Epílogo

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Azrael Pov's

O sol quente e escaldante sobre minha cabeça, será tem como o dia ficar melhor?

Me escoro na lápide, enquanto brinco com o anel em meu dedo, pensando nas várias loucuras em que eu me meti durante todo esse tempo, é não tenho nada mais para pedir.

_Sabe Sofia, eu sinto muito a sua falta, e isso me destrói a cada dia que passa._(Digo enquanto fico arrancado a grama verde do chão, sentido minha anciedade me atacar devagar)._E a única pessoa que poderia mudar isso, era a Alana, mas eu estava já acabando com a vida dela, assim como foi com a sua, e eu sinto muito._(Olho para o céu sem nuvens, e fecho os olhos por conta dos raios de sol, e sinto eles arderem, mas por causa da tristeza que batia)._Tomei uma decisão, e irei me afastar de você também, só queria comemorar seu aniversário de 18 anos, pois é especial pra mim.

Me levanto e seco meu rosto com o a manga do casaco, e olho as rosas que eu trouxe. É o certo a se fazer, e enquanto eu continuar sofrendo por ela, o espírito dela nunca vai poder ficar em paz, e agora eu entendo, então a decisão está tomada.

_Adeus amor, vou te levar pra sempre no coração e lembranças._(Sorrio uma última vez olhando sua foto que ali tinha, seu rostinho doce e angelical)._Quando chegara a hora da minha morte, vamos poder ficar juntos, até lá, seguiremos outros caminhos.

Digo saindo do cemitério, e pegando minha bicicleta. Espero estar sendo responsável como ela quer, pois eu só quero que ela fique bem, pelo menos isso, eu sei que eu fui egoísta em não deixar ela ir, mas fazer o que se ela era meu porto seguro.

Alana já partiu, fico mais tranquilo em saber que não irei mais machucar ela, por que mesmo sem eu querer, eu acabava fazendo isso, eu sempre fui um imbecil nesse ponto.

Eu cheguei e como sempre, ela aparentava estar vazia, pois sempre o meu irmão estava trancado naquele quarto, e a última vez que eu fui chamar ele, o mesmo me ameaçou a encher de porrada, caso eu fosse lá pertubar ele. Não o culpo, pois ele achou mesmo que eu tivesse morrido.

Apenas subo as escadas, e vou até a porta do quarto dele, e me preparo pra tomar porrada. Bato na porta e o mesmo não fala nada.

_Asael, precisamos conversar._(Digo descansando a testa na porta do quarto, enquanto tento vê se eu escuto algo lá dentro, mas foi inútil)._Asael, por favor.

_Sai daqui estranho! Meu irmão tá morto!_(A raiva e o despreso que ele tinha no seu tom de voz, me faziam me sentir totalmente culpado).

_Abre logo essa porta Asael, não me faz arrombar essa porra, karalho!__(Tentei manter a calma, mas não adiantou, até por que raiva é meu nome, e impulsivo é o sobrenome).

Só ouvi as pisadas fortes dele no chão, e logo a porta é destrancada, com ele grudando na gola da minha camisa, me grudando na parede, só faltando arrancar a minha alma com o olhar. Eu apenas seguirei a minha risada, pois não dá pra levar isso a sério.

_Você é um maldito!

_Eu sei, e já pedi desculpas um zilhão de vezes, o que você quer mais, que eu faça?!_(Tiro as mãos dele da minha camisa, e o encaro sem expressão, esperando que ele fale o que ele quer logo).

_Eu não sei porra! Você quase me matou de susto! E não quer que eu fique irritado?!_(Ele diz de uma vez, e fica esperando que eu falei alguma coisa, porém não consigo pensar em nada)._Me explica Azrael, como você achou que eu fosse adivinhar, que você tinha tomado um remédio, pra diminuí seus batimentos cardíacos, e como que ia saber, que você tava com um colete aprova de balas, com sangue falso por baixo?!_(Continuo encarando ele por mais alguns segundos, enquanto ele ficava esperando uma resposta).

Demônio não, sociopata. - {REVISANDO}Onde as histórias ganham vida. Descobre agora