Verdade, somente a verdade, bem...talvez.
Vou mentir para o meu próprio bem, para me favorece. Mas se eu quiser expor a verdade, que acabará com a sua alma pura, doce e ingênua... Eu farei isso com toda felicidade.
Não se engane com meu sorriso acol...
Fiquei a noite inteira acordada, olhando para o teto e tentando refletir, e acreditar se minha vida foi uma mentira ou não, mas não sei se eu devo ficar pensando nisso, já que concertesa, seria tempo desperdiçado, olho para a janela e vejo o flash de luz vir na direção do meu rosto, coloco a mão na frente pra não encomodar os meus olhos.
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Me sento na cama e esfrego olho, abro a boca para bocejar enquanto me despreguisava, saio da cama e vou até o banheiro, retiro as roupas e tomo um banho enquanto escovo os dentes, quando acabo, fico parada olhando fixamente para o nada, sentido apenas a água escorrer, e as gotas de chocarem ao chão.
Desligo o chuveiro e me enrolo na toalha, saio do meu quarto e coloco uma roupa confortável, me sento na frente do pequeno espelho, e começo a pentea meu cabelo enquanto penso, no que devo fazer pra passar o tempo, estou entediada e não sei se quero aguentar as minhas primas, pelo menos hoje não.
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Abro minha gaveta e engulo um dos meus comprimidos pra anciedade, me estico na cadeira e fecho os olhos, respirando fundo, achando que de algum modo isso irá preencher um ponto vazio que surgiu no meio da minha paz e simpátia, isso será ruim?
Escuta minha música favorita tocar, enquanto começo a rodar na cadeira giratória, olho para o canto do meu quarto e vejo minha mãe, ela sorria para mim com carinho, me levanto meio tonta e tento ficar em pé, mas minhas pernas ficam dormentes e eu caio, e começo a chorar.
_Mamãe!_(Tento me arrastar pelo chão, mas falho)._Não se vá, por favor! Volta.
Ela desaparece, na minha frente e alguém abre a porta me chamando, olho pra cima e vejo o senhor Afonso.
_Oh Jovem criança, o que houve?_(Ele vem até mim assustado).
_Minha mãe, ela esteve a-qui._(Começo a gaguejar)._Me ajuda Afonso, por favor, não deixa ela ir embora de novo!_(Começo a me afundar em lágrimas novamente).
_Não chore jovem, não chore._(Ele me pega no colo, e me põe em cima da cama)._Vou lhe trazer um chá, para você se acalmar, ok?
Afirmo com a cabeça tentando não chorar mais, ele vai em direção da porta, antes dele a fechar a porta vejo Sammy e Gabrielly rindo de mim, a porta se fecha e meus olhos se enchem de lágrimas.
