Capítulo 19 - Lua Cheia

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Enquanto me beijava avidamente Aleksander deslizou uma de suas mãos para o interior de minhas coxas. Abri minhas pernas levemente para que ele tivesse mais liberdade. Foi subindo e me acariciando até alcançar a barreira de minha calcinha. Roçou levemente os dedos em minha região mais sensível e senti um leve tremor de excitação percorrer meu corpo. Interrompeu o beijo mordendo meu lábio inferior com os dentes.

- Você ainda está menstruada? – perguntou-me sussurrando, ainda com o rosto colado ao meu. Fiquei confusa por alguns instantes até que me lembrei de que havia mentido para ele no dia anterior.

- Não... – respondi um pouco abalada. Aleksander conseguia me deixar zonza apenas com seu olhar selvagem.

- Ótimo! – umedeceu os lábios e me encarou maliciosamente. Levantou-se do banco e tomou-me pela mão me guiando para o meio de algumas árvores que ficavam ao norte da propriedade.

Aleksander andava rapidamente de modo que eu quase não conseguia acompanhar seus passos. Parecia que o percurso não acabaria nunca e já estava com receio que ele arrancasse minha roupa e ficássemos ali no meio do mato mesmo. Foi então que avistei uma pequena cabana de madeira a alguns metros de onde estávamos. Era para lá que ele me levava. Aproximamo-nos da porta e ele soltou minha mão para procurar a chave. Devia ter uma cópia escondida em algum lugar.

- Alguém mora aqui? – perguntei enquanto ele vasculhava os esconderijos próximos da porta.

- É do caseiro! – respondeu sem desviar o olhar do que estava fazendo.

- E ele não vai aparecer aqui por acaso? – questionei-o preocupada enquanto olhava ao redor da cabana para ver se não aparecia alguém. Preferia que os outros lobos nos ouvissem a ser pega no flagra pelo dono da casa.

- Ele vai para a cidade quando nós estamos aqui. Os motivos são óbvios – finalmente ele havia encontrado a chave. Estava escondida dentro de uma madeira oca da parede. Ele se preparava para abrir a porta.

- E ele sabe do segredo de vocês? – assentiu e me deu passagem para que eu pudesse entrar o que eu fiz sem reclamar.

Aleksander entrou logo atrás de mim e trancou a porta rapidamente. Mal tive tempo de observar o ambiente e ele já me puxou para si e voltou a me beijar sofregamente. Prensou-me na parede, segurando meus pulsos e mantendo meus braços fixos sobre minha cabeça. Separou sua boca da minha e começou a beijar meu pescoço. Suas mãos soltaram meus pulsos e deslizaram por meu corpo ate atingir a barra do vestido. Mantive meus braços levantados e com um movimento delicado Aleksander o retirou e o jogou longe. Voltou a me beijar e deixei meus braços caírem para contorná-lo pela cintura. Puxei-o para mim, colando meu corpo ao dele. Ainda me beijando ele abriu meu sutiã e ajudei-o a retirá-lo. Aleksander fez com que eu levantasse meu queixo e deslizou sua boca para meu colo, descendo lentamente até colocar um de meus seios na boca. Acariciava meu mamilo com a língua e mordeu-o levemente. Aquilo me levou a loucura e soltei um gemido mais alto do que deveria. Alek então colocou meu outro seio em sua boca, acariciando o outro com a mão. Estava ficando mais excitada. Estava pronta para recebê-lo, mas precisei dizer algo que estava me incomodando.

- Nós não podemos fazer isso na cama de outra pessoa sem autorização... – disse ofegante e preocupada. Aleksander parou o que estava fazendo e beijou-me para me calar.

- Quem disse que nós vamos usar a cama? – disse ofegante com a boca colada a minha e me puxou. Em seguida fez com que eu me deitasse de costas sobre a mesa da cozinha que estava a uma pequena distância.

Procurei uma posição para ficar mais confortável enquanto Aleksander segurava minhas pernas ao redor de sua cintura encaixando-se mim. Reclinou-se sobre mim e beijou minha garganta sensualmente deslizando sua boca por toda extensão de meu corpo. Demorou-se em meu umbigo, contornando-o com a ponta da língua. Arrepiei-me toda e ele continuou sua exploração. Ajoelhou-se no chão. Agarrou minha calcinha pela lateral e abaixou-a lentamente, acariciando cada centímetro de minhas pernas. Começou a beijar, alternando com mordidinhas, meu pé esquerdo e foi subindo até chegar a meu sexo. Deteve-se por um tempo, roçando levemente a ponta do nariz em minha intimidade, inalando meu aroma. Aleksander explorava avidamente com a boca e a língua minha região mais sensível. Era minha primeira experiência e a princípio senti uma sensação estranha seguida por um prazer inexplicável. Impulsionei meu quadril para me moldar mais ainda a sua boca. Um tremor percorreu meu corpo. Sentia-me lânguida e pensei que fosse desmaiar a qualquer instante de tanto prazer. Sua língua era insaciável e de repente ele começou a usar os dedos também, preenchendo-me com movimentos rápidos. Arqueei meu corpo e o orgasmo veio tão rapidamente que não pude conter um gemido alto. A matilha inteira devia ter escutado mesmo aquela distância, mas aquilo não importava mais. Somente Aleksander fazia com que eu me sentisse daquela maneira e queria aproveitar cada instante. Estava ofegante e deixei-me cair sobre a mesa.

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