Ele, executivo de uma renomada grife da moda Europeia... Ela, prostituta de luxo que não se encaixa no tipo de vida que leva... Uma atração. Um encontro proporcionado pela desesperança.
Adrien Agreste está completamente desmotivado para dar qualquer...
⚠️ Qualquer CÓPIA NÃO AUTORIZADA será DENUNCIADA, PLÁGIO É CRIME! ⚠️ Conto com sua honestidade, obrigada! ♡
Oi amores! Temos mais um capítulo... que tal matar quem está nos matando e ver como será esse Natal com os Agreste? Preparados? Então, 1, 2, 3... e... espere, espere! Deixem aquela estrelinha tão comemorada, comentem... e agora sim... boa leitura... Já! 💕
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Marinette's POV
Londres estava frio. Mais frio que quando saímos de Madri. Foi a primeira coisa que notei ao pisar fora do avião, observando em volta e reparando que o lugar em que estávamos se assemelhava bastante ao pátio de asfalto aberto em que o avião esperava por nós para levantar voo na vinda.
Adrien parecia satisfeito, olhando em volta com um ar de nostalgia que beirava a um "nada como estar em casa". Mas ele não era natural da Inglaterra, pelo menos até onde eu sabia. Seu rosto parecia saudável, descansado mesmo das poucas horas de descanso no avião, e só pude perguntar se ele realmente tinha dormido bem, havia poucos minutos quando o encontrei sentado nas poltronas, já que, ao acordar, ele não estava ao meu lado.
A paisagem era branca, gelada e nublada, mas ainda assim bonita. Havia um tipo de névoa natural que deixava tudo um pouco mais parecido com um sonho. Fiquei feliz por estar usando uma roupa que me protegesse do frio, porque havia neve ali. Minhas mãos, mesmo protegidas com as luvas, estavam enfiadas nos bolsos do sobretudo quente, e Adrien estava quase grudado em mim, ou porque queria me aquecer, ou porque estava perdendo a noção de espaço.
Mas obviamente, não reclamei.
— Que horas são? — Ele perguntou ao piloto.
— Faltam alguns minutos para às 11h.
— 11h? — Adrien pareceu se espantar — Não foram três horas de vôo?
— Esqueceu do fuso horário? — Falei sem pensar, me metendo na conversa dos dois.
— Ah... é óbvio. — Ele pareceu envergonhado por momentaneamente ter esquecido de considerar a diferença de 1 hora a menos entre Paris e Madri (que não tem diferença) com Londres. Eram coisas desse tipo que o deixavam sem graça? Adrien definitivamente não fazia sentido.
Um táxi já estava à nossa espera. Depois de organizar as malas, nos despedimos da tripulação que nos acompanhou na viagem e sentamos no banco traseiro do carro. Adrien ditou o endereço e assim partimos para o meu pesadelo.
[...]
Passamos por um portão suntuoso de grade preta em arabescos, que eu nem percebi como se abriu e logo avistei a casa. Eu esperava um castelo antigo, com mais de trinta janelas e árvores altas por toda a extensão do território, como o Palácio de Buckingham. Por algum motivo besta, sempre relacionei o Reino Unido somente à castelos e realeza. Assim, fiquei surpresa quando chegamos à casa dos pais de Adrien, que não parecia em nada com a imagem que eu tinha em mente. Embora não fosse tão grande quanto as construções que esperava encontrar, a casa era grande. Enorme. Certo, era uma verdadeira mansão, mas não algo espalhafatoso, de trinta quartos e quatro andares, heliporto, quadra de tênis, campo de golf, garagem para 20 carros e pôneis passeando por aí.
