Vinte e cinco - Parte II (+18)

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Assim que entraram no quarto, Valentina empurrou Juliana contra a porta e a beijou de forma voraz, permitindo que sua língua invadisse a boca dela com vontade. Val pressionou seu corpo contra o da estilista o máximo que pôde, numa tentativa desesperada de aumentar o contato entre elas. 

Enquanto aprofundava ainda mais o beijo, a morena cravou as pontas dos dedos nas costas da namorada, expostas pelo decote do vestido. Valentina lançou a cabeça para trás, soltando um leve gemido de dor, excitação e surpresa. Aquela era a brecha que Juliana precisava para lamber e chupar o pescoço dela, escorregando seus lábios até a orelha.

— Você não sabe como eu estou com vontade de você hoje. — sussurrou Juls, correndo uma de suas mãos por baixo dos fios loiros e os segurando com força.

Valentina segurou o rosto dela com as duas mãos e a afastou. Estava com as pupilas dilatadas e os olhos escurecidos.

— Então me mostra. — provocou, com os lábios inchados.

Juliana virou Val de costas, com o rosto contra a parede, e afastou os cabelos dela. Começou a beijar a nuca e continuou pelas costas, seguindo o caminho da coluna, se abaixando até chegar à altura do zíper do vestido. Então, o abriu lentamente, revelando as pernas e a calcinha de renda preta. Permitiu que o dedo indicador escorregasse por cima da peça frágil, que já estava molhada, e fizesse pressão. Valentina gemeu e inclinou o corpo para trás em resposta.

Juliana se levantou devagar, a segurou pela cintura e encostou sua cabeça no ombro dela.

— Quer dizer que você já está encharcada para mim, é? — sussurrou a morena.

— Como se você não estivesse para mim. — retrucou Valentina, começando a rebolar e a se esfregar contra o vestido justo de Juliana, que fechou os olhos e começou a se mover junto com ela, em transe por alguns segundos.

Recuperando o controle abruptamente, Juls virou Val em um movimento preciso, ficando de frente para ela. Valentina já estava sem sutiã, por conta do design do vestido que tinha usado naquela noite.

Sem sobreaviso, Juliana escorregou a mão direita para dentro da calcinha da namorada e começou a brincar, escorregando seu dedo entre o clitóris e a entrada. Ao mesmo tempo, abocanhou um dos seios dela e começou a chupá-lo com vontade.

Enquanto pressionava a cabeça de Juls contra seu corpo e gemia baixo, ansiando por mais, Valentina mexia os quadris para frente e para trás, desejando ser penetrada. Quando Juliana passou a circular o clitóris da namorada em movimentos que foram se tornando mais rápidos progressivamente, Val arfou.

— Me come logo, Juliana. — grunhiu ela.

Juls soltou um sorriso sacana diante daquela súplica. Em seguida, usou as duas mãos para abaixar a calcinha dela. Val ergueu os pés rapidamente para agilizar a tarefa.

— Seu desejo é uma ordem. — respondeu, deslizando dois dedos para dentro dela de uma vez, até o fundo, e ganhando um gemido de aprovação.

Em pé, Juliana apoiou uma das mãos na parede para aumentar a velocidade e a intensidade das estocadas, indo à loucura com o som do atrito de seus dedos na umidade de sua namorada, entrando e saindo. Em êxtase, Valentina maltratava a boca dela, ora capturando os lábios inferiores entre seus dentes, ora circulando os superiores com a ponta de sua língua.

Quando Juliana arriscou usar um terceiro dedo e o sentiu entrar com facilidade, ambas gemeram juntas.

— Eu vou gozar. — ronronou Valentina, se atirando nos braços da estilista assim que sentiu o ápice e os tremores tomarem seu corpo.

Val abraçou Juliana de forma carinhosa e afundou seu rosto no ombro dela por alguns instantes, descansando em silêncio. Então, surpreendeu a morena ao empurrá-la para a parede do outro lado da sala, de frente para o espelho.

— O que você está fazendo? — questionou Juls, com a voz rouca de excitação.

Sem dizer uma palavra, Valentina a prensou contra a parede e correu a mão direita pela fenda do vestido, segurando a coxa dela com força. Em seguida, usou a outra mão para erguer a saia, e sua própria perna para abrir caminho entre as da namorada.

— Eu quero que você veja como é seu rosto enquanto goza pra mim.

Antes que Juliana pudesse processar a informação, Valentina começou a esfregar o clitóris da morena por cima da calcinha úmida, enquanto sua coxa também fazia pressão na região. Com sua outra mão, tateou as costas dela até encontrar o fecho do vestido e soltá-lo sem pressa.

Juls gemia frases desencontradas e quase rosnou quando Val interrompeu o contato entre elas brevemente para se livrar de todas as peças de roupa que ainda estavam no corpo da namorada. A reclamação durou pouco. A loira logo se ajoelhou e usou a língua para penetrá-la com vontade, explorando cada canto dela lentamente e depois escapando para circular seu clitóris.

Juliana gritou com o movimento inesperado, incentivando Valentina a lamber e chupar com mais força e velocidade. A morena tateou a parede buscando qualquer coisa a que pudesse se agarrar para lidar com o prazer que sentia, em vão. Conforme as sensações tomavam conta de seu corpo, abandonava ainda mais seu peso sobre Valentina, praticamente sentando na boca dela enquanto rebolava.

Juliana já estava perdendo o controle e arqueando os quadris, se esfregando na língua de Val com vontade e sentindo o orgasmo se aproximando em seu baixo ventre. Foi então que ergueu os olhos para o espelho e deu de cara com a visão extremamente sexy da garota ajoelhada que abocanhava seu clitóris com vontade, enquanto ela própria tinha o corpo suado e os cabelos selvagens jogados no rosto, com os lábios entreabertos. Foi o que bastou para que gozasse freneticamente, pressionando o rosto de Valentina contra seu corpo e xingando palavras desconexas enquanto tremia.

Sem forças, Juls se abandonou em uma poltrona próxima. Val logo se juntou a ela, sentando em seu colo. A respiração das duas estava difícil, e ambos os corações corriam acelerados. Ficaram ali, em silêncio, acariciando as formas uma da outra sem segundas intenções.

— Quem está encharcada agora? — provocou Valentina, fazendo com que Juliana desse uma gargalhada.

— Você é muito competitiva. Ainda bem que eu saio ganhando de qualquer forma. — comentou Juls, sorrindo.

— Pode ser. Mas o fato é que estamos empatadas. — instigou Valentina, maliciosa.

— Um terceiro round para resolvermos isso? — propôs Juliana, ajeitando a namorada em seu colo e começando a beijar o pescoço dela.

— Quantos rounds forem necessários. — suspirou Valentina.

Sentindo a excitação voltar a crescer dentro delas, as duas se beijaram, apenas um segundo antes de um grande raio seguido de trovões se manifestar do lado de fora.

A calmaria que precede a tempestade. 

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