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Um mês, um mês de passou.

Aceitam um resumo?
Bom, eu sei que sim e se não, é sim dessa vez!

Aqui vamos nós!

Brandon e eu ficámos mais próximos quando "fãs", se é que podem chamar de fãs a essas pessoas, tentaram me agredir e ele me salvou. Claro, não que eu precisasse de ajuda, eu sei dar uma boa surra, mas isso não é relevante.
Ele me protegeu e fico uma espécie de guarda-costas para mim.

Oliver deu uma de fantasma e desapareceu, eu só o via nos ensaios da banda da sua irmã e nos concertos da banda assim como nos meus... É... Eu comecei a realizar concertos no bar do Klavelsky's onde a Lucía trabalha e foi o meu primeiro encontro com ele.

Ámbar tornou-se a melhor amiga do mundo e Ashley estava sempre lá para me fazer rir e lançar suas piadas quando era necessário e até mesmo quando era desnecessário.
Ellyn era a conselheira, a observadora, era a minha espia, eu estou rindo, mas okay. Era sempre aquele ombro que eu sabia que podia contar para me ajuda quando necessitasse.

E Isabella... Bom, Bella mudou, ou melhor, deixou a máscara que ela usava de patricinha e "Barbie" caírem para mim e da mesma maneira que ela confiou em mim para revelar o seu verdadeiro eu, eu retirei minha máscara de badgirl para ela me revelando.

Foi um mês louco, eu sinceramente não esperava me divertir e ficar chocada desse jeito quando me mudei para cá.
Quando a Leon e a Miranda, bom, o mesmo de sempre, Leon trabalhava, sempre nos dava um pouco da sua atenção, se divertia conosco, era um verdadeiro... Um verdadeiro pai.
E Miranda tentava aproximar-se de mim, sempre que tinha uma brecha, mas a parede que eu construí a minha volta não cederia tão facilmente, não depois de tanto tempo a construí-la.

Para ser sincera, ela estava cedendo, afinal não era possível eu ficar longe da minha própria mão quando nós vivemos sobre o mesmo teto, quando ela está tão perto de mim e eu estou aqui presa numa bolha que quer estourar mas eu não deixo. Era inevitável não querer abraçar e sentir o seu toque, o toque que eu me neguei a sentir durante anos, e saber que ela estava ali, bem na minha frente para me dar era quase impossível resistir.

— Seu desgraçado! Olhe por onde anda! - grito quando sinto alguém esbarrar em mim e eu cair sentada no chão. Reviro os olhos sem olhar para o ser e pego meus fones que caíram. Levanto sem olhar para o mesmo e passo por ele continuando meu caminho.

Eu também tive culpa, mas não vou admitir! Ha!

Sinto meu pulso formigar quando o ser humano pega o mesmo me impedindo de andar. Dessa vez tento o encarar mas sou impedida pela mão dele em meus olhos, cobrindo a minha vista.

— O que pensa que está fazendo? - pergunto e ouço ele rir. Essa risada e esse perfume... Oliver?!

Relaxa, Melissa. - ele diz rindo e eu reviro os olhos mesmo com os eles fechados. — Você fica bem calma para alguém que estaria sendo "raptada". - ele diz me soltando e tirando sua mão dos meus olhos.

— Você chama isso de um rapto? - pergunto mandando língua para ele depois.

— Porquê não? - ele pergunta e eu dou de ombros.

"— Onde você pensa que vai, Melly? - ELE grita correndo a minha trás e eu enfim chego a auto-estrada atravesso e olho para trás ainda correndo, vejo ele atravessar mas antes de conseguir chegar ao outro lado, uma buzina aguda ecoa... Caio de joelhos chorando, chorando de alívio por ele ter morrido e eu sobrevivido, chorando pelo medo acumulado e por uma mistura enorme de sentimentos.

Minhas pernas ardiam e sangravam, os cortes e hematomas estavam ali, mas eu não queria saber, eu estava livre.

— Você é a Melissa Stuart? - um policial seguido de enfermeiros chega até mim e eu aceno ainda sem forças para levantar. — Finalmente achamos você. Agora está segura, menina Stuart. - diz sorrindo e eu sorrio em meio ao choro. "

Apenas Outra Garota | Reescrevendo |Onde as histórias ganham vida. Descobre agora