Rejeitada pelo Alpha - Aceita pelo Supremo (COMPLETO)

Capítulo 48

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POV's Alexandre

Me sentei na cadeira tentando evitar que minhas pernas fraquejassem e eu fosse ao chão.

Maria?

Justo ela?

Eu estava muito abalado, mas tentava a todo custo manter a calma.

"Todos tentaram nos avisar." Assenti pra mim mesmo, Maxsuel estava certo.

Minha companheira não foi a primeira a dizer que minha ex companheira tinha envolvimento com magia negra.

"A lua escolhe nossas companheiras com um critério estranho." Observou Max.

-Eu sei que pode ser difícil de acreditar, não queria destruir a boa imagem que você tem dela, mas ela e Alexa nunca se deram bem, Maria queria apenas imortalidade e usou a própria filha para conseguir.-imortalidade? Ela usou nossa própria filha e nosso relacionamento para adquirir algo como imortalidade?!

Fechei as mãos em punho.

Não consigo acreditar que ela fez isso, como pôde?

Senti a aproximação de Lia, mas não movi um músculo sequer. Eu ainda estava abalado e um pouco alterado, eu poderia gritar com ela de novo e eu não queria deixá-la triste.

-Alexandre.-já fazia muito tempo que Lia não me chamava pelo nome desta maneira, de forma que meus olhos foram automaticamente para seu rosto caloroso.

Tão linda e pacificadora.

Só de olhar pra ela eu me sentia um pouquinho mais calmo.

-Você precisa ser forte, Maria ainda está viva e Alexa ainda está enfeitiçada, temos que terminar isso.- concordei.

Lia está certa, eu preciso ser forte.

Respirei fundo tentando dissipar aquele peso dentro do meu peito.

Me sentia traído, abandonado!

-Eu sei, eu sei.-não reconheci minha própria voz, eu parecia que tinha corrido uma maratona.-Eu só...- Eu só? Isso é tão difícil de assimilar, de digerir.

Como minha antiga companheira foi capaz disso?

-Eu estou em conflito.- senti um toque sobre minha mão, era quente e fazia uma onda de calor percorrer meu corpo.

-Eu sei.-senti firmeza em suas palavras.-Por isso estou aqui pra te ajudar.-sorri para ela.

Suas palavras acalmavam tudo aqui dentro, mas o que deu o check mate final naqueles sentimentos frustantes foi o sorriso que ela me devolveu.

Não importa o quanto fui abandonado ou traído, agora eu tinha uma companheira que me amava, que gostava de mim o suficiente para comprar minhas lutas e isso era surreal.

Eu não sabia como iria curar minha filha, mas eu sabia que ela conseguiria, tanto quanto eu conseguiria matar aquela mulher que se dizia minha companheira.

E eu achando que ela tinha morrido.

Ela deve ter feito alguma coisa pra me enganar.

Cheguei a ver seu corpo sem vida! Era difícil de acreditar que estivesse viva depois de tantos anos.

-Obrigada Lia.-envolvi sua mão.-Sei que tentou me poupar, mas obrigada por me contar.-agora eu entendia por quê ela demorava tanto pra me contar quem era a verdadeira culpada.-Preciso saber o que mais você viu sobre Maria.-ela então ficou nervosa e demorou a falar, mas quando voltou a falar...