Rejeitada pelo Alpha - Aceita pelo Supremo (COMPLETO)

Capitulo 9

Tentei me levantar para ir embora, mas suas mãos me mantiveram no lugar.

-Não se incomode.-disse.-Eu não irei mordê-la, ainda...-acrescentou baixinho me fazendo arregalar os olhos.

Suas mãos estavam sobre meus ombros me passando uma estranha energia, uma energia que eu nunca tinha sentido com alguém me tocando.

Era algo impressionante.

Foi a primeira vez que senti isso ao ser tocada por alguém. Ele já tinha me tocado antes? Por que só senti isso agora?

Minha memória falhava assim como meus outros sentidos.

-Porque você sempre foge de mim?-perguntou, mas não sabia se estava entendendo direito o que ele dizia.-Eu sei que você também sente isso.-senti meu coração acelerar e então percebi que a velocidade absoluta havia ficado fora de controle, se eu estivesse com minha outra metade com certeza teria possibilidade de explodir essa casa.

-Eu não fujo de você e eu... não estou sentindo nada, agora será que você pode me soltar?-senti suas mãos soltarem meus ombros e como se fosse acionado por uma simples alavanca, tudo havia entrado em controle novamente.

Mas o que tinha acontecido?

"Será que você tem uma quedinha pelo Supremo Alpha?"quase ri do comentário de Lauren.

"Como? Se nem eu estou sabendo disso?"perguntei.

Senti ele se sentar ao meu lado, a aura do lugar tinha ficado mais quente.
Será que o supremo tem algum super poder que pode fazer as pessoas sentirem essas coisas?

Que estranho!

Ele ficou em silêncio por alguns minutos, senti o peso do seu olhar sobre mim, mas não ousei me virar, muito menos falar.

-Por que você sempre vem parar aqui na hora da janta invés de jantar?-pensei um pouco. Não podia mentir para ele porque ele descobria, então teria que dizer a verdade, pelo menos parte dela.

-Aqui é vazio esse horário.-senti que fui bastante convincente, fiquei feliz por isso.

-E porque você sempre vem aqui quando está vazio?-revirei os olhos.-Eu estou vendo você revirar os olhos.-informou me fazendo ficar parada.

Eu não tinha medo dele, tinha medo dele descobrir o que não devia e eu ser obrigada a deixar minha mãe.

Respirei fundo pensando na resposta mais lógica.

-Porque me tranquiliza e eu posso me comunicar melhor com a natureza.-senti sua mão tocar meu braço fazendo me virar para ele. Olhei para sua mão em meu braço e ele me soltou.

-Você tem algum dom relacionado a natureza?-mordi o lábio voltando minha atenção para a frente.

-Não exatamente.-respondi baixo.-O senhor supremo precisa de algo?-perguntei já procurando um motivo para sair dali.

-De você.-me virei para ele surpresa com suas palavras? De... mim?!-Quero dizer que... você faça algo.-mordi o lábio pensativa.

-O que seria esse algo?-eu ainda o encarava pela curiosidade.

-Me contar sobre... seu passado.-me virei para frente achando tal assunto tedioso.

-Eu já lhe disse tudo sobre meu passado senhor supremo.-vi pelo canto de olho ele torcer os lábios em uma expressão que eu diria ser raivosa.

-Não, você ainda esconde muita coisa de mim.-revirei os olhos.

-Como o fato de eu ter fingido minha rejeição?-percebi que ele ficou meio inquieto.