Cap 17

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Asael Pov's

Cheguei em casa, mesmo eu voltando as pressas, não consigo encontrar com ele aqui, então eu vou até o meu quarto tomar um banho, pra ver se eu relaxo um pouco, ligo uma música no celular, e vou.

Acabo o banho e vou até a cozinha comer algo, enquanto mexo nas prateleiras, sinto alguém me observando, não me viro pra trás, apenas mantenho meus sentidos aguçados, porém tá tudo silencioso e sem vibrações, finjo deixar um pote no chão, e me abaixo.

Sinto alguém rodear o braço ao redor do meu pescoço, seguro a respiração, firmo os meus pés no chão, e seguro o braço da pessoa com força, enquanto lhe jogo contra o chão, tento ir pra cima dele, porém o mesmo me chuta pra longe, me fazendo ir contra a parede, fico desnorteado por um segundo e ele me soca na boca do estômago.

Caio no chão e fixo meu olhar para o cara todo de preto e com máscara, e quando o mesmo pensa em se aproximar de mim, chuto a cara dele, ele cai no chão e eu subo em cima dele, distribuindo socos em sua cara, ele gruda a mão em meu pescoço e sinto suas unhas perfurando minha pele.

_Pode apertar o quanto quiser inseto, escolheu o pior dia pra me atacar._(Digo sorrindo largamente).

O mesmo gruda mais as unhas na minhas garganta, enquanto soco sua cara, o mesmo não se importava nem um pouco, pelo contrário, ria loucamente, ponho a mão sobre sua máscara e arranco ela do seu rosto, tomo um susto ao ver quem era que paraliso ali mesmo.

_Olá Asael._(Ele sorri e me joga pra longe)._Sentiu saudades?

Como eu não percebi? Esse jeito de atacar, sem se importar com absolutamente nada, só pudia ser ele, Com sua cabeleireira preta, e olhos subitamente azuis.

_Matheus?_(Pergunto totalmente confuso)

_Isso aí, mas me fala você, como você está, primo?_(Seu sorriso zombeteiro continuava igual).

Dou um soco em seu rosto e ele se afasta caindo no sofá.

_Seu desgraçado queria morrer é?_(Digo irritado).

_Ah por favor, você não conseguiria me matar nem se estivesse armado._(Ele revira os olhos)._Sou mais velho e habilidoso que você._(Ele me lança uma piscadela).

_Não é por que você tem vinte três anos, que tem que se achar tanto._(Cruzo os braços)._Mas o que faz aqui? Não devia estar em Nova York, trabalhando no seu hospital?

_Eu pedi umas férias._(Ele dá os ombros).

_Desde quando o diretor do hospital tira férias?_(Arqueio as sobrancelhas).

_Desde quando eu quiser._(Diz com deboche)._Mas cadê o seu irmão?

_Não sei._(O encaro feio).

_Hum ok.

Ele é totalmente irritante, com um ego do tamanho do universo, não temos nada contra o outro, mais ele adora me deixar com raiva, apesar dele aparentar ser alguém fofo, simpático e gentil, ele não sente absolutamente nada, mas ele sabe fingir muito bem, eu tenho preguiça de fazer isso sinceramente.

Vou até a cozinha e fico sentado no banco, perto do balcão o encarando, enquanto ele sorria simpático para mim, pego o celular e mando mensagem pra Azrael, pois o quanto mais rápido ele vim, mais rápido ele irá embora.

Guardei o meu celular no bolso, e fui pegar umas batatinhas pra comer no armário, ouço musica enquanto fico olhando a cada minuto a hora, como saímos de madrugada, já são mais ou menos, cinco e pouca da manhã, a mensagem que eu mandei pra Azrael foi visualizada, mas não respondida, o que me deixou mais entediado.

Matheus Pov's

Minutos passando, perguntas inúteis e olhares desprezível totalmente simpáticos, sobre minha pessoas, apesar da doçura dela me lembrar a minha mãe, essa jovem garota só é mais um inseto repugnante, seus olhos verdes curiosos me observando enquanto eu sorrio gentilmente, enquanto a aberração do seu irmão estava me encarando feio de longe.

_Você está uma gracinha como sempre, doce Yasmin._(Fecho meus olhos e sorrio).

Enquanto isso sinto meu estômago revirar, a cada tentativa de contato físico comigo, é totalmente deplorável.

_Prentende ficar muito tempo aqui?_(Pergunta Gabriel de cara emburrada).

Olho em sua direção e sorrio fofo, e lhe respondo.

_Não te interessa.

Apenas vejo Asael gargalhar como uma hiena, tão fingindo, não sente graça em nada, e está rindo, mas isso é até compriensivo, toda a atenção vai para a porta, por onde passava Azrael, o mesmo me encara e sorri debochado.

_Oi inseto._(Diz ele estendendo a mão).

_Olá aberração._(O comprimento)._Será que poderiamos conversar?

_Claro, venha comigo.

Afirmo com a cabeça e sigo ele até o seu quarto, logo entramos e ele tranca a porta, pela sua expressão corporal e esse cheiro metálico, tenho cem porcento de certeza, de que ele se livrou de mais um ser imprestável, o que é ótimo.

_Enigmático como sempre._(Digo me sentando na beira da cama).

_Com certeza, mas então trouxe o que eu pedi?_(Ele diz indo até o armário).

_Claro, deixei escondido no mesmo lugar de sempre.

_Bom...

Ele retira o fundo falso do guarda-roupa e pega uma mochila preta, ele vem até a cama e se senta ao meu lado, me entregando a quantia de dinheiro que eu esperava.

_Quinze mil certinho._(Digo dando uma olhada rápida no dinheiro).

_Sim, mas o por que de você ter vindo pessoalmente?_(Pergunta ele arqueando a sobrancelha, me encarando neutro).

_Bom, sendo direto eu estou muito entediado, queria saber se você tem alguma coisa pra me divertir?

Ele sorri sádicamente em resposta, pois é, eu terei pelo visto.

_Só que isso envolveria, você ter que se aproximar de uma garota, mas...

_Não se preocupe, eu perdi minha namorada, mas isso não vi afetar em nada.

_Ok._(Ele dá os ombros)._Tem alguma bebida ou droga nova?

_Sim, mas teremos bastante tempo pra aproveitarmos isso, então apenas me conte as novidades.

_Tá.

Continua...

Olá pessoal,
Mais um cap topzera
pra vocês, e só vocês.
E vocês perceberam que
Apareceu um novo personagem,
E sim, realmente é o
Primo deles, o jovem
Matheus,
Pra quem já leu,
"Meu querido psicopata 2"
Já sabem quem é esse
adorável garoto.
Mas é só isso, bjss e até
A próxima.

Demônio não, sociopata. - {REVISANDO}Where stories live. Discover now