57. Os amores que mais amo

Começar do início
                                    

— Uma pessoa aí... — Jimin deu de ombros.

— Eu quero nomes. e endereço se for possível.

— O nome dela... — Jimin olhou bem para a cara de Jungkook, dando risada. — Estou brincando, lindo.

— Se meus pontos estourarem, eu vou falar que a culpa é sua! — ele brigou, dando um soco no braço de Jimin. — Vai dizer que nunca se interessou pelo Taeyang? Ele estava a fim de você e nem negava. Você sabia disso!

— Eu namorava.

— Lá vem você com "eu namorava" e daí?

— E daí que... Eu não vou falar.

— Pode falar, sim! — esbravejou, pois o ciúme já tinha tomado o seu corpo. — Vai! Eu estou esperando.

— Para de ser dramático! — exclamou. — Já estava meio na cara, para todo mundo, que se eu me separasse, a pessoa que eu iria ficar seria você. Será que você foi o único que não sacou?

— Ótimo — ele abriu um sorriso. — Se soubesse, não tinha mandado o Yugyeom passar o carro dele em cima de mim sério.

— Oi? — Jimin arregalou os olhos, confuso se aquilo era real ou uma mentira.

— Eu tinha o plano de alguém me atropelar na sua frente para tocar seu coração e você cuidar de mim. Aí eu pedi para o Yugyeom passar o carro dele de leve no meu pé.

— Meu Deus! — o beta deu risada. — Jungkook, você é muito louco! Mas e aí, ele falou o quê?

— Que eu era louco e que deveria te convidar para andar no Rio Han ou ir ao parque — Jungkook riu, porém desviou o olhar do namorado. — Ele até falou para pedir umas dicas para o namoradinho dele na época, que você sabe muito bem quem é, para te conquistar.

— Você pediu?

— Nem fui no dia que era para sair com eles dois — o Jeon respirou fundo. — Eu estava triste.

— Triste por quê?

— Já disse que entrei em uma leve crise depressiva-romântica nos últimos meses da faculdade por sua causa.

— Ah... — Jimin balançou a cabeça, lembrando-se do caso. — Que bom que não foi.

— É, fiquei em casa assistindo A Culpa É Das Estrelas, pensando que eles eram nós dois. Aí o Gus morreu e eu fiquei na merda, chorando a noite inteira, pois nem um casal que eu imaginei a gente, ficou junto.

— Para algumas pessoas, a vida real é melhor — Jimin piscou o olho para ele, levantando-se da cadeira. — Pode ser que, nesse caso, nosso "final" foi bem melhor. Um final das briguinhas, para um começo de vida como pais desses bebês fofos.

— Nesse caso, a vida real foi melhor mesmo — o Jeon confirmou, olhando para a porta, onde viu uma sombra. — Acho que o Yeojoon está chegando — levantou-se da poltrona, confirmando aquilo que já achava.

A enfermeira entrou com seu filho no colo e Jungkook já foi direto pegá-lo para matar a saudade.

— Finalmente acordou, né, preguicinha do papai? — Jungkook disse, e Yeojoon fez um barulho reclamando.

— Eu vou buscar o leite que tiramos — a enfermeira falou. — Ele está com fome — saiu, sem dizer mais nada.

— Bom dia, meu bebê — falou baixinho. — Você está bem? Você está tão vermelhinho.

Yeojoon apenas continuava reclamando, passando, involuntariamente, a mão em seu rosto e esticando os dedinhos, bocejando logo em seguida. Jungkook conseguia achar qualquer movimento dos filhos a coisa mais adorável do mundo. Ele olhou para Jimin que estava andando com Sunhee de um lado para o outro e aproximou-se.

Entre Girassóis & Tintas: Golden Tokyo (ABO) • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora