Cap 37

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Alana Pov's

Nao pude evitar a maldita dor de cabeça, muito menos a cólica infeliz que eu senti ao acordar, mas fico mais tranquila que eu tenha conseguido me livrar de um problema. Fui no banheiro, tomei um banho e terminei minha higiene, tomei um remédio para cólica e logo sai do banheiro.

Arrumei meu cabelo, e coloquei uma roupa confortável, respirei fundo e logo girei a maçaneta, abrindo a porta, hoje eu estou mais calma e leve, apesar do mal está, mas logo resolverei isso com um bom café, Alessandra e Rosa não estão aqui, só voltam semana que vem, dos seus dias de descanso, mas o que isso importa né, provavelmente não esterei aqui em breve.

Antes de descer, fui até a porta do quarto da minha prima, pois mesmo ela não gostando, ela me ajudava com o café da manhã, caso contrário ela não comeria, pois a mesma 'não gosta de fazer comida', mimada demais.

Bato na porta e logo depois o rangido da mesma, que mostrava que estava aberta, o que me facilitaria muito, sem pressa eu abro a porta, e vou até o meio do quarto, me dando visão do quarto, que ainda estava escuro, vou até a janela, e abro as cortinas grossas, dando total visibilidade do quarto.

Me viro na direção da cama, me dando a visão e Azrael e Gabrielly deitado juntos, não precisei chegar perto, pra perceber que eles estão nus, fiquei totalmente irritada com isso, mas dessa vez, vou manter a calma.

Ambos começaram a despertar, primeiro Gabrielly que me olhou a assutada, e tentou se cobrir, e em seguida Azrael, que ficou espantado, e logo se levantou da cama, enquanto se vestia as pressas, enquanto tentava falar algo que fizesse sentido, mas eu não me importo.

_Alana, eu não sei o que aconteceu, eu juro!_(Ele diz vindo até mim, e segurando meus ombro tentando ter a minha atenção, que apenas o inguinorava até o momento)._Eu não tô mentindo, por favor, confia em mim!_(Ele diz pondo uma mão no meu rosto, para eu o encara-lo).

_Sai daqui._(É a única coisa que sai da minha boca, pois minha expressão, ninguém conseguiria descifrar).

Ele não reluta, pois sabe que não adiantaria nada, seu rosto suado, fazia seus fios castanhos ficarem caído, escondendo seu semblante confuso e tristonho, ele apenas pediu desculpas, e logo saio do quarto, me deixando sozinha com minha prima.

Mesmo a ela tentando esconder seu sorriso irritante, eu sabia muito bem que ela adorou fazer tudo isso, se foi planejado ou não, isso não vai mudar coisa.

_Isso foi plano seu, não é?_(Perguntei não esperando que ela adimitice de primeira, mas eu estava enganada, ela realmente adimitiu ter dopado ele, pra transar com ele).

_Não vai dizer nada?_(Ela perguntou meia confusa, olhando para o meu rosto, como se procurasse algo, logo ela faz careta por eu não ter reagido).

Saio do quarto, e vou descendo as escadas, o lençol e travesseiro ainda estava no sofá, mas inguinorei indo direto para a cozinha, já esquentando a água para o café, e preparando a massa para as panquecas, minhas favoritas.

[ ... ]

_Por que vocês não ficaram?_(Sua voz irritante é ouvida mais uma vez, me fazendo ficar com um alto ranço dela, mais uma vez).

_Não é da sua conta._(Digo pegando um pedaço da panqueca, e molhando na causa sem olhar pra ela).

_Uma pena, ele é tão bom de cama._(Ela solta uma risada enjoativa, me fazendo querer botar meu café pra fora, mas tento manter a tranquilidade).

_Que bom pra você._(Sorrio forçado, e logo faço uma careta pra ela calar a boca)._Agora fica quieta, não quero me estressar hoje.

_Hum, não tô muito afim não._(Ela cruza os braços jogando a cabeça pro lado, seu olhar desafiador encontrou os meus, um olhar morto e sem cor).

Reviro os olhos e lavo a louça que eu sujei, só escutei sua cadeira sendo arrastada, e logo seus passos se aproximando de mim, finjo não perceber nada, pois quero saber o que ela está querendo.

Só pude sentir ela pegar no meu pescoço por trás, e tentar me derrubar, mas dou apenas um chute na perna dela, e a mesma de afasta esbarrando na mesa e caindo no chão,

_O que você pretendia com isso sua retardada?!_(Digo irritada chutando sua perna, pra ela não terminar de se levanta).

_Eu vou te matar!_(Ela diz irritada, enquanto tentava amenizar a dor na perna, onde eu havia chutado, mas não iria adiantar muito)._E vou pegar toda a sua herança pra mim! Eu vou!_(Ela diz se levantando e se apoiando na mesa, essa pobre coitada realmente acha que vai me matar, não pude evitar a gargalhada).

Ela ficou furiosa e veio pra cima de mim, acabamos caindo no chão, pois perdi o equilíbrio, ela tentou grudar no meu pescoço, mas eu agarrei no seus pulsos e a chutei pra longe, a mesma rolou e bateu a cabeça na quina da pia, escutei um estralo mas não tenho certeza, e logo apoia isso apagou ou sei lá.

Me levantei e recuperei o fôlego, e pensei por um segundo, entendendo o por que dela não ter ido embora esse tempo todo, os avós dela faliram, e perderam todo seu dinheiro. Não estou surpresa, eles gastaram muito paparicando a neta deles.

Fui até ela apagada, e peguei os braços dela e fui arrastando ela até o quarto o quarto dela, demorou muito até eu consegui, subir com ela pelas escadas, mas consegui. Coloquei ela em cima da cama, e fechei a porta de chave, pois se ela tá querendo me matar, vamos esperar ela se acordar, pra me enfrentar de frente a frente.

Mas enquanto isso, vou arrumar a casa, enquanto escuto um pouco de música, e tomo um pouco de vodka pra relaxar, logo eu já estava dando giros pela casa, enquanto eu cantava alto a música que nem uma doida, rodopiando com a vassoura e rodo, isso é divertido demais.

Continua...

Publiquei.
Espero que gostem.

Demônio não, sociopata. - {REVISANDO}Donde viven las historias. Descúbrelo ahora