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Acordei com Lari pulando em cima de mim, eu ri me sentando na cama.

- bom dia, mama. - fala e eu ri.

- bom dia, Lari. - falei me levantando.

- Lari, deixa eu conversar com sua mama. - Soph pediu e Lari assentiu correndo pra fora do quarto. - sério que a Thais era a x9? - perguntou e eu assenti.

- fiquei mais surpresa que você, pode ter certeza. - falei indo pro banheiro. - tenho que terminar de resolver isso. - falei e Soph assentiu. Entrei no box e tomei um banho de água quente pra ver se eu relaxo.

Saí do banheiro, peguei um short jeans, uma regata preta, calcei um tênis preto e saí do quarto.

- fiz café. - Soph falou e eu fui para a cozinha.

- mama, falta dois dias para o meu aniversário. - Lari falou e eu sorri colocando café.

- eu sei, Lari. - falei me sentando. - você vai fazer 4 aninhos depois de amanhã. - falei e ela riu.

Terminei de comer e dei um beijo na bochecha da Lari.

- já tô indo. - avisei me levantando.

- tchau, mama. - Lari fala e eu saio de casa.

Subi na minha moto e fui pra boca. Entrei e vi Gusta lá.

- cadê ela? - perguntei e ele apontou pra salinha de tortura, sorri e entrei lá. - como foi a sua última noite de vida? - perguntei olhando Thais que levantou a cabeça devagar.

- vai tomar no cu. - falou e eu sorri colocando meu celular em uma mesinha.

- depois que eu te matar, até que eu posso ir. - falei pegando uma faca. Me aproximei dela com a faca na mão, ela já tremia, cortei a corda que amarrava ela e pedi a ajuda de alguns vapores pra colocar ela amarrada em pé.

- bem mais confortável. - falei bando alguns tapinhas no ombro dela.

- vai rezar pra chover. - falou e eu ri.

- mas você não viu a chuva dessa madrugada? Ah, me lembrei, você tava aqui. - falei pegando outra faca. - vamos começar com algumas perguntinhas, assim eu posso fazer você não sofrer tanto. - falei andando ao redor dela. - o que o Saulo planeja? - perguntei e ela riu.

- não vou contar como você vai acabar, Morena. - falou rindo - isso vai ser surpresa.

- beleza. - falei fazendo um pequeno corte no braço dela, mas ela já começou a gritar.

- isso não vai fazer eu falar. - falou dando um riso. Cravei a faca no seu braço fazendo ela dá um grito bem alto.

- ou você fala logo, ou a gente fica aqui até você abrir o bico. - falei e ela riu negando.

>>>

- Thais, é a última chance que eu te dou pra falar, ou então eu fico aqui até amanhã. - avisei apertando um corte dela, ela soluçou e assentiu.

- eu falo! Eu falo! Só para de fazer isso! - falou e eu bati na porta pra chamar o vapor que tava nela.

- chama eles. - falei e ele saiu.

Depois de alguns minutos, Gusta, FP, Digory e Luigi aparecem.

- é melhor você não ficar aqui. - falei pra FP e ele negou.

- quero assistir isso de camarote. - falou se sentando em uma cadeira.

- anda logo, Thais. - falei limpando minhas mãos em um pano.

- Saulo se juntou com a coronel Dantas...- falou e deu um soluço, larguei o pano e a olhei. - pra te derrubar. - falou me olhando. - ele tá pouco se fudendo pra vocês aí, ele só quer ela. - falou para os meninos. - e só vai descansar quando te ver morta ou apodrecendo na prisão. - falou dando um sorriso. - já tava planejado isso tudo, amanhã de noite, a Dantas vai atacar aqui, você só tem duas escolhas, ou você se entrega pra o Saulo, ou a Dantas te leva pra passar o resto da vida vendo o sol nascer quadrado. - falou sorrindo.

Sem pensar duas vezes, peguei minha arma e atirei na cabeça dela, saí de lá e fui pra casa.

Entrei em casa e subi para o meu quarto, entrei no banheiro, tirei aquela roupa suja de sangue e fiquei bastante tempo no chuveiro, saí e vesti um short de moletom e uma regata.

Desci pra cozinha e coloquei minha comida, Soph deve ter feito. Me sentei e comi sozinha, Soph deve ter saído com a Lari.

Gusta entra na cozinha rápido e me olha.

- por que o Saulo quer fazer isso hein? - perguntou e eu fui para a pia. - responde, Andressa.

- o problema não é vocês. - falei lavando o prato.

- RESPONDE, CARALHO. - gritou e eu joguei o prato no chão.

- ACABEI DE RESPONDER, O PROBLEMA NÃO É VOCÊ, NÃO É LARI E NEM CARALHO A QUATRO, É EU. O PROBLEMA DO SAULO É EU, SEMPRE FOI E SEMPRE SERÁ EU. - gritei e os outros entram na cozinha. - muitos anos atrás, quando eu não queria ficar aqui, eu não passei seis meses na casa daquela tua tia. Passei seis meses lá no complexo da maré. - falei fazendo todos se espantarem.

- como é que é? - ele perguntou e eu enxuguei minhas mãos.

- vem. - falei puxando ele lá pra cima.

Amor Bandido Onde as histórias ganham vida. Descobre agora