CAPÍTULO 17

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THEODORA


— Espero que um dia me perdoe por isso, bebê. Mas não se preocupe, porque você vai ter dois pais maravilhosos. Um é meio chatinho e ciumento, mas acho que ele vai te amar muito também. Eu prometo sempre está mantendo contato com os seus papais, ouviu? Assim se você quiser me conhecer no futuro, eu posso vir te visitar.

Abaixei a camisola e fiquei pensativa por um bom tempo, refletindo em tudo, porém minha atenção foi desviada para os meus seios que notei estarem maiores, provavelmente pelo leite que deveria estar começando a ser produzido ali.

Toquei neles e senti um pequeno choque de prazer quando minhas palmas roçaram, sobre o fino pano de algodão, meus mamilos que estavam sensíveis. Mordendo o lábio e com aquela repentina vontade de me masturbar tomando cada centímetro do meu corpo, não fiz outra coisa do que tirar a camisola e a minha calcinha.

Peguei o controle da TV e, ligando-a, procurei por canais pornôs até que coloquei em um que estava passando um ménage. Ao som dos gemidos do televisor, fechei os olhos à medida que ia massageando meus seios.

Logo desci uma das mãos para a minha bocetinha, brincando com meu clitóris que a cada segundo ficava mais inchadinho e sensível. Entretanto, minha diversão foi interrompida quando escutei uma batida da porta.

Tentei ignorar, porém a pessoa era insistente demais então bufei com raiva e me levantei da cama, abaixando o volume da TV, indo logo ver quem era. Pelo olho mágico, só vi parcialmente a silhueta de um homem segurando um urso e flores.

Só podia ser o Jacob, então abri a porta me escondendo atrás, para quem passasse no corredor não me visse pelada e pedi que entrasse.

— Ownnn... Ja... Apolo!? – indaguei surpresa quando o mesmo tirou o urso da frente dele assim que fechei a porta – O que está fazendo aqui?

— Por que está nua?

— Estou ocupada se ainda não percebeu – falei apontando para a TV então ele se virou para olhar, mas fez uma careta quando voltou a me encarar – Não me diz que você nunca assistiu um pornô na vida?

— Quando jovem já sim. Muito hétero para tentar "firmar" minha masculinidade de homem hétero, mas foi em vão, porque eu não sentia tesão nenhum. Depois passei a assistir a categoria gay. Mas faz muito tempo que eu não assisto pornô, principalmente os héteros, por isso fiz careta.

— Ah... Ok. Agora me fala o que diabos está fazendo aqui? Veio só empatar a minha gozada?

— Não. Eu nem sabia que você estava se masturbando, se soubesse nem teria lhe incomodado.

— Agora que já me atrapalhou, desembucha logo o que quer e vaza fora – murmurei irritada, cruzando os braços sobre o busto.

— Eu vim me desculpar com você pelo que eu disse ontem – Apolo disse dando alguns passos na minha direção, mas continuei na mesma posição e muda – Esses presentes são para você, Thea.

— Odeio panda. Gosto apenas de ursos.

— Panda e urso é a mesma coisa. São da mesma família de mamíferos, mas tudo bem. Vou devolver para a loja – ele comentou colocando o urso no sofá, depois depositou ao lado dele uma sacola preta de uma loja chique – Mas as flores você aceita, né?

— Sim. E o que tem na sacola?

— Vai me perdoar primeiro? – Apolo perguntou com um sorriso cínico nos lábios.

"Ele quer fazer chantagem é? Pois vai se lascar bonito comigo" pensei sorrindo também, à medida que me aproximava dele até parar na sua frente, tirando o buquê de rosas das suas mãos.

Um Jeito Estranho de Amar + Cenas Inéditas + Conto ExtraWhere stories live. Discover now