Vingança Fatal (Concluído)

Capítulo 10

Já se passou uma semana que eu estou aqui, depois do ocorrido que eu quase morri afogada,passei a evitá- lo.

Estava com tanto ódio que quando ele me entregou comida eu joguei tudo no chão furiosa. - Quem ele pensa que é? Me sequestra, tortura e agora tenta ser gentil? ele só pode ser bipolar.

Depois que percebi que ele saiu de casa, tentei abrir a porta, porém percebi que ela estava trancada.

- Mais que desgraçado!

Esmurro a porta de raiva tentando quebrá-la, até que ouço sons de passos. Vejo uma senhora bem idosa,com um olhar gentil me observando. - Deve ser a empregada.

- Olá senhorita, como você está? Que tipo de pergunta é essa?

Arregalo os olhos surpresa

- Como eu estou? Isso é uma piada? Moça,eu fui sequestrada,abusada torturada e quase morta...como acha que eu estou! - falo indignada

- Tenha paciência com o senhor Nicolas...ele passou por muita coisa... nunca conheceu o amor, tudo que ele aprendeu foi a odiar.

Olho pra ela curiosa - Será que ela sabe de alguma coisa da vida dele? Não custa perguntar.

- Senhora o que aconteceu com ele? Porque ele é assim? Eu não entendo...

- Infelizmente eu não tenho permissão para falar,sou apenas uma empregada. Tudo o que eu posso dizer é que vai dar tudo certo. Eu tenho fé. - ela fala esperançosa

- Eu não tenho certeza disso, eu nunca fiz nada pra ele...e ele me olha com tanto ódio.

- Eu tenho certeza que ele deseja você, ou já estaria morta...acredite, eu sei das coisas - ela pisca pra mim.

- Bom... já que você jogou o prato no chão,com certeza deve estar com fome..vou preparar algo pra você comer.- ela fala preocupada

- Mas Nicolas falou que eu não posso comer nada...- Falo temerosa

- Eu não conto se você não contar. - ela pisca pra mim simpática.

- Obrigada, faz tanto tempo que não sinto esse tipo de afeto... é até estranho pra mim.

A empregada volta e traz ovos e bacon pra mim comer e eu dou um sorriso de agradecimento.

Como aquele café da manhã delicioso e devoro tudo rapidinho. - Estava cheia de fome.

Termino tudo e entrego pra empregada que leva o prato pra cozinha. Me levanto e vou fazer minha higiene matinal, não posso parar de viver pelo que aconteceu..
Escovo os dentes, tomo um banho gelado e depois penteio meus cabelos, fazendo um coque frouxo nele.

Olho pra sacola que Nicolas deixou aqui. - Eu nem percebi que ele tinha deixado essa sacola aqui.

Vejo a quantidade de roupas que ele comprou, vestidos, langeries, calças, bermudas. - Como ele sabe meu número? Será que ele descobriu apenas olhando pro meu corpo?

Saio dos meus pensamentos me recriminando - Não importa, ele fez mais que a obrigação dele, se me sequestrou nada mais justo que me dar roupas.
Coloco uma bermuda e uma blusa justa no meu corpo, afinal o tempo hoje está muito quente.

Meu pai...onde será que ele está? Será que se preocupou comigo? Pelo menos um pouco? - Lágrimas descem lentamente nos meus olhos.

Meu celular.... será que Nicolas pegou meu celular quando me sequestrou? Procuro em cada canto desesperada mas não encontro em lugar nenhum.

- Está procurando por isso? - Nicolas fala com sua voz rouca.

Olho pra ele assustada. - Quando foi que ele chegou?