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- o que você tá fazendo? - perguntei rindo quando Digory me pegou no colo.

- colocando alguém pra dormir. - falou abrindo a porta do meu quarto.

- não vou dormir agora. - falei tentando descer dos seus braços, mas ele ri me jogando na cama. - ai seu filho da puta. - reclamei me sentando, mas ele me deitou de novo.

Digory pegou o edredom e me embrulhou.

- não vou dormir. - reclamei e ele riu.

- vai. - diz e eu reclamo de novo.

- tô sem sono. - falei e ele negou.

>>>

Acordei por conta própria, olhei e era 6:00. Me levantei e fui pro banheiro, tomei banho, escovei os dentes e fui no guarda-roupa roupa procurar uma roupa. Vesti uma lingerie preta, um short jeans e um camisetão preto. Peguei meu celular e vi que FP me ligava.

Ligação 📞

- caralho, você não vê o radinho não?

- tá lá embaixo. Fala, o que foi?

- sabe o carregamento que era pra chegar ontem de noite?

- sei, o que tem?

- sumiu.

- tô indo aí.

Ligação 📞

Calcei meu tênis e fui pra cozinha, Soph já tava na sala.

- Gusta saiu cedo, então pensei que você também fosse. - Soph fala e eu pego uma maçã.

- tô indo já. - falei e ela assentiu. Subi pro meu quarto e peguei meu celular, coloquei no bolso e botei minha arma na cintura, depois saí de casa.

Fui falando com algumas pessoas na rua e logo entrei na boca, tava bagunça aqui, cada um falava uma coisa, uma gritaria dos infernos.

- gente. - chamei e ninguém ligou. Passei por entre algumas pessoas e peguei uma cadeira, me sentei e fiquei vendo aquela discussão. Me levantei da cadeira e joguei ela no chão com força. - OH CARALHO, CHEGA DE GRITARIA. - gritei e todos olharam pra mim. - ficar gritando e culpando um ao outro não vai fazer aquele carregamento aparecer não, agora descobrir quem pegou ele aí sim vai ser bom. - falei me sentando em outra cadeira.

- a gente já sabe quem pegou. - FP falou e eu o olhei.

- prossiga então. - pedi cruzando as pernas.

- Saulo. - um vapor falou.

- então nenhum de vocês aqui perceberam que tem um x9 entre a gente né? - falei dando um sorriso debochado. - é claro que não tinham. - falei pra mim mesma e me levantei. - procurem saber sobre aquelas três moradoras nova e depois tragam pra mim o que descobriram. - falo pegando meu celular. - FP, confio em ti, então faz isso. - falei e ele saiu. - vocês quatro aí procurem alguma coisa estranha por aí, mas sem alertar ninguém, se não vão desconfiar que a gente descobriu. - falei apontando pra quatro vapores que estavam na sala, eles logo saíram. - o resto vão fazer o que fazem de costume. - falei e todos os outros saíram, deixando só eu, Gusta, Luigi e Digory.

- aí tem moral. - Luigi falou e eu neguei.

- tenho porra nenhuma, só tenho uma coisa que todos vocês que estavam aqui, não tem. Atitude. - falei ajeitando meu short. - em cinco minutos eu fiz o que vocês não fizeram em meia hora. - falei dando de ombros. - agora eu vou tomar café de verdade, porque só maçã não dá. - falei fazendo careta e saí de lá.

Fui no barzinho do seu Zé, tava ele e a sobrinha, que ajuda lá.

- oi, seu Zé. - falei me sentando em um banco.

- Olá. - ele respondeu. - o que vai querer hoje? - perguntou e eu pensei por um tempo.

- café e um pedaço desse bolo de chocolate. - pedi e ele assentiu indo pegar.

Olhei pra fora do barzinho e Valéria passava com Gabriela.

Bando de Maria fuzil do caralho.

- você que é a Morena, certo? - a garota perguntou e eu olhei pra ela.

- sim, por quê? - perguntei e ela olhou pra fora.

- já ouvi falarem muito de você aqui. - falou e eu a olhei.

- Ah é? - perguntei e ela assentiu. - e quem fala? - perguntei e ela bateu os dedos no balcão.

- aquelas duas principalmente. - falou apontando com a cabeça pra Gabriela e Valéria. - como você aguenta isso, cara? - perguntou e eu sorri.

- primeiro eu ligo o foda-se, se não parar é só chegar no soco. - falei e seu Zé deixou minha comida. - Obrigada, seu Zé. - agradeci começando a comer.

Comi tudo e depois pedi a conta.

- seu Zé, quanto deu? - perguntei e ele fez uma conta.

- sete. - falou e eu dei uma nota de 10 reais pra ele.

Saí de lá e voltei pra boca. Entrei na minha "sala" e me sentei.

>>>

Tava vendo uns papéis, mas a porta é aberta, FP entra rápido e joga um papel na minha mesa.

- Lauana, 26 anos, antes morava no asfalto, no sul, Yara, 18 anos, morava em Rondônia e Dariela, sim Dariela, não Daniela, 21 anos, era vizinha da Lauana, no sul. - falou mostrando uma foto de cada uma.

- nada de estranho? - perguntei e e ele negou.

- olhei duas vezes. - falou e eu continuei olhando a foto das três. - sem antecedente criminal. - completou e eu assenti.

- sabe o que significa? - perguntei e ele assentiu. - alguém daqui mesmo, que é A ou O x9. - falei saindo da sala com ele. - acharam alguma coisa de diferente por aí? - perguntei pra os três vapores que eu falei pra olharem pelo morro.

- perguntei pra dona Marlene. - um começou a falar. Vish, falou com dona Marlene, vão descobrir tudo que acontece, ô velha fofoqueira. - e ela falou que só cinco pessoas saiam tarde da noite quase todos os dias. - falou e eu o olhei. - GC e Sophia, da sua casa, Isadora, Menor e Thais, os três ela não sabe pra onde  iam. - explicou e eu deixei os papéis com FP e saí da boca rápido.

Amor Bandido Onde as histórias ganham vida. Descobre agora