capítulo 43- Landom

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Entrei no estacionamento do hotel que eu não imaginária e prometi que não pisaria mas os meus pés, e acabei falhando com a promessa.

Bati na porta do quarto de número "245" e me virei esperando uma resposta vindo de dentro.

Virei-me quando a porta se abriu bruscasmente e meu pai me olhou de cima abaixo, ele estava irreconhecível
seus olhos demonstravam cansaço pelas profundidade das suas olheiras e seu rosto estava mais fundo como se não comesse bem a mais de um mês suas roupas ao contrário de antes estavam desleixadas assim como sua barba que crescia, mas por baixo de tudo isso seu orgulho e presunção apareciam expostas sem vergonha alguma.

- Landom? - ele perguntou parecendo que viu uma assombração - o que estão fazendo aqui?

- Fred... - o cumprimento ainda o analisando de cima abaixo, um sorriso de " Eu sabia que iria me procurar" surgiu em seu lábios - preciso da sua ajuda - admiti.

- Entre por favor - ele deu espaço ara mim passar ainda com o sorriso no rosto e minha vontade foi de voltar para trás e ir para casa, mas ele é minha única opção.

Entrei no quarto bagunçado como se fosse um lixão e tentei não me incomodar com o fato de que a quatro meses atrás meu pai surtaria com algo do tipo.

- Então o que eu devo a honra desta visita? - em perguntou debochado.

Me sentei sobre uma cadeira perto de uma mesa velha de canto, e a única coisa que consegui sentir foi pena.

- Sei que dá última vez que nos falamos não estávamos no nosso melhor momento... - cossei a nuca - na verdade nunca estivemos, mas não tenho outra opção a não ser você.

- Okay - ele pegou uma cadeira e se sentou de frente comigo cruzando seus braços - o que está acontecendo filho? Não está conseguindo o que sempre sonhou?

- Não, na verdade eu estou ferrado. - admiti.

- Claro que está, é o meu filho lhe conheço Landom, o que sua namoradinha a nova vice presidente está aprontando?

O olhei espantado, mas consegui me recompor ao lembrar que os jornais sempre falavam sobre minha família.

- Ela está me forçando a casar com ela, e assinar um contrato em que por meio do nosso casamento unirmos as indústrias Walker e Adans.

- Christopher não está a par disto?

- Ele tem outros assuntos pra cuidar, confia demais na filha, com certeza Maya encobre a parte sombria do trabalho.

Ele deu um longo suspiro e me encarou por longos segundos me torturando da mesma forma que fazia quando tomava decisões diferentes das deles ou algo que não lhe agradava.

Eu odiava esse olhar, ainda odeio, mas não o julgo por me olhar assim agora não sou mais o Landom que ele treinou para ser frio e calculista

E quer saber? Não me sinto nem um pouco mal com as minhas mudanças.

- Tem o contrato em mãos? - neguei - ficará mais difícil, mas normalmente contratos como esse sempre há exceções, Maya não é tão experiente com essas coisas com certeza haverá excessões, me traga uma cópia e iremos analisar...

- Simples assim? - perguntei desconfiado.

- Não - ele abriu um sorriso perverso - se eu conseguir te ajudar quero a presidência de volta...

- Não! - o interrompi ríspido.

- Então infelizmente - ele caminhou até a porta a abrindo - vai ter que ir embora.

Eu não sou tão fácil assim (Finalizado) Where stories live. Discover now