49 - Epílogo

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Chegayy! Pensaram que não ia ter epílogo tão cedo? Aí está!

Espero que gostem, dei o meu melhor pra contar como estão as coisas!

Besitos!!
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Camila

 Não chora, meu pudinzinho... – Mani consolava a chorosa DJ. – Nós sempre soubemos que esse momento chegaria antes do que gostaríamos.

– Eu sei, m-mas eles só têm 15 anos... Ainda são duas crianças...

– Eles não são crianças, meu amor. – Mani sorriu com carinho.

– Pra mim sempre serão!

– Pra mim também, até mesmo quando tiverem passado dos trinta. Mas olhe... – ela fez a loira olhar pra ela. – Eles estão tão felizes. – apontou os filhos mais velhos sorrindo e conversando animadamente.

– Sei que eles estão muito felizes, e é só por isso que estou concordando com isso. – ela fungou.

– Eles merecem isso, são extremamente inteligentes, e não podem desperdiçar todo esse potencial.

– Eu sei, você tem razão, mas isso não vai me fazer sentir menos saudades.

– Eu sinto o mesmo, mas temos que deixá-los voar, sempre soubemos que eles deixariam o ninho mais cedo que a maioria das crianças.

– Você está certa, mas isso dói...

– Também dói em mim, mas vamos dando um jeito de matar a saudade, sempre que possível.

– DJ, eu não quero me meter, mas acho que a Mani tem razão. – Lo falou com June, agora uma linda menina de 4 anos, no colo. – Eles estão tão felizes e, nossa! Ganharam uma bolsa de estudos em Princeton! Eu, como tia, estou muito orgulhosa deles, mesmo que vá sentir saudades.

– Também vou sentir saudades daqueles dois pestinhas. – falei e sentei numa cadeira que havia por ali, estou cada dia mais cansada. – Mas estou muito orgulhosa deles também, não é qualquer um que ganha uma bolsa de 100% em biomedicina aos 15 anos de idade!

– É... – a loira sorriu. – Nossos filhos são gênios, né? – olhou pra Mani.

– Sim, eu tenho tanto orgulho dos meus bebês! – Mani olhou os dois com lágrimas nos olhos, quando o voo deles foi anunciado.

Quatro anos atrás, dois dias depois do meu casamento, os gêmeos completaram onze anos, e receberam uma carta de Princeton, Harvard e Columbia, elogiando um trabalho de ciências que fizeram na escola, e que recebeu vários prêmios e reconhecimento nacional, eles até apareceram em telejornais.

O projeto deles comprovava como a reprodução do Tritão de ventre laranja, (eles finalmente acharam essa lagartixa que está ameaçada de extinção) ajudava a controlar a população de insetos predadores da mosca verde, e, consequentemente contribuía para a reprodução da rã da floresta, animal também ameaçado de extinção por aqui, pois seu principal alimento é a mosca verde. Ou seja, um animal ameaçado de extinção estava ajudando a salvar outro animal ameaçado de extinção! A comunidade científica ficou louca com a pesquisa deles.

E no mês passado, Megan e Dylan Hansen-Kordei receberam duas cartas, de Princeton e Stanford, os convidando a estudar nessas instituições, pois os dois não pararam na lagartixa laranja, têm vários artigos científicos publicados, principalmente sobre a utilização de plantas no tratamento de doenças endêmicas. Eles escolheram Princeton com uma dor no coração, pois Stanford também seria uma ótima oportunidade.

LOST BOY (a camren tale)Where stories live. Discover now