Capítulo 17

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Chegando na boate, estaciono na ala reservada e saio do carro me sentindo animado. -Hoje é o dia!

Caminho até aquela boate luxuosa e enorme que se encontra naquele local e vou de encontro a uma fila de espera passando todas as pessoas da fila. - Todos me olhavam furiosos

Ignorando a todos, vou até o atendente e sorrio debochado pra ele.

— Nome e identidade por favor - O homem fala sério

— Nicolas Campbell - Na mesma hora os olhos do homem se arregalam e ele me deixa passar. - Todos conheciam o meu pai, ele era um policial muito conhecido e respeitado por todos.
Meus pais eram muito ricos e tudo passou pra mim quando eles morreram.
A única coisa que sobrou do meu pai foi a riqueza e a arma, que eu tenho comigo sempre guardada em certas ocasiões.

Caminho até a entrada da boate já escutando sons estrondosos, já observando a luminosidade naquele local. Luzes coloridas piscavam por toda parte,refletindo nas retinas de cada um.

Caminho até um bar que encontro ali e pego uma dose de Vodka. Tomo a dose ingerindo todo aquele líquido.

Depois vou até o balcão e uma garota  de cabelos negros,pele pálida aproxima- se de mim olhando- me sedutora.

A ignoro, não desejava uma mulher parecida com a Emilly, a intenção era esquecer me dela

A mulher vêm se insinuando pra cima de mim, rebolando seus quadris enormes e seus peitos siliconados. -Nisso ela é bem diferente da Emilly

Sem paciência pra olhares sedutores,apenas encosto a minha boca no seu ouvido e Sussurro.

— Vamos acabar logo com isso.

Ela encara me mordendo os lábios e faz sinal de sim com a cabeça.

Vamos para o quarto e ela tenta me beijar, porém desvio o meu rosto,já jogando ela na cama bruscamente.
Ela arregala os olhos surpresa porém sorri animada.

Fico em cima da cama com as pernas dobradas e tiro o meu pau das calças que ainda se encontrava mole.

Ela olha pro meu membro com seus olhos brilhantes de satisfação. Coloca a sua boca no meu pau e eu seguro os seus cabelos fazendo um rabo de cavalo. Quando ela ia começar os movimentos, penso que estou vendo coisas. Na minha frente não estava a garota chupando o meu membro e sim...a Emilly? - O que está acontecendo?

Aperto os meus olhos suspirando fundo e volto a abri-los vendo a Emilly sorrindo doce pra mim.

— Isso, vai Emilly! -

— Emilly? Quem é Emilly? - Ela me encara confusa e incrédula.

Fico sem reação e afasto a mulher bruscamente do meu corpo.
A mulher me encara sem reação e completamente assustada. - Mas que porra...eu chamei a garota de Emilly.

— Moço, acho que o senhor se enganou de nome...meu nome é Clara. - Ela me encara confusa

— Eu... tenho que ir - Falo sem reação

Pego duas notas de 100 e a entrego, porém recusa fazendo sinal negativo com a cabeça.

— Não precisa me pagar... pra você eu faço grátis - Ela pisca sedutora.

Apenas aceno e saio dali em choque, sem reação. - Meu corpo não reagiu a ela, não senti nada! Naquele momento desejava outra pessoa naquela cama... - Que merda!

Vou até o meu carro, dirigindo até a mansão, pensando no que aconteceu... -Eu estou ficando louco, é a única explicação. Aquela mulher me enlouqueceu...seu corpo, Inocência,rosto angelical...eu precisava dela. Só naquele pensamento meu corpo começou a reagir, fazendo meu pau pulsar nas calças e dei um leve aperto pra aliviar não obtendo resultado.

Chego na mansão e vou direto pro meu escritório. Acendo um cigarro e começo a tragar puxando a nicotina para os meus pulmões, solto o vapor deixando que me acalmasse. Raramente eu fumava, apenas quando estava nervoso ou tenso e esse era o momento propício.

Meus planos, tudo estava dando errado, não consegui capturar o pai dela, pois o idiota fugiu. Desejo loucamente uma mulher que eu não deveria sentir nada além de ódio. Sento na minha cadeira e fico pensando, até ouvir um barulho de porta sendo aberta lentamente.
E aparece uma Emilly com os cabelos bagunçados, pele levemente rosada, lábios delicados e cara amassada.
- Até acordando ela consegue ficar linda.

Ela me encara confusa e preocupada como se não entendesse o porque de eu estar fumando. - Ela nunca me viu fumar

— Você está bem? - Ela pergunta preocupada me analisando atentamente.

— Sim... - Falo receoso

— Eu... escutei um barulho e queria saber quem é... agora que já sei...vou sair.

— Espera Emilly - Seguro seu braço rápido

Ela observa o meu rosto e olhos cheios de desejo e depois passeia para o meu corpo atentamente indo um pouco para baixo vendo a protuberância nas minhas calças.

Cora violentamente desviando os olhos assustada com o volume e no mesmo instante caminho até ela a fazendo recuar batendo suas costas na parede.

Espalmo minhas duas mãos na parede a prendendo e prensando o meu corpo nela, fazendo ela sentir o meu volume. No mesmo instante sua boca fica levemente aberta suspirando de tesão.
Seguro o seu cabelo com vontade e aproveito para beijar aqueles lábios doces e rosados. Beijo seus lábios ferozmente, fazendo ela sentir a minha posse e o meu tesão por ela. Arrasto minha barba no seu pescoço lambendo, cheirando e dando mordidas leves.
Mordo o lóbulo da sua orelha e chupo lentamente sentindo suas pernas ficarem bambas.

Quando eu ia levantar o seu vestido ela parece sentir algo porque me afastou bruscamente do seu corpo.

— Que cheiro é esse? - Ela arregala os olhos

— Como que cheiro? É o meu perfume

— Eu conheço o cheiro do seu perfume e não se assemelha a ele. Isso é perfume de mulher... você esteve com outra? - Puta merda,ainda estou com o cheiro da mulher.

Emilly... Isso não importa, é você que  desejo, preciso de você, do seu corpo...

Ela me encara decepcionada e incrédula. - Qual o problema dela?

— Ah então quer dizer que eu sou sobra... você fica com quem quer e depois me usa como nada? VAI A MERDA! - Ela exclama furiosa

— Emilly..eu não transei com ela! - Falo sincero

— Ah então eu devo te agradecer por isso?? Eu nem queria estar aqui, você me sequestrou, saí de um inferno para entrar em outro!

— Como assim...saiu de um inferno? - Falo confuso.

— Meu pai me espancava todo santo dia, fui escravizada por ele, me culpava pela morte da mamãe que eu acabava acreditando que era culpa minha... -  Desabafa tudo de uma vez e lágrimas grossas caiam pela sua face delicada.

— Mais que desgraçado! Ele vai pagar caro por isso Emilly, com certeza.

— Por que está tão preocupado? Você por acaso é diferente dele? O que te faz melhor que ele? Vocês são tudo farinha do mesmo saco - Ela esbraveja furiosa.

— Eu... não sabia...que... - Ele me encara apreensivo

— Isso mudaria alguma coisa? Se soubesse que sofro nas mãos do meu próprio pai... mudaria? - Fala triste.

— Talvez sim...

— Eu não acredito em você, se meu pai fez tudo isso com você porque não se vingou dele? O que eu tenho a ver com isso? - chora soluçando

— Me deixa ir embora...por favor...eu não aguento mais isso.

Na mesma hora a agarro possessivo, não a deixando sair.

— Me solta! Me deixa ir! - Ela esperneia no meu abraço.

Ignoro seu apelo e continuo colado no seu corpo,jamais deixarei ela ir. Estamos unidos para sempre,ela é minha e não permitirei que ninguém a tire de mim.



Gente, não esqueçam de votar e comentar ❤️😍 espero que estejam gostando. Finalmente Nicolas descobriu a verdade,como será que vai ser agora?

Vingança Fatal (Concluído)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora