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Morena

Me sentei no sofá e olhei para Gustavo na minha frente.

— Você contou? — perguntou e eu o olhei.

— Só deixei a pasta. A tia dele explica depois, já que ela sabe de tudo. — falei subindo para meu quarto.

Entrei no banheiro e tomei banho, me enxuguei e vesti uma roupa de dormir.

Olhei no relógio e vi que era 23:02. Desci e bebi água, vi se as portas estavam trancadas e voltei para meu quarto.

Me deitei e fiquei olhando para o teto, depois de um tempo dormi. Mas escutei meu celular tocar em menos de 15 minutos.

Digory Henrique

Antes

Terminei de ler uma das folhas que explicava mais da metade da minha vida e puta merda, que desgraça.

Não me fez parar de odiar nem 1% daquele porra. Atravessei a rua e fui para a casa da tia Jéssica.

— Oi, Dig — Giovanna falou e eu passei por ela rápido.

— Agora não.

— Pelo visto já leu o que tinha na pasta. —  tia Jéssica fala e eu a olhei.

— Você sabia disso? — perguntei e ela assentiu.

— Mas é claro, até ajudei a fazer. — falou e eu a olhei.

— VOCÊ SABIA DISSO O TEMPO TODO? — gritei e ela assentiu.

— Claro. — responde e eu neguei colocando a mão na cabeça. — E ainda tem muita coisa para você saber. — disse me puxando para o jardim.

— Então explique. — falei e ela assentiu.

— História da Jasmine e do Luan ou só o porquê dele ter te deixado comigo? — perguntou e eu a olhei.

— O que importa, agora, é a que me envolve. — falei e ela assentiu.

— Tá, vou ajeitar a Gio, depois a gente conversa. — avisa e foi para a sala. Suspirei e voltei a ler algumas folhas daquela pasta.

"É talvez você me odeie por eu ter te deixado com a Jéssica, mas quer saber, foi para o seu bem. Acho que não iria aguentar perder outra pessoa, já basta ter perdido a Jasmine. Sei que você tá pouco se fodendo para isso, mas antes de vir me julgar, é melhor conversar com a Jéssica, ela sabe tudo que eu passei, você não."

— Vou ter que ir no mercado, comprar as coisas para o jantar, de noite vem que a gente conversa. — falou e eu saí.

Entrei em casa e voltei a ler, mas ouço a campainha tocar, bufei e foi atender.

— Obrigada por ter me deixado esperando ontem, Digory Henrique. — Valéria entrou rápido falando e se sentou no sofá. — O que é isso? — perguntou e eu corri pegando a pasta.

— Nada. — falei guardando na estante e me sentei no sofá com ela.

— Vai, Digory, deixa eu ver isso, a gente nunca escondeu nada. — insiste indo na estante e eu entrei na frente dela.

Amor Bandido Onde as histórias ganham vida. Descobre agora