Yanluo foi criado desde pequeno no caminho do cultivo, crescendo sendo evitado, até mesmo odiado, devido ao seu estranho poder. Em segredo, ele busca se tornar mais forte para não depender de ninguém, ao mesmo tempo que busca novas experiências e co...
– É claro que já, somos amigos, ora! – Disse Shinji, dando um tapinha no braço do aniversariante.
– Não... Eu te vi no palácio quando fui levar a carga de peixes... – ele arregalou os olhos – Você é a...
Shinji rapidamente enfiou o peixe na boca dele para o impedir de falar, dando uma risadinha disfarçada para os demais.
– Se não falar nada, te pago uma moeda de ouro. – sussurrou ela, com o aniversariante balançando a cabeça, concordando – Ops. – ao ir pagá-lo, percebeu ter acabado as moedas de ouro – Tome, duas de prata.
– Você disse de ouro.
– Oh, essa não, olha a hora! Tenho que ir! – ela pegou o último espetinho de peixe assado – Parabéns pelo aniversário! – Disse ela enquanto corria e acenava.
Ao olhar para frente, Shinji pechou em alguém, quase caindo para trás, mas foi amparada.
– Está bem?
– Sim, sim. Obrigado, compadre. – ela levantou o rosto, vendo se tratar de Jun, acompanhado por sete soldados da guarda imperial – Ah...
– Shinji? O que está fazendo? – ele reparou a espada que ela tinha na cintura, arregalando os olhos de leve ao puxar a arma – Você roubou a espada do pai?!
A princesa rapidamente recuperou a espada, se abraçando a ela ao dar um sorriso sapeca ao irmão.
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– Se não me entregar, não falo nada sobre você levar criadas para o seu quarto durante a madrugada.
Jun a encarou por um momento, desviando o rosto, pensativo.
– Trapaceira. – ele respirou fundo – Olha, se fosse apenas você fugindo do palácio, tudo bem, mas não quero entrar na encrenca de você ter roubado a espada que o pai tanto ama.
– Ah, qual é, Jun?! Me cobre!
– Não. – o príncipe virou, olhando para a guarda imperial – Vamos escoltar a princesa de volta ao palácio!
– Sim! – Eles obedeceram, com três já cercando Shinji.
Ela suspirou.
– Sem graça. – Ela saiu seguindo o irmão, frustrada.
Eles voltaram para o palácio. Jun entrou, sozinho, na corte, onde o imperador estava sentado resolvendo vários documentos, sobre o que aprovar e negar, tendo Hong de pé e cabeça baixa logo abaixo dos três degraus que davam ao trono.
– Saudações, pai. – Ele se ajoelhou diante do trono.
– Jun, levante.
– Obrigado, pai. – o garoto levantou – Venho informar que minha irmã, Baishe Shinji, agiu de forma vergonhosa ao escapar do palácio.
