Cap 33

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Arzael Pov's

Acordei num quarto desconhecido, minha cabeça dói tanto, que me irritaria com qualquer coisa, não sei onde estou, e não sei se estou afim de descobri, só quero sair daqui, e logo.

Me sento na beira da cama e repreendo mentalmente, por ter parado na cama de alguém, só pra ter que satisfazer meu desejo carnal, eu odeio quando isso acontece, não demorei muito pra me recompor, e começar a pegar minhas peças de roupas espalhadas pelo chão, derrepente escuto alguém se aproximar do quarto.

Corri pra dentro do banheiro que tinha ali, e me vesti o mais rápido possível, e botei o ouvido na porta do quarto, apenas escutei duas vozes femininas, o que me fez ranger os dentes, querendo que ela saíssem logo dali.

_Ue ele já foi?_(A voz enjoativa da garota, me fez ter uma noção do que eu fiz, durante as minhas horas sem consciência na foda, me fazendo ter um embrulho no estômago).

_Pelo visto sim, uma pena, transa bem pra cacete._(Suas risadas ecoaram pelo quarto, e logo ouço a porta ser fechada, bufo de raiva, e saio do banheiro).

Levo minhas mãos até o cabelo e aperto ele, frustrado eu vou até a janela do quarto, e saio por ela sem ligar se alguém vai ver ou não, cai no chão torcendo um pouco o pé, resmungo por conta da dor, e vou caminhado desnorteado pela rua que eu desconhecia.

~Flashback On~

_Sinceramente, eu não entendo o porque de você está aqui._(Ela olha pro meu rosto,  mas ela aparenta não gostar da minha presença, obviamente é por que eu faço mal a ela, provavelmente já sabe o que eu sou)._Eu não sou a Alice Azrael._(Ela diz fechando os punhos, e travando o dentes)._Muito menos a Sofia, que é a pessoa que você ama de verdade._(Me assusto ao escutar isso, como ela descobriu isso?)._Então me deixar sozinha de novo, é a melhor coisa a se fazer._(Ela se vira pra ir em bora, mas eu né levanto do sofá, vou até ela e seguro seu braço sem força).

_Mas eu...te amo._(Digo tristeza sentindo um profundo vazio me preencher, não quero mais só usá-la, ela não é um brinquedo pra mim, eu realmente sinto empatia por ela).

_Não, você não ama._(Seu suspiro de frustração era tão evidente, suas palavras duras e frias, assim como os comportamentos que eu tive com ela).

*Mais por que dói tanto?*

~Flashback Off~

Novamente meu estômago se embrulhou, porém eu não aguentei e acabei botando todo aquele álcool ingerido, depois que eu tive aquela conversa com a Alana, pra fora, queria poder botar pra fora assim, todos os meus problemas e sofrimento, mas não posso.

Saio dos meu devaneios, assim que eu escuto uma buzina de carro, olho para a rua e vejo o Matheus e meu irmão dentro do carro, ainda com dor e tontura, vou andando até o carro, onde abro a porta e entro sem ânimo algum, e logo ele deu a partida.

_Que cara é essa Azrael?_(Sinto sarcasmo vindo de Matheus, enquanto ele sorria largamente, me encarando pelo espelho retrovisor, tá na cara que ele vai jogar seu veneno, ele não resisti ver ninguém assim)._Parece até que tá sofre por, amor._(Sua gargalhada fez minha paciência sumir, o que não deu pra segurar).

Passei o meu braço ao redor do seu pescoço, e puxei com toda a minha força e ódio que eu estava naquele momento, o que fez o carro ir para os lados, fazendo o pneu cantar na pista, meu irmão tentou me desgrudar do pescoço de Matheus, mas não conseguiu do jeito gentil, então ele apoiou as costas na porta do carro, e a última coisa que eu lembro, é do seu pé vindo em direção a minha cara.

[ ... ]

Agora meu rosto e minha cabeça doíam, levanto o rosto e percebo que estou no galpão do meu pai, sentando numa cadeira de metal, com braços e pernas amarrados, provavelmente eu tentei fazer besteira de novo, mas não ligo, pode ser a deixa perfeita.

_Acordou finalmente!_(Escuto a voz do meu irmão atrás de mim, sua mão toca no meu ombro, e logo ele vem para o meu campo de visão, com um semblante preocupado e cansado)._Sério Azrael?_(Seus braços cruzados indicavam, o quanto ele estava chateado, isso já era algo natural dele).

_Aquele babaca que começou._(Dou os ombros e viro a cara, olhando para um pincel sujo que estava em cima da mesa de madeira velha).

_Você não tem..._(Meu irmão é interrompido, quando Matheus começar a fazer piadas e resmunga que tá doendo, o mesmo vem até o meu irmão, e me encara sorrindo).

Ele tava com o olho roxo, e com a boca machucada, eu tenho certeza que o Asael bateu nele, por ter implicado comigo, afinal, podíamos ter batido o carro, mas confesso que isso seria interessante, e bem ilário.

_Oi aberração apaixonada._(Seu sorriso largo e exibido, adoraria afundar a cara dele não chão, quem sabe se ele chegar mais perto)._Você não deveria ter feito aquilo, sabia?_(Ele em até mim, e me olha sério achando que mudaria algo, mas não).

_Que se foda você seu merdinha._(Digo e logo cuspo no chão, ele quer me irritar, ok, mas vamos ver quem morre primeiro).

_Merdinha é você, que não conseguiu proteger a própria namorada, e ainda ferrou com a vida da próxima amada, que espetacular não é?_(Ele coloca a mão na minha cabeça, e balançou ela de um lado para o outro, me deixando enjoado).

Olho na cara dele e sorrio de lado...

_Falou o cara que não protegeu a namorada, dela mesma, e ainda deixou ela se matar também._(Ele me olha sério, e logo levanta a mão, me dando um tapa no rosto, o que eu achei clichê demais).

_Cale a boca aberração, se não eu vou ter matar aqui._(Ele aperta o meu cabelo com força, me obrigando a fazer careta, mas era o que eu queria ouvir).

_Você não teria coragem mesmo._(Dou os ombros e olho para os lados, só desejando profundamente que isso tudo acabe, o mais rápido possível).

Ele se sente desafiado, e gruda a mãos no meu pescoço, prendi a respiração pra não ficar sem conciencia, por falta de oxigênio, assim que ele chega perto o suficiente dou uma cabeçada no rosto dele, não conseguíamos esconder o sorriso de satisfação.

Meu irmão estava tentando não intervir, mas eu sei que ele não vai aguentar por muito tempo, ele batia o pé no chão enquanto tentava não nós encara, ele vai perder o controle também, e eu quero muito ver isso.

_Me solta, que a gente resolve na mão porra!_(Digo com a voz rouca, por conta da minha pouca falta de ar, ele se afasta um pouco e pega uma pistola da cintura).

_Não._(Ele destrava a pistola com o polegar, e sorri de largamente enquanto apertava mais o meu pescoço)._Eu falei que ia te matar aqui mesmo!

Meu irmão arregalou os olhos, e veio correndo em nossa direção, como câmera lenta via tudo a minha volta devagar, apenas queria botar um pouco da minha raiva pra fora.

_Aperta esse gatinho anda!_(Digo irritado, querendo que ele me matasse logo, a dor que eu sentia não era nada pra mim, várias tentativas de suicido falhas, mas agora eu consigo)._Vai logo seu merdinha! Vai falhar nisso da mesma forma que você falhou em salvar sua namorada!

Seu dedo estava pressionando o gatinho, e assim que ele o apertou de vez, não tinha mais o que pensar ou reclamar, o que foi feito, será...

Continua...

Mais um cap
Pra vcs, e tava
Pensando em fazer
Umas parada na história,
Só que sla Man,
Ia ser clichê demais.
Votem, comentem,
Bjinhos e até a próxima.

Demônio não, sociopata. - {REVISANDO}Donde viven las historias. Descúbrelo ahora