CAPÍTULO 33

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THEODORA


Me recostei ao parapeito, fechando os olhos, sentindo o vento bater no meu rosto à medida que um sorriso se formava em meus lábios.

— Vamos, amor? Você deve estar com muita fome, porque eu estou – escutei Apolo dizer atrás de mim, então saí da varanda, adentrando o quarto, já fechando a porta de correr.

Deixamos nossas coisas ali mesmo sobre a cama, depois ele fechou a casa e me conduziu até a porta da garagem. Dentro dela havia um lindo carro esportivo.

O modelo me pareceu que era bem antigo e isso foi confirmado quando Apolo me informou que aquele era uma réplica perfeita de um Chevrolet Corvette 60 de um tal seriado chamado Rota 66 que passava na década de 60, e que ele e Jacob gostavam muito de assistir.

— Ok – murmurei meio pausadamente, ainda boiando geral, mas o carro era bem bonitinho.


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Almoçamos em um restaurante que ficava de frente para uma marina lotada de barcos. O lugar possuía uma atmosfera agradável e divertida, e o atendimento era bem caseiro, pois eram os próprios donos que vinham atender as mesas, sempre com um sorriso no rosto.

Durante o nosso almoço, eu quis saber um pouco mais da vida do Apolo e acabei perguntando como havia sido a transformação dele quando o mesmo se aceitou como era. Apolo desconversou e me contou alguns momentos engraçados que ele e a Leila tiveram durante uma viagem para um acampamento de verão na infância deles.

— Apolo? – o chamei, apertando de leve minha mão ao redor da dele, quando saímos do restaurante e nos dirigimos rumo ao supermercado que, segundo Apolo, ficava a três quadras dali.

— O que foi?

— Notei que você não tocou mais no nome do Ursinho. Você está bem? – indaguei meio hesitante, então ele parou de andar, se colocando a minha frente.

— Estou sim. Eu parei de mencionar o Ursinho, porque eu não quero pensar nele. Hoje estou tentando ser um Apolo que eu nunca fui. Além do mais, o nosso trato foi de passarmos o dia fingindo sermos namorados, então não vejo necessidade de ficar falando do meu marido toda hora. Até porque, se ficarmos tocando no nome dele, eu vou acabar não conseguindo fingir direito e você vai acabar não tendo o seu dia perfeito à dois – Apolo se aproximou mais e beijou minha testa – Hoje eu sou seu até às onze da noite. Depois desse horário voltaremos a ser o Mozão e a Bonequinha de sempre, ok?

— Ok – falei, balançando a cabeça em afirmação, então logo voltamos a andar.


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Um Jeito Estranho de Amar + Cenas Inéditas + Conto ExtraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora