Uma vida de mimos, regalias, comida à vontade, muito dengo e amor incondicional, era tudo que Vitor Cabello podia querer, exceto os banhos, os banhos definitivamente não. Tirando isso, a vida do Golden Retriever de dois anos de Camila Cabello era pe...
Então, não resisti e vou postar o segundo capítulo hoje mesmo.
Como puderam perceber, Camila não vale o que o gato enterra, mas não se preocupem, ela vai ter o dela ;)
Acho que pela conversa com os pais, vocês devem ter notado a gigantesca carência afetiva que ela possuí, e também que ela é uma pessoa mimada e sem noção, mas essa fic é muito sobre aprendizado, amadurecimento. Me aguardem.
Divirtam-se, até as notas finais :* :*
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vitinho_cabeYo meu baby tinha muitas cólicas quando era novinho :( </3
– Chegamos bebê! Quer comer alguma coisa? – sorri para ele. – Ora, mas que pergunta, mamãe! Claro que eu quero comer, sempre quero! – fiz uma voz infantil. Afinal, ser normal é falar com seu cachorro e responder como se fosse ele.
– Camila? Demorou. – ouvi a voz de Yoko e fomos até a varanda, ela estava sentada numa espreguiçadeira com um livro nas mãos e seus óculos de meia lua pendendo sobre o nariz de bolinha. Vitor foi feliz da vida receber uns afagos dela.
– O que está fazendo aqui criatura? Não te dei folga?
– Eu estou de folga ué! – Ela se espreguiçou e eu ri.
– Falo folga de verdade, sabe, sair, ir pro bingo, jogar xadrez com as outras velhas na praça!
– Eu não gosto de bingo, e não sei jogar xadrez! – ela cerrou os olhos.
– Tá, então vai pra casa fazer uns bonsai, essas coisas de gente chinesa velha, mulher, você passa o dia inteiro aqui! – Yoko cerrou os lábios, eu adoro provoca-la pelo fato de ser mais velha do que minha avó era.
– Um dia vai ficar velha, e quando essa bunda enorme cair, vai se arrepender de me chamar de velha o tempo todo!
– Praga de urubu pega bem no...
– Não ouse terminar essa frase, palhaça! – acabamos gargalhando, Vitor também ria.
– Certo, certo. Mas sem brincadeiras agora, por que não foi pra casa?
– Eu... fiquei com preguiça. – arqueei uma sobrancelha. – Tá bom, eu fiquei preocupada com você, nunca se alimenta direito, vive se entupindo de porcarias, enchendo a cara, eu fiz umas coisinhas pra você comer.
– Eu disse que não ia comer em casa, Yoko. – revirei os olhos.
– Disse, mas eu sei que só vai comer pizza no Harry, vai acabar pegando uma fraqueza.
