Capítulo Dois (Paralelos líricos de uma mesma história)

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Maio de 2008, página 2

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Maio de 2008, página 2.

por Frank Shapiro

É inegável que a atriz Juliet Bird, de apenas vinte e oito anos, está fazendo história no cinema hollywoodiano com suas interpretações marcantes, como Shelagh Delaney em Kiss From a Rose (2006) e a inesquecível Betty em Bubblegum (2005), onde teve seu grande destaque ao lado de Leonardo Dicaprio e Reese Witherspoon, nomes já consolidados na indústria.

Nascida na pequena Roseville, uma cidade litorânea, situada em Cotton-Cape, ao Oeste da Flórida e Leste do Alabama, conhecida por fazer parte da agroindústria como pequeno e seleto grupo do cultivo de algodão e com uma população que não passa dos 27.000 habitantes. 

A neta de imigrantes franceses, Sofia Angelle Chalamet, seu nome de batismo, nasceu em 22 de Julho de 1980 e nunca foi um rosto popular entre os moradores do lugar. Conhecida como uma garota tímida que trabalhava em uma lanchonete local durante o verão e membro ativa no clube de teatro da escola, ao contrário de sua persona adorada pelo mundo afora, Juliet Bird.

Com seu ar clássico de uma Marilyn Monroe moderna e o Je-ne-sais-quoi francês à la Brigitte Bardot; com olhos marcantes e personalidade insondável na maioria das vezes, rodeada por um mistério que instiga homens e mulheres, mesclado a inocência que é capaz de mostrar nas telas, nas personagens juvenis que interpreta, sempre pronta para transfigurar-se nos frames seguintes em uma mulher arrasadora. E num piscar de olhos, nos deixar de queixos caídos, e não há dúvidas de que Juliet é uma criatura fascinante.

Noiva de um dos afortunados herdeiros da The Archer Pictures, eleito pela revista Forbes como um dos homens mais influentes de 2007 e atual candidato ao Senado, Jimmy Park, de 31 anos, Bird pode se considerar uma garota de sorte.

Em poucos anos se tornou parte da elite cinematográfica, feito conquistado apenas por pouquíssimas jovens atrizes hollywoodianas, com a inegável ajuda e influência que o sobrenome Park e os estúdios Archer carregam. Embora Juliet pareça seguir o caminho oposto às colegas de profissão mesmo com um talento inteligível, traçando a rota já conhecida do legado trágico das jovens estrelas que alcançam o sucesso cedo demais: os vícios.

Como um tormento que persegue o destino das mentes brilhantes, Bird aparentemente segue o mesmo rumo delusório de Britney Spears, Lindsay Lohan e do jovem ator River Phoenix.

Ao ser escalada para viver a romancista Sylvia Plath, no filme homônimo, Bird foi convidada pessoalmente pelo diretor Connor Harris, mas na semana passada, durante a coletiva de imprensa para a primeira leitura do roteiro, Juliet abandonou a bancada após ser questionada pela jornalista Sarah Cameron a respeito de um desamor de sua adolescência, rumor que há anos veio a tona por meio de uma reportagem especial pelo canal CBN, e que Juliet até hoje não confirma ou nega. Cameron fez uma sutil associação à vida pessoal de Bird e Plath, relacionando o misterioso rapaz à Ted Hughes, já que segundo os rumores, também era um poeta.

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