43 - Indo e voltando

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Chegay, meus amores! Esse cap tá tão lindo! Ele fecha uma das pendências da Camila, e acho que vocês vão gostar dos desfecho.

Leiam e me digam o que acharam!

Besitos!!

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Lauren

No dia seguinte Yoko veio bem cedo, disse que fazia questão de nos levar no aeroporto, tio Carlos também iria. Camila trouxe algumas roupas da casa do tio, na maior parte, roupa íntima, pijamas e calças jeans, ela disse que dessas últimas ela precisaria mais. E me fez carregar toda a tralha que ela comprou pro pessoal da fazenda.

– Eu vou sentir saudades de vocês. – Camila estava abraçada a Yoko enquanto esperávamos o horário de embarque.

– Nós também, minha menina.

– Mas sabemos que não faz bem a você ficar aqui. – tio Carlos afagou seus cabelos.

– Prometem que vão me visitar mais? Vocês demoraram muito da última vez...

– Prometemos, iremos sempre que possível.

– Ah... estão anunciando nosso vôo, Camz. – eu não queria atrapalhar o momento, mas era hora de irmos, de voltarmos pra casa.

– Tudo bem... – ela suspirou. – Tchau, tio Carlos, tchau, Yoko. Eu amo vocês. – ela deu um beijo em cada um e segurou minha mão.

– Também amamos muito você, hija. – Ele deu um beijo na testa dela. – Cuide bem dela, Lauren, cuidem uma da outra.

– Pode deixar, tio Carlos. – sorri.

– Tchau, olhos verdes, cuida da minha menina.

– Eu prometo, Yoko

Nos despedimos finalmente.

Embarcamos. Nosso vôo duraria pouco mais de duas horas, e depois teríamos de pegar um transporte até Dupont. Camila pouco falou o vôo inteiro, ela só queria ficar encolhidinha nos meus braços, pensativa, ou, na maior parte do tempo, dormindo.

– Hey, já vamos desembarcar. – Falei baixinho e beijei sua testa.

– Pousamos? – ela piscou os olhos confusa.

– Sim, não percebeu? – sorri.

– Não, dormi mesmo. – ela riu sem graça.

– Vamos, tá todo mundo desembarcando. – levantei a ajudando.

Descemos do avião e eu segurei Camila o tempo todo, ela ainda estava grogue por ter acabado de acordar de um sono bem pesado. A achei um pouquinho mais animada, principalmente quando pegamos um carro para Dupont, ela até sorriu olhando a neve que encobria praticamente todos os telhados de prédios e casas.

– Você só faz dormir, é? – ri quando Camila sentou de lado no meu colo, no banco de trás do carro, e enfiou o rosto no meu pescoço, me abraçando apertado.

– Quanto mais as temperaturas baixam, mais preguiçosa eu fico. Isso é um problema pra você? – ela riu sapeca.

– Não acho que será sacrifício ficar agarradinha contigo embaixo do edredom nas noites mais frias.

– Hum... – ela ronronou manhosa. – Parece um sonho pra mim.

– Mas é real, essa é nossa vida agora. – Camila me fitou com um brilho diferente nos olhos.

– Promete?

– Prometo. Eu te amo, Camila.

– Eu te amo, meu chocolate branco. – sorri e beijei sua cabeça, a ninando devagar. Esses apelidos com a cor da minha pele me aborreciam antes, mas ela falando... Eu gosto, admito.

LOST BOY (a camren tale)Where stories live. Discover now