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Melissa Stuart

Já no fim das escadas, que graças a Deus terminaram, seguimos por um corredor com portas dos dois lados.

Para quê ter tantos quartos se só são 3 pessoas? Esse senhor AMA gastar dinheiro, eu einh!

Eliza, Elita, ou sei lá, eu não sou boa com nomes, e não estou com nem um pingo da mesma para ficar decorando nomes que só vão atrapalhar meus pensamentos, mas enfim, a Eta para logo em frente a uma porta preta.

Ah Graças a Deus, é pretaaaa!

— É aqui senhorita! - ela abre a porta e me dá passagem mantendo a cabeça baixa e eu automaticamente reviro os olhos e bato na cabeça dela inclinada para baixo.

— Levanta essa maldita cabeça Eta, Ezita ou seja lá qual seja o seu nome. Eu não sou a Isabella! - afino a voz para pronunciar o nome da minha mais querida irmãnzinha, e Eta, automaticamente ri, mas logo se recompõe.

— Muito bem senh.. - a olho com os olhos cerrados e mais una vez ela ri - ..., Melissa.

— Sim, assim sim! - solto um sorriso de lado e entro no quarto.

— Se me dá licença.

— Ai meu deus, qual a parte de não quero formalidades que você não entende Eta?

— Desculpe senhori.. Desculpe Melissa!

— Pode se retirar, e tente não me tratar como se eu fosse a Isabella, ok? - rio e antes dela poder dizer algo, fecho a porta e me lanço na cama sentindo meu corpo balançar com o movimento da cama, e fico olhando para o teto e do nada, aqueles olhos azuis intensos, como um mar calmo e como o céu azulado aparecem como um rabisco no teto branco do meu quart...

— Mas o que... - me levanto bruscamente da cama e me sento na mesma - Por que demônios, ele, logo ele está aparecendo em meus pensamentos? - sussurro e coloco o meu rosto entre as mãos.

Levanto calmamente da cama e me direciono ao banheiro, retiro as peças de roupa negra que estavam no meu corpo e encaro o meu reflexo no espelho. Pois, meu cabelo precisa de uma nova cor urgentemento, mas... Qual seria?

Dou de ombros e me direciono ao box que se encontra com os vidros embaçados pelo vapor da água quente.  Entro e sinto a água de encontro com a minha pele, meus ombros por fim relaxam e enquanto a água desce pelo meu corpo, leva a tensão com ela me deixando em paz. Fecho a torneira e me enrolo na toalha branca de veludo caminhando na direção do quarto, me ajoelho sentindo a camada gélida do chão tocar a pele de meus joelhos.

Abro minha mala e retiro uma blusa preta larga com as escritas "Pronta Para Dormir Até o Fim" em dourado e calções até acima do joelho totalmente pretos com letras brancas pequenas que diziam "Vai Pra Cama".

Me visto e me sento na cama passando a escova pelos meus fios loiros prontinhos para serem coloridos. Amarro meu cabelo num coque bagunçado e me levanto caminhando até a porta do quarto. Se eu estou calma? Sim é o que realmente parece, mas deve ser do sono, somente isso. Abro a porta calmamente e me espreguiço de olhos fechados até que sinto algo, algo não, uma maldita e insuportável pessoa chocar contra meu corpo.

— Olha por onde anda objeto ambulante! - digo irritada e abro os olhos para ver de quem se trata.

— Não fale assim comigo sua idiota. - Isabella diz com a sua voz estridente, típico de patricinha.

— Primeiro, eu falo como eu bem entender - digo com um sorriso cínico no rosto - , e segundo, quem você acha que é para me chamar de idiota seu projeto de Barbie sem sucesso? - grito e a mesma coloca o braço na cintura com uma cara igualzinha ao do Chucky.

— Você me chamou de o quê? - essa garota ou é surda ou é surda ou o quê? Isso mesmo, é surda.

— Ficou surda Projetinho? Eu te chamei de projeto de Barbie sem nenhum pequeno pingo de sucesso, agora entendeu? Ou precisa de um desenho? - pergunto vendo seu rosto ficar vermelho parecendo que iria explodir de imediato.

— Olha como me dirige a palavra Novata, eu é que dito as...

— Regras? Não me parece Projetinho. - digo e me viro rindo da cara que a mesma fez. Volto a andar rumos as escadas até que...

— Sua estúpida, você está em M-I-N-H-A casa maldita. -  ela me puxa pelo cabelo e nesse momento, minha paciência, que era muito pouca, escorreu até o último pingo ativando o Modo Melissa da Selva.

— Garota, você está morta. - grito e ela gargalha ainda segurando meu cabelo. Se ela não larga o meus cabelo em 30 míseros segundos, eu juro que ela vai cair rolando pela merda das escadas.

— Eu? Morta? Não me parece sua selvagem. - e prontos, minha vez de atuarm

— Argh, maldita. - grito e passo por baixo do braço dela ficando de frente pela mesma. Sorrio ao ver seus olhos arregalados, pego o braço dela e aperto o seu braço fazendo a mesma gemer de dor e logo de seguida a mesma solta o meu cabelo. Fraca!

— A única regra de você precisa e deve seguir, é a de Não. Mexer. Comigo! - digo entre ranger de dentes e a mesma encara o braço vendo a marca que se encontrava no mesmo.



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