- E como sempre, vocês estão me esperando para conferir. - falei revirando os olhos.

- Mas olha só como ela adivinha tudo. - ele falou passando o braço pelo meu ombro. Saímos de casa e descemos para a boca.

Soph ficou com a Lari.

>>>

- Fases ruins renderam mil frases boas
Junta à mente frágil, fácil se emocionar
Cabe ao coração dizer como funciona
Tu tão complicada e eu fumando maconha
Mousse de tão doce
Dolce & Gabbana e safiras. - cantei e Luigi riu.

- Cantora. - falou debochado e eu chutei sua perna, de leve, ele riu e entramos na minha casa.

- MAMAA. - Lari gritou pulando nas minhas pernas.

- Lari, é meia noite e você tá acordada por quê? - perguntei e Sophia se levantou do sofá.

- Essa menina se acordou há 10 minutos e não para de correr pela casa gritando você e o Digory. - falou e saiu de casa rápido.

- Por que, Lari? - perguntei me sentando no sofá com ela no meu colo.

- Tive um pesadelo, mama. - falou triste.

- E como foi? - perguntei levantando o braço e mandando o Luigi sair, mas sem a Lari ver.

- Tava eu, você e o papai. - falou e eu engoli em seco. - A gente tava blincando, mas aí chegou a bluxa malvada e separou nós. - falou e vi uma lágrima cair.

- Oh, Lari, não fica assim. - falei balançando ela. - Mas me diz...quem era a bruxa má? - perguntei olhando para ela, que retribui o olhar e a porta foi aberta rápido.

- Papai. - Lari falou pulando do meu colo e indo para Digory, que a pegou no colo rápido. Porra, tio, ele sempre estraga meu momento.

- O que houve? - perguntou e Lari colocou a cabeça na dobra do pescoço dele. Tirei meu sapato e fui de meia na cozinha. Deixei os dois conversando.

>>>

Faz um tempo que Lari tá com Digory, na sala, e bom, eu não fui lá depois.

- Lari. - chamei ela, que me olhou rápido.

- Achava que você tinha ido dormir, mama. - falou e eu neguei.

- Eu não, mas você vai dormir agora. - falei e ela negou cruzando os braços.

- Você não vai me colocar para dormir. - falou firme e eu ri.

- Não? - perguntei e ela negou. - Então quem vai? - perguntei cruzando os braços como ela.

- O papai. - falou óbvia e eu a olhei.

- Vai mesmo me trocar por esse bosta? - perguntei olhando Lari, ela riu junto com Digory. Mas ao contrário dela, Digory riu sarcástico.

- Estranho vindo de você, que já...- interrompi ele com um "EPA".

- Dá para não me lembrar de como eu era trouxa? - pedi e olhei Lari. - Vou dormir, e nada de brincar mais, Larissa. - avisei, ela se levanta e me abraça.

- Boa noite, mama. - falou e eu assenti colocando ela no chão.

- É para colocar ela na cama, agora. - falei e Digory assentiu.

Subi para meu quarto e tirei minha roupa, fui no banheiro e tomei banho, escovei meus dentes, me enxuguei e vesti um pijama.

Ouvi passos no corredor e as vozes dos dois. Me deito e me embrulho. Viro para o outro lado, fecho meus olhos por um instante, mas a porta se abre e eu continuo daquele jeito. Lari não é, porque ela já estaria pulando na cama, então...

Ouço ele andando até perto da cama e tento regular minha respiração, mas se tem uma coisa que eu não consigo é mandar nela. Ele para do lado e fica ali, me olhando. Digory se abaixou, colocou a mão na minha cabeça, sinto ele dá um beijo na minha testa, depois sai. Ouço a porta da frente bater. Depois me sento na cama. Isso me lembrou antigamente.

Amor Bandido Where stories live. Discover now