Diane aceita sair com Dr. Lamarck

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Diane

Diante do espelho eu consultava a minha imagem, gostando de me ver naquele tubinho preto com decote ombro a ombro, cabelos soltos contornando os ombros e maquiagem leve no rosto. Depois de tantos anos sem sair com ninguém, resolvi me dar uma chance e aceitar o convite do Dr. Lamarck pra jantar, ele vinha insistindo desde que começou o tratamento de Andrew e depois de esgotar o meu estoque de desculpas sem nexo, resolvi por fim pagar pra ver. Era só um jantar!

Eu tinha de admitir que apesar de ser um homem bonito de aproximadamente 30 a 35 anos, o Lamarck sequer me atraia, mas eu precisava sair um pouco do meu casulo. Quem sabe aquele não poderia ser o início de uma história de amor? Piegas demais! Eu tinha problemas sérios

Depois de calçar os scarpins de salto fino, consultei mais uma vez a minha imagem no espelho e eu não estava nada mal. Tinha conseguido passar a imagem de uma mulher atraente, esbanjando feminilidade.

Apanhei a minha bolsa e deixei o quarto, iria encontrar o doutor em uma hora num restaurante das imediações, achei melhor que ele não fosse me buscar na clínica, não queria especulações sobre a minha vida.

Resolvi passar pelo quarto de Andrew, pra avisar-lhe que estava saindo e verificar se o seu humor tinha melhorado.

Aquele rapaz me intrigava muito!

A cena que eu vi não foi das melhores, e um arrepio passou pela minha espinha ao ver seu corpo largado na cama com a cabeça pendendo para baixo, praticamente corri até ele e tomei seu pulso, os batimentos estavam normais e o cheiro de álcool tomava o quarto.

- Você bebeu? - indaguei brava depois de ajeitá-lo na cama. - Como você conseguiu bebida aqui, Andrew?

- Para... Me deixa... - Ele tentava me afastar.

- O que deu em você? - Afastei o cabelo que grudava em sua testa suada. Ele merecia uma bronca, mas ficaria pra depois

- Ela matou a Sandy... Fodeu com a cabeça dela... Sabia? - Ele falava mole. - Ela é uma assassina...cuidado.

- Esqueça a Sandy, Andrew! -toquei o seu rosto, era tão triste vê-lo daquele jeito. - Você precisa pensar em você.

- Está tão bonita... Cheira a algodão doce... - Ele tocou meu cabelo. - Estou morto?

- Não! - Sorri pra ele, lisonjeada com o elogio. - Algodão doce? - Ele as vezes parecia uma criança.

- Eu preciso de colo, cafuné... - Seus olhos estavam miúdos.

Levantei e fui até a porta a trancando, seria estranho se alguém passasse e me visse com o Andrew praticamente no colo, tirei os sapatos e me sentei na cama, apoiando as costas na cabeceira, ele voltou-se pra mim e aninhou a cabeça nas minhas coxas, como uma criança que pede colo, passei a acarinhar seus cabelos, eram macios e sedosos.

- Gosta assim?

- Qualquer jeito... Bagunça aí! - Ele soluçou me apertando as pernas em seus braços. - Você me odeia?

- Por que odiaria?

- Porque eu sou mimado, chato, egoísta... eu sou mal, Diane! muito mal!

- Então tente ser bom! Reconhecer onde está errando já é um bom começo.

Andrew se virou para mim, ficou me olhando por um tempo, levou a mão ao meu queixo tocando suavemente. sua mão passeou pela linha do meu rosto até ir para a nuca, fazendo uma massagem calma.

- Devia usar mais vezes maquiagem. Fica tão linda assim.

- Não precisa mentir só porque está bêbado! - Fitei seus lábios. - Eu estou mesmo bonita? Estou indo jantar! Ouvir a opinião honesta de um homem é bom.

Mata-me de Prazer - RedençãoWhere stories live. Discover now