Na adolescência, Jimin e Jungkook eram como polos opostos e viviam brigando. O Park detinha as melhores notas, era o queridinho dos professores e o puxa saco da diretora. Todos sabiam que, ele sim, teria um futuro brilhante. Em contrapartida, o que...
🚨Tudo que estiver em itálico no capítulo é um flashback🚨
Boa leitura!
#JujubasEKingKong
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Você tem algum sonho?
A resposta pode parecer um tanto óbvia, mas desde que me entendo por gente tenho vários sonhos, alguns improváveis e outros que eu sabia que seriam difíceis de alcançar, mas não desistiria tão fácil.
Então, após anos lutando para ser o melhor no que faço, eu não poderia estar mais puto da vida.
Sei que não é normal histórias começarem dessa forma, mas eu juro 'pra você que tem uma explicação decente.
Primeiramente, para te situar, gostaria de dizer que o meu problema tem nome, endereço e várias tatuagens. Meu problema é Jeon Jungkook.
Nasci numa cidade pequena do interior da Coreia, onde a qualidade de vida não era das melhores, porém éramos felizes com o pouco que tínhamos. O caminho até a escola mais próxima era longo e cansativo, um saco para qualquer pré-adolescente.
Meus pensamentos consistiam em terminar o médio e trabalhar em alguma lojinha do centro para pagar as contas, o que não me deixava realizado, mas era aceitável. Porém, é engraçado pensar que o que mudou tudo para mim foi um simples comercial.
Em mais um dia comum na escola, nos colocaram para assistir desenho na televisão velha, e até então estava tudo muito entediante. De repente o desenho parou e passou um comercial muito esquisito, mas que prendeu minha atenção por completo. Consistia num cara muito chique falando sobre como a tecnologia seria importante no futuro e então dizendo que uma tal de JZ dava oportunidades únicas para jovens interessados, que era acolhedora com seus funcionários e mais um monte de blá-blá-blá. Fora isso, o que realmente me deixou curioso foi quando o mesmo disse que para entrar lá só precisava se inscrever.
Arregalei os olhos pensando o quanto era fácil — ledo engano. Naquele dia corri para casa animado, contando animado para minha mãe sobre a tal empresa de tecnologia e dizendo que iria trabalhar ali um dia e que só precisava me inscrever.
Semanas depois descobri que não era tão simples, e que eu precisava ter idade mínima de dezoito anos para prestar a prova — que por sinal, era dificílima — que caso eu passasse, começaria o processo de admissão.
Na época tinha 11 anos e chorei no colo da minha mãe, a mesma apenas acariciou meus cabelos e disse que eu tinha chances, só precisava ter paciência.
De verdade, não sei o que houve comigo, nem o que me moveu a persistir, entretanto, comecei a levar mais a sério a escola e até mesmo pedir para ficar além do horário na intenção de tirar dúvidas com os professores e passar na pequena prateleira do corredor e escolher um livro para ler no final de semana. Eu estava determinado.