CAPÍTULO 01

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APOLO


— Oi, meu dorminhoco lindo – escutei enquanto gradativamente ia despertando com uma sensação gostosa de beijinhos em minha nuca, à medida que uma mão descia pela minha barriga, rumo ao meu pau.

— Bom dia, amor. Adoro quando você me acorda assim – falei abrindo os olhos, já sorrindo, então me virei, deitando-me de costas para facilitar uma masturbação mútua entre nós dois.

Tínhamos dormido pelados, o que não era muito comum, mas ontem havia sido um dia especial, pois havíamos comemorado seis anos de casados, então sair fora da rotina estava liberado. Estava indo tudo bem naquela manhã. Nossas mãos em quase total sincronia, massageando-nos simultaneamente.

Carícias trocadas. E o nosso beijo, que a cada segundo nos incendiava mais e mais, porém fomos interrompidos pelo som de chamada de um dos celulares, que pelo toque, logo deduzi ser o do meu companheiro.

— Deixa tocar, Jacob – resmunguei, mas ele me deu um selinho e disse que precisava atender, antes de rolar para o lado dele na cama e pegar o telefone sobre a mesinha de cabeceira – Era do hospital? – indaguei segundos depois quando o mesmo desligou o celular.

— Sim, querido.

— Mas você não estava de folga hoje?

— Sim, Apolo, mas teve um acidente grave envolvendo um ônibus e uma van escolar e estão precisando de mim lá no hospital.

— Espero que as crianças estejam bem – comentei, já ficando preocupado e pensando no sofrimento dos pais daqueles anjinhos.

— Também queria pensar assim, mas provavelmente algumas estarão bem graves – ele disse me encarando.

— Vai lá, amor. E salva aqueles anjinhos – murmurei e nos beijamos antes dele se levantar da cama e ir para o banheiro.


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O dia seguiu tranquilo para mim. De manhã, fui para o meu estúdio de fotografia e a tarde, eu tinha uma sessão de fotos para fazer como modelo. Quando voltei para casa, lá pelas cinco e meia, passei no mercado e fiz algumas compras, pois iria preparar um dos pratos preferidos do Jacob, para quando o mesmo chegasse do hospital comesse.

Entretanto, quando estacionei o meu carro na garagem, vi o dele ali.

— Amor? – o chamei à medida que ia para a cozinha, com as mãos cheia de sacolas e o encontrei sentado à mesa, mexendo em seu notebook, lindo, vestido apenas com a calça-moletom cinza que ele usava para dormir – Pensei que ficaria o dia todo lá no hospital.

— Cheguei umas duas da tarde. Vim descansar um pouco, porque vou ter que voltar às sete. E o porquê dessas compras todas? – ouvi ele perguntar enquanto eu começava a guardar as coisas.

Um Jeito Estranho de Amar + Cenas Inéditas + Conto ExtraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora