- Ugh, Harry, sai de cima de mim.- queixei-me enquanto ele levantava a minha t-shirt.

Meu Deus, eu sabia que não devia ter confiado nele. Eu sabia.

Porém, com cada carícia e beijo dele, ia caindo na tentação de me atirar para cima dele e dizer-lhe para me fazer o que quisesse. Nunca o faria, nem morta. Ele era extremamente atraente, mas era daqueles que usam e deitam fora.

Ele só queria fazer sexo comigo, apenas isso. Quando o conseguir, vai ficar todo satisfeito e vai procurar outra.

- Não quero.

- Vai-te embora.

- Não me vou embora até me dares autorização para fazer sexo contigo.

Meu Deus, se isto fosse contado ninguém iria acreditar.

- Autorização?- disse, elevando uma sobrancelha.

- Eu nunca obriguei ninguém.- disse ele.- Porque nunca foi preciso.- olhou para o teto, pensativo.- O normal é que mo peçam aos gritos. Pede-me.

- O que te vou pedir aos gritos é que saias daqui, se não queres que pegue numa vassoura e te mate.- disse muito séria e ele começou a rir-se.

- Pois, não vou sair daqui, meu amor. Por isso é melhor guardares a vassoura.

- Doente, não me chames amor.- disse, já chateada.

- Eu chamo-te como eu quiser. Tu chamas-me doente e eu não me queixo.

- Mentira.

- Verdade.

- Sai.

- Não.

-MARCEEEEEEEEEEEEEL.- comecei a gritar o nome do irmão dele e o Harry riu-se.

- O Marcel pode vir, mas não vai fazer com que eu saia daqui. Não me importo nada que o meu irmão nos veja a aproveitar esta maravilhosa cama. Assim pode aprender como se faz.- disse ele, satisfeito. Meu Deus, ele é a pessoa mais... mais... irritante que já conheci.

- Odeio-te, porco. És um porco.- disse, começando a dar-lhe murros e ele riu-se.

- Mentira, tu adoras-me.

- Não, eu odeio-te. Doente, sai daqui. Sai, sai, sai, sai.- repeti algumas vezes.

- Pode saber-se o que se passa aqui?- alguém entrou no meu quarto. Não conseguia ver quem era porque tinha o Harry em cima de mim.

- Nada, estamos aqui a conversar.- disse Harry.

- Sai de cima de mim, Harry.

- Não.

- Harry... Faz o favor de a deixar em paz . É muito cedo e eu não estou com vontade de ouvir gritos.- disse o outro.

- Que tipo de gritos, Edward?- disse Harry.

- Nenhum tipo de gritos, idiota.- disse Edward.- Sai de cima dela, Harry. A sério, metes pena. Pareces um desesperado.

- E estou.- esclareceu Harry.

Edward conteve uma gargalhada.

- Então não pareces, és. Ainda pior do que eu pensei.- disse Edward e saiu pela porta.

O Harry saiu de cima de mim e sentou-se na cama.

- Ainda vou fazer sexo contigo um dia, e vou fazê-lo tão bem que os teus gemidos vão fazer tremer todas as paredes desta casa. Juro-te.- disse Harry e levantou-se, frustado.

- Sim, sim.- disse, dando-lhe razão ironicamente.

Ele não disse nada e foi embora. Levantei-me e fechei a porta. Pronta para me preparar para ir para a universidade.

Os Trigémeos Styles (tradução)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora