Part Of Me | Supercorp

Área Dos Triângulos

Eu sei, eu demorei, pra caramba dessa vez.

O notebook que eu usava pra escrever deu problema, e eu desanimei um pouco, além dos trabalhos acumulados e provas na escola.

Esse capítulo ficou bem curto, mas o próximo já está praticamente pronto, então eu volto logo, provavelmente amanhã ou segunda eu solto o próximo.

É isso, me desculpem pela demora, e boa leitura!

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Nossas fontes informam que durante esta manhã, em St. Louis, a polícia recuperou a Blazer alaranjada, ano 1972, de propriedade de Lutessa Lena Luthor, bem como itens, relatados como roubados, que estavam no interior do veículo, incluindo uma grande quantidade de dinheiro, vários cartões de crédito e identificação pertencente à empresária da cantora sensação Kara Danvers, aumentando as suspeitas de que a srta. Danvers foi levada contra a vontade.

Relatos de uma mensagem escrita no vidro do veículo, um endereço, levaram a polícia a uma residência perto da Universidade de Washington, mas o local estava vazio quando os policiais chegaram. Aparentemente, a casa é de propriedade de Lionel Luthor, pai de Lutessa, que, segundo a polícia, desde então foi confirmado como ausente na cidade, não sendo portanto uma pessoa de interesse.

Há algumas horas começamos a receber informações segundo as quais Kara Danvers teria tentado sacar uma grande soma de dinheiro de um pequeno banco local. Funcionários da agência disseram que a cantora parecia perturbada e assustada e saiu correndo quando o saque lhe foi recusado, criando especulações sobre a possibilidade de ela ter sido enviada ao banco sob coação, possivelmente para pagar o próprio resgate. A polícia não se manifestou sobre esse último desdobramento. Não temos todos os detalhes, nem podemos confirmar com certeza a declaração, mas nossas fontes dizem que a srta. Danvers pode agora estar também sob algum tipo de suspeita, já que algumas de suas ações recentes podem ser passivas de sanção legal.

[...]

Você pode viajar pelo país inteiro e não ver muita coisa, Kara concluiu. Os carros eram todos iguais, uma estrada parecia a outra, e a maioria das estradas era arborizada, tornando impossível ver a região e o espaço além. Conforme seguiam mais para o oeste, as árvores se tornaram mais escassas, a paisagem se abriu e ficou mais plana, mas rodovias demais passavam ao longe das cidades, do povo e do sabor dos lugares, de forma que a única coisa que realmente fornecia algum tipo de cor e textura era a própria Lena. Tinha um jogo que ela fazia, chamado "encontre os primos". Não era um jogo que a loira pudesse jogar com ela. Lena substituía as letras em placas de carros pelo número que acompanhava a ordem alfabética. Por exemplo, A era substituída por 1, Z, por 26, e assim por diante. Uma placa com a identificação KUY-456 ficaria 112125-456 ou 112125456, e ela então dizia para Kara quais eram os fatores do número. Ela disse que ganharia quando encontrasse um primo, ou seja, um número que fosse divisível apenas por si mesmo e por 1. Ela ainda não havia encontrado um número primo.

Já que não podia participar, Kara fazia modinhas para o diferentes estados que viam nas placas dos carros. Lena ficava arrancando fatores enquanto ela cantava sobre o Texas, Vermont e Dakota do Norte, batucando no painel, desejando ter o violão de volta e criando canções que distraíssem a outra de sua fonte interminável de números.

Ela tinha uma boa canção para Virgínia Ocidental e vinha procurando uma placa desse estado durante todo o dia, quando viu uma acoplada a uma van marrom parada na beira da estrada. Obviamente estavam enfrentando problemas com o carro. Um homem de cabelos grisalhos estava corajosamente olhando embaixo do capô, enquanto uma criança ficava perto dele, observando os carros passarem.