Me acordei com o sol no meu rosto, embrulhei minha cabeça e bufei. Me levantei e fui para a cozinha. Abri a caixa de primeiros socorros e peguei um remédio para dor, engoli o comprimido sem água e fui para a sala.
- Você tá bem? - Digory perguntou e eu me sentei no sofá com a mão na cabeça.
- Tô ótima não tá vendo? Olha só, essas olheiras apareceram do nada, meu Deus e esse machucado no meu braço também. - falo sarcástica e ele revirou os olhos.
- Beleza. - falou e eu me deitei no sofá.
- Cadê as duas? - perguntei olhando para ele.
- Dormindo.
- Ainda?
- São 7:29.
- Hum. - falei e ri, ele me olhou rápido. Eu ri de novo.
- Que foi? - perguntou e eu dei de ombros me levantando devagar.
- Nada. - falei saindo da sala.
- Espera. - falou se levantando e vindo até mim.
- Que foi? - perguntei me virando e ele pegou meu braço.
- Tá sangrando. - falou olhando o curativo. Olhei também e tava mesmo sangrando.
- Eu vou me banhar e depois faço outro curativo. - falei indo para a cozinha, peguei a caixa de primeiros socorros e subi para o quarto. Entrei no banheiro, tomei banho e esperei o curativo ficar bem molhado, para não doer quanto tirar. Tirei o curativo e vi que meu braço tava inflamado. Fiz uma careta de dor e joguei o curativo fora. Me enrolei na toalha e saí do banheiro. Peguei uma roupa e me vesti. Me sentei na cama e abri a caixinha de primeiros socorros, peguei um algodão e molhei com água oxigenada, coloquei em cima do machucado e fui para o banheiro, com a caixinha. Parei em frente o espelho e limpei o machucado, passei uma pomada cicatrizante e enrolei a parte onde tava machucada em uma atadura e coloquei um pedaço de esparadrapo em cima. Olhei no espelho meu braço e não tava mostrando que tava inflamado, melhor assim. Saí do quarto e fui lá pra baixo.
- Cadê? - Digory perguntou e eu o olhei.
- Cadê o que? - perguntei e ele revirou os olhos.
- Você sabe. - falou e eu ri.
- Ah, tá no meu braço. - respondi e ele bufou. - Sorry, sou lerda.
- Não, existe lerdesa e leprosidade. A segunda opção é o que você tem. - falou e eu joguei a chinela nele. - Ai.
- Foi pra doer mesmo, se essa não fosse a intenção eu teria feito carinho. - falei pegando meu celular.
- Porra. - falou se sentando também.
- É um palavrão bastante usado ao redor de todo o território brasileiro e um pouco do internacional. - falei me lembrando de um vídeo que me mandaram.
- Senso de humor tá bom hoje.
- É um ótimo dia para você ir se fuder, não? - perguntei e ele riu.
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Amor Bandido
Teen FictionAUTORA: UMSER12 Quando LG (dono do Vidigal) morre e deixa como tarefa, Morena ensinar ao seu filho, Digory, que ele entregou pra irmã de sua esposa cuidar, como ele terá cuidar do morro agora. "Você desperta o pior de mim, e eu desperto o pior de v...