Capítulo 63 - Hayle [part 2]

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[ eu vi essa música e só consegui ver a Hayle]

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Assim que cheguei em casa, notei que estava em silêncio, e só ai me lembrei que tinha mandado uma mensagem pra o meu pai, pedindo para ele ficar com Molly essa noite, devido estar tarde para buscá-la e por que eu não estou com o menor ânimo para responder suas perguntas a respeito da menina que é sua melhor amiga. 

Joguei meu molho de chaves no balcão da cozinha e me sentei sobre o banco esfreguei as minhas pálpebras, e apoiei meus cotovelos pender sobre o mármore.

Desci do banco e fui até o outro lado pegando um copo da água, assim que terminei de tormar o líquido, resolvi que o melhor que eu poderia fazer neste momento é dormir.

Subi as escadas lentamente arrastando meu corpo até meu quarto, retirei meu vestido e estava com o corpo tão exausto que acabei jogando ele em um lugar qualquer, coloquei apenas um moleton cinza para cobrir meu corpo e fui até o banheiro retirar a minha maquiagem e escovar meus dentes, assim que terminei de fazer isso me joguei sobre minha cama, sentindo todos os músculos do meu corpo relaxarem, apaguei a luz do abajur, e então o barulho de um trovão me despertou quando eu estava ponto de fechar meus olhos. 

E foi isso, quando a chuva começou sorrateira e foi aumentando conforme o barulho dos ponteiros do relógio do meu criado mudo, indicava o tempo passando, o meu sono correu para conhecimento do meu corpo como se estivesse acabado de tomar um enérgico e partir para uma corrida. 

Bufei retirando a minha coberta por cima de mim, e revirei para um lado e para o outro.

E então um barulho no andar de baixo, fez eu me erguer sobre a cama e encarar o corredor confusa, sem saber se foi coisa da minha cabeça ou não.

O barulho que vinha do andar de baixo se pôs novamente, então ainda descalça peguei meu, celular pronta pra discar para a polícia.

Sai do meu quarto e desci as escadas devagar, sentido minha mão tremer sobre o corrimão, o barulho de um trovão me fez soltar um grito estrindente.

Okay, eu nunca fui uma pessoa medrosa, só que as circunstâncias não estavam muito boas para mim, nestes últimos dias, então eu não duvido aparecer um Jason com a serra elétrica, na porta da minha casa!

Assim que me recuperei do susto, voltei a descer pela casa, e então o barulho veio dessa vez, e vinha do lado de fora, alguns estava esmurrando a porta da minha casa.

Procurei algo para me defender antes de abrir a porta, então perto da porta havia um guarda chuva.

Ta bom, não é nenhum arma, mas deve servir pra bater em alguém.

Respirei fundo quando a pessoa bateu com mais força sobre a porta, segurei o guarda chuva como um taco de beisebol e cerrei meus olhos, se o babaca visse meu olhar, ele provavelmente sairia correndo achando que a real assassina sou eu. 

Abri a porta com apenas uma das mãos e já estava pronta pra atacar, mas abaixei minha guarda quando vi de quem se tratava.

— Landom? - Perguntei surpresa, ele sumiu assim que surtou comigo admito por mais que eu tenha visto e tenha tido tato que aquele não era o momento de eu não gritar tão o mais alto com ele e que a situação era extremamente delicada, fiquei um tanto chateada com ele - O que você tá fazendo no meio dessa chuva?

Ele estava encharcado dos pés cabeça seu olhar estava completamente para o chão, e não parecia sair dali tão cedo.

Ele levantou seu olhar  vazio e triste para mim, e então me estendeu um sorriso amargo, larguei meu guarda chuva sobre o chão e caminhei sobre a calçada molhada, recebendo as gotículas molhadas sobre meu rosto.

Eu não sou tão fácil assim (Finalizado) Where stories live. Discover now