Sidney não aguenta esperar

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Sidney

Passeava com Victória no shopping quando Anthony me ligou, informando de que hoje a noite teríamos um jantar na casa de Andrew e Diane, fiz careta, não sei se era hora de ir ao seu apartamento e ficar de cara com aquele rapaz. Mesmo assim concordei tentando transparecer animada, assim que desliguei, olhei para Victória que estendia a sua frente um macacão de menina.

- Este é lindo... Adorei os babados nos pés? - Brinquei tocando no tecido.

- Você já sabe o sexo? Meu bebê não me permite ver de jeito nenhum, está de pirraça!!! É marcar ultrassom e ele mantem as perninhas juntas

- Anthony está de posse do resultado do sexo... - dei risada. - Estamos pensando em fazer um chá de revelação... A principio não queria saber, mas diante de tanta coisa linda, não consigo simplesmente ficar em cores neutras.

- Padeço do mesmo mal! - Vick sorriu.

Apanhei um casaquinho creme de plush, estendi na frente da minha barriga e fiz cara de quem tinha amado.

- É linda! Leva um de cada cor

- Vou levar dois da mesma cor... um para você e outro para mim! - Entreguei para a vendedora. - Finalmente a reforma do casarão vai terminar... não vejo a hora de poder ir morar e ter paz, sair da poluição que é esta cidade.

- Nós fizemos um bom trabalho juntas, não é?

- Com certeza... - Segurei a sua mão. - obrigada! Você é uma amiga espetacular... e gravida ainda! - Revirei os olhos. - Vamos ter muito o que conversar!

- Sempre vamos ter muito o que conversar! Você vai ao jantar do seu cunhado?

- Não dá pra fugir. - Estiquei o cartão para a vendedora. - Acho que está na hora de encarar aquele garoto e ver se realmente ele me esqueceu de uma vez por todas.

- Agora ele está praticamente casado né? A namorada dele é bem legal, mas o estressadinho não quer que ela se aproxime de mim.

- Porque? - A encarei pegando a sacolinhas, agradeci a vendedora e saímos da loja.

- Seu cunhado não gosta muito de mim e do Theo! - Vitória emendou com um certo desconforto.

A encarei tentando entender, mas resolvi me limitar em apontar para o quiosque de sorvete.

Depois de um bom papo, Vick me deixou no meu apartamento e seguiu para casa. Ter motorista era tão bom, Vick era uma mulher de sorte, pois eu não conseguia dirigir, era como se a labirintite atacasse.

Entrei em casa, Jujuba estava jogada na frente da porta, mostrando a barriga para receber carinho.

- Há! Jujuba!!! - Eu descalcei os pés e a acariciei com o pé. - Você sabe que se eu abaixar, vou sair rolando por esse carpete!

Reclamei com ela e vi Anthony aparecer na sala, peito nu.

- Há! lá vem a minha tentação!!!! - me abanei com uma mão e estendi as sacolas junto com a minha bolsa para ele que riu.

- Como foi as compras, meu rouxinol?

- Eu aceito fazer o chá de revelação... pronto! me rendo! - O abracei pelo pescoço e lhe dei um beijo na boca. - Eu quero comprar tudo... e tenho medo de comprar para um sexo e ser outro! - Revirei os olhos e o soltei.

- Você pode comprar tudo o que quiser! Se for um menino e tivermos coisas de meninas, doamos tudo e vice-versa. Quero te ver feliz! Não precisamos consultar o sexo se você não quiser.

- Droga, Thony!!! - Me joguei no sofá passando a mão na minha barriga. - Estou uma bola... E acho que é uma menina... porque todas as mulheres que eu encontro e que já tiveram filhos, dizem que é uma menina... - Esbocei um sorriso. - Me conta?! - Agarrei em seu braço.

Mata-me de Prazer - RedençãoWhere stories live. Discover now