Andrew vê Diane

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Andrew

Não devia ter deixado que fosse ao shopping sozinha, agora ela estava em perigo e o nosso bebê também.

Segui o médico que ia me explicando o estado de saúde, só que minha cabeça não estava comigo, estava com Diane e não consegui é entender nada.

Agradeci ao médico e entrei, Diane dormia, mas mais sobre seu vente.

Me aproximei me sentando na beirada da cama, minhas lágrimas vieram a tona, peguei a sua mão e beijei demoradamente, molhando.

- Está tudo bem... Eu estuo aqui meu amor! - Passei a mão na minha bolinha ainda invisível. - Papai está aqui meu anjinho...

 - Drew! - sua voz saiu num sussurro baixo e ela abriu os olhos vagamente. - O bebê... - Ela sussurrava- Nosso bebê está morto?

 - Não... está aqui... guardadinho. - Sorri fungando. - Você não devia ter saído de casa...

 - Nós precisávamos de toalhas... - Ela continuou sussurrando, como se falar lhe exigisse um esforço enorme. O sedativo pode não tê-la apagado totalmente, mas com certeza a deixou mole. - Eu... Não tinha como... saber

 - Então agora descansa... - Beijei sua boca, seu rosto. - Eu não vou sair daqui do seu lado. Depois conversamos, compro toalhas, tudo que precisa. Mas descansa, não quero você ansiosa.

 - Nosso bebê... Não deixa nada acontecer com ele.

 - Nunca... ele vai ficar guardadinho aí com você... o papai coruja não vai sair de perto de vocês... - Falava baixo, acariciando seus cabelos. - Dorme! Eu estou aqui!

 - Eu amo você! - ela sussurrou ainda mais baixo que antes e sucumbiu ao sono apertando a minha mão.

- Ela logo vai sair dessa! - Tom adentrou o quarto e pos a mão no meu ombro- Ela é uma mulher forte, sempre foi!

- Eu sei... - Sequeira as lágrimas e o olhei. - A minha enfermeira rigorosa vá precisar de uma mais rigorosa que ela. - Disse brincando, soltando um riso de desespero. - Merda!!! - Soltei baixo.

 - Vem aqui! - Anthony estendeu o braço pra mim.

 Me levantei e o abracei forte.

 - Vai ficar tudo bem, garoto!

- E... Se ela perder o bebê? - Segurei os ombros de Tom. - Eu até aguento... Mas ela vai ficar mal... Muito mal.

- Sim, vai! Vocês vão sofrer juntos, mas vai passar e vocês poderão tentar de novo. Vamos ser otimistas, Andy!

- Mas... Que desânimo é este? - Sidney estava parada na porta, as mãos na cintura, nos olhando séria.

- A Diane quase perdeu o bebê! - Tom afirmou triste. - Mas, temos certeza que é só um susto!

- Mas é claro que é um susto. - Sidney entrou no quarto e deu um tapa no ombro de cada um de nós. - Dois bobocas que parecem que estão num enterro... Mas vejam só. Ela está bem, só precisa de cuidado e muito amor!

- Você está certa! - Tom beijou Sidney suavemente. - Temos de ser forte pra cuidar da Diane quando ela acordar. Vou ser o médico particular da minha cunhadinha, que transformou meu irmão num homem de bem!

Sorri contente.

- Eu estou feliz por estarmos todos juntos, uma família de verdade. - Abracei meu irmão mais uma vez.

- Vão tomar um café, andar um pouco que eu fico aqui com ela! - Sidney nos olhou. - Estão muito nervosos... Vamos melhorar esses ânimos, um café vai ajudar.

- Se ela acordar... Você me liga!

- Aí... Ela não vai acordar tão cedo... Agora vão!!! - era engraçado a forma com que falava.

- Vamos Andy! Você precisa comer, beber um copo d'agua que seja.

- Está bem! - Concordei receoso. - Vamos lá.

Saí do quarto com Tom, e seguimos para a lanchonete e com custo consegui comer algo, o café com certeza nos deu um ânimo.



Mata-me de Prazer - RedençãoWhere stories live. Discover now