza não vai conseguir.
- Eu sei as belas e inteligentes mulheres que o Luigi já saiu. Mas hoje ele está comigo e sinceramente é só isso que me interessa. Quer saber Susan, pegue a sua caixa, a bolsa e cai fora daqui, tudo que eu tinha para te falar eu já falei. - Sai de perto dela e fiquei parada em frente a mesa. Ela se levantou e me encarou.
- Você não tem o direito de me despedir, só quem pode fazer isso é o Luigi ou o Evan. - Volto na direção dela, mas desta vez mantenho uma certa distância.
- Engano seu, o meu namorado Luigi Stalden me deu autonomia para agir com você da forma que eu quiser, tenho carta branca. Além do mais, eu estou no lugar do Evan, portanto respondo por tudo que é dele. Pegue sua bolsa e vai embora. - Ela coloca dentro da caixa o porta retrato que ela estava agarrada e pega a bolsa. Passa por mim, mas quando ela está quase chegando a porta ela se volta para destilar mais um pouco do seu veneno.
- Só mais uma pergunta Samantha: O Luigi já sabe que você nunca poderá dar um filho a ele? Que se ele se casar com você ele nunca vai ser pai, você sabe né, famílias italianas são sempre grandes com a mesa do jantar sempre cheia e com crianças correndo pela casa toda.
- Sua vaca, filha da puta.
Ela tem um sorriso na boca quando viro a minha cabeça e olho para ela, nesse instante fico cega, me lanço contra ela, virando-a e a jogando em cima da mesa, meu antebraço direito em seu pescoço apertando-o, seus olhos se arregalam, sinto ela tentar engolir, sinto ela puxar o ar com força, mas não obtém resultado nenhum. Queria continuar apertando até senti-la sufocar, seria fácil para mim, sou treinada para isso. Mas a razão é maior, então eu a solto.
Ela engasga puxando o ar e leva as mãos ao pescoço.
- Sua maaaluca, você tentou me mataaar.
- Não, eu só te dei uma lição, se eu quisesse te matar eu a teria matado. Agora você irá pensar duas vezes antes de falar qualquer coisa de alguém. Quem sabe você pode voltar a encontrar uma maluca como eu em algum lugar.
A porta se abre, e dois seguranças entram. Bem que Luigi disse que bastava eu falar mais alto. - Eles olham para nós duas.
- Essa mulher tentou me matar, olha só a minha garganta. - Susan grita e coloca a mão no lugar onde está começando a ficar vermelho.
- Estamos a sua disposição senhorita Samantha. - Um deles diz chegando perto de mim.
- O que? Foi eu que fui agredida. - Susan grita
- Só um momento por favor.
- A vida me ensinou a lidar com gente como você Susan, gente suja que usa os outros, que não respeita ninguém. Não quero mais ter o desprazer de encontrar com você nunca mais, por isso faça de tudo para não cruzar mais o meu caminho, não sei se eu vou conseguir me segurar da próxima vez, talvez eu queira arrancar seu pescoço em vez de só apertá-lo. Quem sabe quebrá-lo como se faz para matar uma galinha.
Ela bufa. - Isso não vai ficar assim Samantha, o que é seu está guardado.
- Agora senhores, acompanhem essa mulher até a porta da rua. - Susan me encara, ainda com as mãos ao pescoço.
- Não precisa, eu sei o caminho.
Nesse momento o Luigi entra vasculhando a sala com os olhos a minha procura. Quando me vê ele rapidamente se dirige a mim.
- Como você está meu amor? Está bem? - Ele me olha com intensidade.
- Como assim se ela está bem Lui, você deveria perguntar para mim, essa mulher quase me matou. - Ela anda na direção dele, que levanta a mão para contê-la
- Fique onde está Susan, não chegue perto de mim. - Ele olha para os seguranças - Por favor, levem ela daqui. - Depois os braços dele caem junto ao corpo e ele recua dando alguns passos para trás para dar passagem para os homens.
- Claro sr. Stalden. - Eles a seguraram pelo braço, mas ela o puxou de volta.
- Não coloca as mãos em mim, eu sei o caminho. - Ela sai com os dois homens a escoltando. Olho para o Luigi.
- Desculpe mas acho que passei dos limites, posso até sofrer um processo por conta disso.
Luigi passa a mão pelo meu cabelo colocando uma mecha para trás da minha orelha.
- Ela não vai para cima de você. Susan é ardilosa demais, ela vai acabar acionando a empresa, sabe que suas chances de ganhar mais dinheiro é essa. E se por acaso isso acontecer, nós temos ótimos advogados. - Ele me lança um sorriso e me puxa para um abraço.
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Luigi me acompanha até a minha sala. Ele põe a mão em volta da minha cintura e sente o quanto estou tremendo.
As palavras de Susan não saem da minha cabeça e eu fecho os olhos com força para tentar dissipá-las.
- O que aconteceu Sam? Eu pensei que depois que você cuidasse de Susan, você iria ficar mais calma, mas parece que tudo piorou.
- Não foi nada Luigi.
- Larissa por favor, nos traga água. - Ele pede quando passamos por ela.
- Claro sr. Luigi. - Ela saiu depressa de trás da mesa dela, e corre em direção a copa.
Luigi me leva até o sofá.
- Não precisa se preocupar Luigi, eu estou bem. - Seu rosto não demonstra acreditar em mim.
- Sam, o que foi que aconteceu?
Me fecho. Falar para Luigi o que aconteceu, o que Susan falou, é a mesma coisa que admitir a minha incompetência de ser mãe.
- Meu amor, talvez não fosse a melhor hora para falarmos sobre isso.
Ele leva as mãos aos cabelos em sinal de puro nervosismo, ato que eu já aprendi a reconhecer.
- Samantha, quando você me pediu para cuidar você mesma da Susan, eu não fiz nenhuma objeção, porque afinal de contas eu mesmo estou tratando do assunto Andrey, só que eu nunca, em nenhum momento estou te escondo nada.
Sei que ele está certo, mas tocar nesse assunto é tão difícil para mim, tanto que chega a doer. Larissa entra trazendo com ela dois copos e uma jarra em uma bandeja de prata.
- Obrigada Lari, pode deixar que eu sirvo. - Ela acena com a cabeça e sai fechando a porta. Sirvo os dois copos de água e entrego um a ele.
- Luigi o que a Susan falou é algo que já me atormenta a algum tempo, são coisas que você já sabe, mas que nunca paramos para conversar sobre isso. Não tem porque.
- Qualquer coisa com relação a você, eu faço questão de saber. Ainda mais se é tão perturbador assim.
Balanço a cabeça concordando. Não é justo que eu esconda isso dele.
- Susan foi cruel.
- Pude perceber na própria pele o quanto aquela mulher é cruel. Me conta, o que foi que ela te disse?
- Não sei como mas ela descobriu que provavelmente eu não poderei mais ter filhos. Que eu serei sempre uma pessoa vazia.
Luigi fica de pé. Está visivelmente inconformado.
De uns tempos para cá eu venho me preocupando muito com meu diagnóstico médico. Fico pensando no que o meu médico me disse, que talvez eu nunca consiga gerar um filho. - Sinto os meus olhos se encherem de lágrimas.
Luigi chega mais perto de mim e me abraça. Seus braços musculosos me trazendo ao aconchego do seu peito forte.
- Samantha pelo que você já me falou, o médico nunca te deu uma palavra final, ficou tudo em suspenso. As coisas podem ser diferentes agora. Você pode fazer novos exames. De repente um novo diagnóstico possa ser dado.
Abaixo ainda mais a minha cabeça. Sempre sonhei em ser mãe, queria pelo menos uns três, minha mãe até me falava que eu não sou dessa época, porque as mulheres hoje em dia querem dois filhos no máximo, e eu queria povoar o mundo. - Lembro da minha alegria quando a gente conversava - Eu ria quando ela falava isso, e ainda acrescentava... E não se esqueça mãe, dois deles serão gêmeos idênticos e depois eu ainda vou querer mais um.
Baixo a cabeça - Hoje essa recordação só me faz lembrar que sonhos, às vezes nunca vão passar de sonhos.
Luigi coloca a mão no meu queixo e levanta a minha cabeça.
- Hei Sam, não quero que se prenda a isso, tivemos um fim de semana maravilhoso, tudo que a Susan queria era te desestabilizar, mas isso eu não vou permitir. Um dia e não tão distante assim, você vai estar com uma barriga linda carregando a mais bella bambina, você ainda não vai saber, mas ela terá a cor dos seus olhos.
Sorrio com a ideia, mas não me permito falar em voz alta que eu queria que ela tivesse a boca dele e o nariz perfeito.
Passo as mãos no meu rosto para dissipar as lágrimas insistentes. Não vou me deixar abater assim, tenho que reagir.
Há várias coisas para decidir, tenho que deixar tudo pronto, viajávamos em três dias, e as coisas precisavam ser preparadas. E ainda tinha reuniões agendadas, passar as decisões para o pessoal. Enfim, nada poderia estar em desordem, não que estivesse, claro que não, mas esse era meu jeito, nada de erros.
Respirei fundo e com um esforço sobre humano eu coloquei um sorriso em meu rosto.
- Você tem razão, vou deixar para pensar nisso quando for a hora de me preocupar, por enquanto temos muito o que fazer, daqui a pouco tenho uma reunião e várias coisas para deixar em ordem para a nossa viagem, aliás você sabe me dizer quanto tempo vamos ficar fora?
- Daqui da Flórida, quase um mês. - Levo um susto com a informação, como assim não posso me ausentar por tanto tempo. - Mas não pense que a Srta. estará de férias. Teremos muito trabalho. Vamos direto para a Grécia, preciso que você dê o seu aval, veja que está tudo perfeito, tem toda organização da festa para ver, provavelmente isso vai levar uns quatro dias, porque já que você estará comigo, eu não terei tanta pressa e, poderemos olhar tudo com mais calma, depois de tudo resolvido, vamos para a Itália, como já te disse quero que conheça minha mãe, mas também tenho que ir até a Stalden, tem assuntos que só eu posso resolver, falei com a Antonella agora a pouco e não dá mais, tenho que estar lá até o começo da próxima semana, e claro que você vai comigo, quero te apresentar aos diretores. Depois vamos a Boston, faço questão de conhecer seus pais, esses dias sim poderemos tirar apenas para descansar, mas depois voltamos para a Grécia para a inauguração do resort.
- Ufa, será bem puxado. - Sorrio para ele.
- Sim, mas eu não me importo já que quem realmente me é importante estará comigo.
Dou um beijo em seu pescoço e sinto o cheiro da sua colônia pós barba.
- Também não me incomodo, e nossa que cheiro bom. - Falo e dou uma fungada forte no seu pescoço. Ele imediatamente reage se virando para mim.
- Samantha... - Seu olhar é de tesão, mas também de advertência, e eu, bom eu me delicio com a certeza de que eu preciso de pouco para deixa-lo excitado.
- Certo sr. Stalden temos muito o que fazer, vai para a sua sala nos vemos mais tarde. - Dou mais um beijo em seu pescoço, claro que não perco a chance de provocá-lo de jeito nenhum.
Ele se levanta passando a mão no pescoço, depois ajeitou o terno italiano feito sob medida.
- Nos vemos mais tarde il mio amore. - Putz quando ele fala italiano, minha calcinha se molha instantaneamente. É até injusto, ele não precisa nem me tocar para me excitar. Esfrego as coxas umas nas outras para disfarçar a situação que me encontro lá em baixo.
Seu sorriso me mostra que ele percebeu minha reação e para me devolver a provocação ele fala ao meu ouvido:
- Arrivederci la mia dea , sarò pensando a te. " Tchau minha deusa, vou ficar pensando em você ." - Ele me dá um beijo nos lábios e sai fechando a porta.
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No fim da tarde, já tinha resolvido sobre o novo enxoval do resort, tudo lindo e perfeito, nenhum outro hotel teria o mesmo material que o nosso. Tinha também passado para Lisa nossa gerente operacional algumas coisas .
Meu estômago roncou e só então me dei conta que eu não havia almoçado e já passava alto das 16:00 hrs. Mas parar agora seria perda de tempo. pego uma bala na gaveta da minha mesa, coloco na boca e pronto, vai ter que ser o suficiente até mais tarde.
Perdida em um monte de papéis, com meus olhos passando deles para a tela do computador eu escuto baterem a porta.
- Pode entrar.
Luigi entra, está com as mãos na gravata afrouxando o nó e abrindo o botão no colarinho.
- Samantha Avelar, eu sei que você é uma ótima profissional, super competente, mas já vai dá 18:00 hrs, e tem mais, um passarinho me contou que a srta. nem almoçou.
Olho para ele e retiro meus óculos de leitura. - Hum tenho que resolver isso o quanto antes, estou cercada de donas fifis que fazem fofoca.
Ele sorri.
- Cuidaremos delas depois meu amor, agora vamos embora para o hotel, precisamos de um banho e de um jantar.
Minha boca saliva ao me lembrar do risoto de camarão, que tem no restaurante do hotel.
- Eu concordo em ir com você, mas antes teremos que passar em casa, tenho que pegar roupas para amanhã.
- Tudo bem passamos na sua casa.
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No fim da noite, estou deitada no peito do Luigi, fizemos amor de uma forma calma, mas tão quente como todas as outras vezes. Ele tinha esse dom, parecia perceber quando eu estava uma mulher completamente desprovida de pudores e me encontrava completamente devassa, então ele vinha com um lobo faminto fazendo de mim sua presa mais fácil.
Em outros como hoje, ele foi todo atencioso e cuidadoso, percebeu em mim que eu ainda estava fragilizada pelo meu encontro com a Susan.
Agora ele fazia carinho na minha cabeça enquanto ouvíamos Tiziano Ferro, Il Regalo più Grande. Disse que estava dedicando essa música a mim e cantava baixinho no meu ouvido, senti como se fosse realmente uma poema feito e recitado para mim.
Me senti calma em seus braços, os medos e inquietações guardadas no fundo do meu coração. Um dia eu teria que me preocupar, mas não hoje, não agora. Adormeci em seus braços.
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O dia seguinte na Stalden não foi muito diferente do anterior, cheio de correria e reuniões, a única coisa que aconteceu para mudar um pouco, foi que o Luigi passou na minha sala na hora do almoço e me tirou de lá para ir almoçar. Foi rápido apenas quarenta minutos, mas só de vê-lo e de comer alguma coisa eu já me sentia bem e pronta para o resto do dia.
A noite fomos para a minha casa, tinha que arrumar as minhas malas. Como as minhas contas eram todas em débito automático, eu não tinha que me preocupar com datas de vencimentos.
Acabei arrumando a mala do Luigi também, percebi a sua falta de jeito quando ele colocou a primeira peça de qualquer forma dentro da mala, então eu só pedi para ele colocar em cima da cama as que ele queria levar, e eu ia ajeitando tudo.
Estava realmente cansada, exausta até poderia dizer. Luigi também tinha os olhos pequenos quando nos sentamos para jantar.
- O Evan me ligou, ele e a Mel vão ficar até o fim da semana, o que no fundo não é mal, vamos estar os quatro lá, assim ficará mais fácil para resolvermos tudo.
- Sim, com certeza.
- Meu Deus eu preciso dar um jeito nisso, preciso designar as pessoas que eu confio para me ajudar. Desse jeito não daremos conta Sam. Temos o resort na Itália, o daqui da Flórida, daqui a poucos dias teremos o da Grécia e eu estou com planos de fazer um no Brasil.
Olhei para ele e parei com o garfo a caminho da boca. - Como assim no Brasil Luigi?
Ele sorri e coloca a mão dele sobre a minha.
- Calma amor, isso não é para agora, provavelmente só para o ano que vem, não se estresse por antecedência.
- Não estou me estressando, só prevendo mais correrias futuras.
- Vamos nos preocupar com isso depois.
Terminamos de jantar, mal temos força de vontade para colocar as louças sujas na máquina. Quando deitamos, até tínhamos a intenção de aproveitar a noite, mas antes mesmo do Luigi voltar para a cama, depois de ter ido dispensar os serviços do Alek e da sua equipe até o nosso retorno, eu já estava dormindo.
Trabalhamos o dia seguinte todo, dessa vez foi mais fácil, acabamos só distribuindo tarefas, e revisando alguns pontos que poderíamos ter deixado passar.
Decidimos viajar a noite, Luigi achou cansativa a viagem durante o dia. Também ele estava acostumado com menos de duas horas de voo de Milão onde mora até a Grécia. Não me admira ele achar tão ruim a última viagem que fez daqui da Flórida para lá.
Me despedi da Sophie prometendo que só ia demorar o tempo necessário, sem essa de esquecer de voltar.
Chegamos ao aeroporto por volta da 18:00 hrs, Filipo nos esperava como sempre já pronto para embarcar.
- Boa noite Filipo. - Luigi lhe estendeu a mão.
- Boa noite sr. Luigi. Boa noite srta. Avelar, é um prazer tê-la conosco dessa vez.
- Boa noite Filipo, o prazer é meu.
Subimos a bordo do jatinho, alguns minutos depois começaram os preparativos para voarmos.
O céu do começo da noite da Flórida estava como sempre dando o seu show a parte, lindo ele se exibe para nós. Após estarmos liberados para nos libertarmos dos cintos de seguranças, Luigi segura a minha mão e me leva para a aconchegante suíte e fecha a porta depois que eu entro. Se vira para mim e me abraça.
- Dá última vez em que estive aqui eu quase enlouqueci, sentia a sua falta, tentava falar com você mas era ignorado, enchi a cara de Whisky para tentar adormecer a dor que eu estava...
Coloquei a mão em sua boca. Não queria que ele se lembrasse disso, foram momentos terríveis.
- Não nada disso, não vamos nos lembrar desses momentos que só nos fizeram sofrer, hoje estamos aqui juntos, e eu não vou sair de perto de você um só minuto.
- Lembre-se srta Avelar, promessa é dívida de onde eu venho.
Sorrio para ele.
- Sim sr. Stalden, eu sei, e não se preocupe quero cumpri-la por completo.
- Fico feliz ao saber.
Seus beijos no meu pescoço me arrepiam, coloco as mãos por dentro do paletó no peito dele, levo as mãos tirando-o e jogando em cima da cadeira que está no canto. Luigi leva as mãos as minhas costas e abre o meu vestido que escorrega pelas minhas pernas indo parar no chão.
Beija o canto da minha boca e passa a língua só para me deixar louca. Abri os botões da camisa dele e a joguei junto com o paletó na cadeira.
Suas mãos começaram a passear por meus seios em cima dos sutiã de renda branca.
Com um agilidade ele abre o fecho nas costas do meu sutiã, devagar ele desce as alças pelos meus ombros expondo meus seios nus.
- Como você é linda Samantha, amo cada parte do seu corpo. - Sua boca volta a beijar meu pescoço, meu colo até chegar ao meu mamilo, já endurecido.
Um tesão intenso me percorre a espinha, seguro forte em seus cabelos, puxando um pouco, sua boca volta para a minha faminta, sugando e mordendo meu lábio.
- Há Sam minha querida, vou usufruir de cada parte do seu corpo essa noite. Vou amar você com tanta intensidade.
Levo as minhas mãos ao cós da sua calça, sem muita paciência eu abro o cinto, o botão e o zíper. Assim eu já começo a ter uma visão da cabeça do seu membro duro que tenta fugir pela cueca boxer preta.
Me sento na cama e desço a calça dele devagar pela perna, ele me ajuda retirando os sapatos arrastando um pé no outro. Fico de frente para a ponta do seu pau, não resisto e puxo a cueca dele, e assim mostrando todo o seu mastro para mim.
Procuro pelo olhar dele e o encontro fixo em mim. - Quero retribuir ao banho de língua que me deu na nossa viagem a Port Charlotte. Ouço ele gemer.
Retiro as minhas sandálias, fico de pé e faço com que ele deite na cama. Ele sofre com a expectativa. Devagar eu subo em cima dele, começo pela boca, pescoço, peitos,passo a língua pelo seu mamilo que se arrepiam, desço até a sua barriga firme e musculosa na medida certa. Quando chego ao seu pau grosso e grande eu o seguro firme entre os dedos, puxo para baixo e exponho sua cabeça grossa e rosada, sinto a minha boca se encher de água, um dia esse homem ainda ia me levar a loucura.
Passo a língua por toda a sua volta, sinto o gosto do seu líquido lubrificante, sugo a gota que sai, olho para ele, seus olhos parece que estão pegando fogo. É tanto desejo, tanta luxúria.
Até que não aguento e engulo o máximo que posso o seu comprimento, subindo e descendo, lambendo e sugando. Ouço Luigi gemer.
Com a ajuda das mãos eu começo a masturba-lo sem parar e com os movimentos da minha boca em sua cabeça gostosa.
Luigi se senta na cama e me puxa para cima dele.
- Meu amor, vem aqui, quero me sentir dentro de você, quero ouvi-la gemendo com o meu pau dentro de você, entrando duro, e forte.
Luigi me senta em seu colo, assim eu já começo a sentir seu membro roçar a minha entrada já tão molhada. E com um simples movimento ele me penetra, sinto minhas paredes internas se lacearem para abrigar aquele pau grosso dentro de mim, me apoio no peito dele e então começo a subir e descer sem retirá-lo de dentro de mim por completo, com isso não vai demorar muito até que eu atinja ao clímax.
Sinto os primeiros arrepios, Luigi percebe e em um movimento único me vira na cama e se coloca em cima de mim.
- É lindo admirá-la enquanto goza com o meu pau todo dentro de você. Ele começa a se movimentar em cima de mim, seu membro entrando e saindo com intensidade me deixando louca para gozar e gritar, assim como eu fiz na praia.
Com mais algumas estocadas firmes dentro de mim eu gozo. - Luigi antecipando meu grito cola sua boca a minha sufocando-o. É tão forte, que eu me sinto toda arrepiada e completamente mole.
Com mais alguns movimentos eu sinto o pau do Luigi vibrar e jogar dentro de mim seu líquido quente.
Ele se deita em cima de mim. Estamos suados e recompensados pelo amor que fizemos. Isso me faz lembrar de uma coisa.
- É a primeira vez que eu faço amor em um avião. - Luigi levanta a cabeça que até então estava no meu pescoço.
- Sério? - Faço que sim com a cabeça.
- Muito bom saber mia dea. Quero ser o primeiro em muitas coisas para você.
- Mas você é. Só tenho você na minha vida. - O peito do Luigi se infla, sei que alimentei seu ego masculino, mas fazer o que se era a mais pura verdade.
- Tu sei la mia Samantha , io sarò il tuo unico uomo ora in poi. Saziare i loro desideri più intimi . Io vi porterà al massimo del piacere . Farò le sue urla di piacere ogni volta farla venire . Sarò la tua protezione , io sarò il vostro migliore amico . Guarderò il tuo sonno . Sarò il braccio forte quando si ha bisogno di sostegno. E in cambio devi solo amarmi .
" Você é minha Samantha, serei seu único homem de agora em diante. Saciarei seus desejos mais escondidos. Levarei você aos limites máximos do prazer. Vou faze-la gritar de prazer cada vez que faze-la gozar. Serei sua proteção, serei seu melhor amigo. Velarei o teu sono. Serei seu braço forte quando você precisar de apoio. E em troca você só terá que me amar.
Pronto meninas lindas, mais um capitulo entregue para vocês. Como sempre aproveitem. Obrigado pelo carinho de sempre, com os comentários e as estrelas. Há sem me esquecer das lindas que me mandaram mensagem no meu face. Beijos queridas!!!