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Fantasmas, é bom aparecerem...

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— VIRA, VIRA, VIRA. — Bia gritou  batendo palmas.

— Ninguém vai conseguir virar mais que eu. — um homem falou e eu virei meu último copo.

— CHUPA, ELA CONSEGUIU. —Bia grita e eu neguei me sentando.

— Sem escândalo, Bianca Fagundes. — mandei me ajeitando.

— Ai que gritaria. — Valéria reclama, Sophia riu e gritou.

— CALA A BOCA, SAPORRA TÁ CHATA JÁ. — Sophia gritou e Bia riu abraçando ela.

— Vish, liga pra frescura não, Soph. —  Bia falou e eu me levantei.

— Bebi demais, vou fazer xixi. — falei, Bia fez careta e assentiu.

— Sem detalhes, tá. — falou e eu saí.

Entrei na casa e fui para o corredor. Ouvi a música lá fora e comecei a dançar devagar sozinha, mesmo. Porra, eu tô loucona. Tropeço em alguma coisa e caio no chão. Olho para debaixo de mim e vejo um dos vapores que tava aqui. Arregalei os olhos vendo seu pescoço furado por uma faca, ai meu Deus.

Tirei minha arma da cintura e fui andando pelo corredor. Alguém chegou por trás de mim e apertou minha boca. Tentei gritar mas não consegui, olhei para trás e vi IG. Um amigo do LG. Ele tirou a arma da minha mão e me olhou. Ai fudeu.

— Se você falar onde tá as coisas do LG, eu não faço nada com você. —falou e eu olhei para ele.

— Claro que eu vou te falar, IG. — falei irônica e ele sorriu.

— Foi o que eu pensei. — falou me puxando para alguns cômodos.

— Você não vai achar, é muito tapado pra isso. — falei e ele acertou um soco no meu rosto. Sorri e vi ele procurar dentro de algumas gavetas.

Voltamos para o corredor e ele entrou em outro quarto.

— Cê tava certa em ter aquelas neuroses em mim. — falou chutando minhas costelas, eu caí e ele se abaixou, me deu um soco e se levantou.

— Pois é, mas todo mundo não me escuta.

— Vou perguntar só mais essa vez. Cadê aquelas merdas? — perguntou e eu me segurei pra não rir, ele me deu outro soco e perguntou outra vez, eu não respondi e dessa vez ele me deu dois tapas. Ouvi um tiro e depois IG caiu gemendo, olhei para a porta e Gustavo e Digory. Suspirei e cuspi o sangue que tinha na minha boca.

— Leva ele para o forno. — Gustavo falou e eu me levantei, olhei pra ele e assenti.

Ele saiu e Digory veio até mim, me ajudou a levantar e Bia apareceu com Sophia.

— Ai meu Deus. — elas falaram juntas e me seguraram. Fomos para a sala e me sentei no sofá.

— Vou pegar gelo. — Sophia avisa e foi para cozinha.

— O que foi isso, Dressa? — perguntou Bia e eu bufei.

— Isso? Ah é só a consequência das coisas que eu aviso e ninguém me escuta. — falei pegando o saco de gelo da mão de Sophia e coloquei no meu rosto.

Amor Bandido Onde as histórias ganham vida. Descobre agora