| | Capítulo 7 | |

249 22 128
                                    

Asael Pov's

Meu irmão e eu, se despedimos delas e fomos andando devagar pela rua, sem pressa. Mas algo tava estranho. Arzael tava sério, mais do que o normal, e isso tava me incomodando. Pra ele ficar quieto assim, sem dúvida ele tem alguma coisa em mente, e eu quero descobrir.

— Então era por isso, que você estava afim de andar de skate hoje, não é mesmo? — Sorrio de lado com ironia. Vamos começar.

— Talvez. — Ele dá os ombros, com a expressão neutra. Dificultando a minha leitura de expressão.

— Não mente pra mim. Te conheço desde pequeno. — Tento soar o mais afetivo possível. — E quem era aquela garota que estava conversando com você? — Falo lhe cutucando com o cotovelo, tentando brincar, já que sua expressão seria continuava lá.

— Ninguém especial. Não a conheço direito. — Resmunga ele sério, sem me olhar em momento algum.

Ele realmente não vai abrir brecha.

— Entendo. Você só me chamou, por que sabia que essa confusão toda aconteceria, né? — Ele finalmente me olha. De canto, mas me olha.

— Poisé, por isso deixei aquela imbecil me atropelar. Afinal, ela vai ser o seu divertimento. — Adimite ele, enquanto sorri de lado. Ele realmente está aprontando algo.

— Ah, que gentileza sua! — Brinco com deboche. — Você nem tá querendo nada em troca, não é mesmo? — Falo o olhando atentamente, vendo ele rolar os olhos.

— Não mesmo. Faça o que quiser com ela, até matar depois de transar com ela. Que é exatamente, o que você faz. — Ele para de falar. Caminho para a sua frente, fazendo ele parar. E como esperado, ele me encara arqueando a sobrancelha.

— Então... — Digo parando de encarar ele, desviando o olhar para o canto da rua. — Mas, e a outra? — Volto a lhe encarar, e o mesmo encarava o chão.

Seu corpo estava rígido, e ele tinha seus punhos fechados. Fecho os olhos, sorrindo largamente.
Adoro ver a reação dele! Mas quero saber se aquela garota é uma vítima preciosa, ou algo do tipo.

— Dela você fica longe. — Diz ele curto e grosso, me fuzilando com os olhos.

— Ué, mas por quê? — Finjo um protesto.

— Só fica longe. Tenho outros planos pra ela. — Falou ele cruzando os braços, e me encarando sério.

Ambos ficam se encarando, mas logo eu começo a gargalhar e paro de atuar. Até porque ele já estava ficando bravo. E querer vê ele irritado agora, é a última coisa que eu quero.
Principalmente pelo fato dele não tem medo de mim, nem eu ter medo dele... Mas apesar deu ser explosivo, ele é mais impiedoso e cruel, quando se trata de matar ou tortura, física e psicologicamente.

Destacando o ponto de que, temos uma única regra, muito importante. Jamais mexa com a vítima do outro, e assim será. Eu sabia que ele poderia reagir assim, mas vou parar por aqui.

Mas mudando de assunto, notei que vou me divertir muito com a tal da Sammy. Ela é tão cheia de energia e de ego.
Quero ver aquele rostinho todo ensanguentado, mas eu vou com calma, tudo a seu tempo. Mas confesso que ainda estou curioso pra saber o que Arzael, pretende fazer com a vítima dele.
Isso tá parecendo projeto sigiloso, mas não vou continuar perguntando. Ele não vai falar de qualquer maneira.

Arzael Pov's

Continuamos calados, enquanto caminhamos em direção a nossa casa. Mas antes de prosseguir meu caminho, eu paro.

Demônio não, sociopata. - {REVISANDO}Where stories live. Discover now