Capítulo 8 - Esclarecimentos

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Assim como eu imaginara durante todo o tempo o sexo foi incrível. Apesar de toda a urgência do momento Aleksander foi extremamente atencioso, como nenhum homem jamais havia sido comigo. O modo como ele me olhava fez com que me sentisse única e desejada. Suas carícias indicavam que ele queria me satisfazer totalmente e me tomar apenas para ele. Tudo parecia tão irreal, principalmente devido à forma como ele havia me tratado naquele mesmo dia, que eu estava com medo que alguém me acordasse e eu descobrisse que tudo aquilo não passara de mais um sonho. Fiquei refletindo enquanto descansava minha cabeça em seu peito.

Estávamos cansados e suados e permanecemos entrelaçados no chão por um longo tempo. O silêncio era preenchido apenas por nossas respirações. De repente ele desvencilhou-se de mim e se levantou indo em direção à cozinha. Permaneci onde estava esperando que ele dissesse alguma coisa, porque no fundo eu estava bem confusa e não tinha certeza de como deveria agir. Ouvi que ele abriu a geladeira e poucos minutos depois perguntou-me:

- Hey Daniela, você quer tomar alguma coisa? – assim de maneira casual como se nós estivéssemos no escritório trabalhando nos nossos benditos relatórios, o que me deixou um tanto apreensiva.

- Se você puder me servir um copo de água... – decidi entrar no jogo e ver no que ia dar. "Vai ver que ele só está querendo recuperar a energia para o próximo round" pensei esperançosa. A última coisa que eu desejava era um gelo depois do que tinha acontecido.

Levantei-me lentamente e fui até a porta para pegar meu roupão, pois não queria me sentir tão exposta na presença dele e além do mais, não queria que ele começasse a me analisar inteira agora que havia mais luz no ambiente. Parecia besteira, mas apesar de tudo que acontecera entre nós eu ainda me sentia um pouco insegura em relação a meu corpo. Fiquei de costas para ele, mas podia sentir que ele observava todos os meus movimentos. Fechei meu roupão sem pressa alguma e segui em direção à cozinha. Meu copo já estava me esperando sobre o balcão e Aleksander estava terminando o seu com os olhos fixos em mim.

- Quem disse que a senhorita podia vestir o roupão? – colocou o copo sobre a mesa e perguntou-me de maneira provocante e com um olhar repleto de luxuria que me deixou sem palavras.

- É... – engasguei – bom... Eu senti um pouco de frio... – tomei um gole de água na tentativa de tentar relaxar.

- Mas isso nós podemos resolver de outra maneira senhorita Costa... – disse aproximando-se de mim e me puxando pelo laço do roupão. Como ainda estava segurando o copo ele o tomou delicadamente de minha mão e o colocou de lado beijando-me em seguida.

Dessa vez o beijo foi mais lento e intenso e suas mãos percorreram a extensão de meu corpo demoradamente, como se ele quisesse gravar cada centímetro de meu corpo com o toque. Entrelacei meus dedos em seus cabelos longos e desgrenhados e o trouxe mais para perto. Quando nossas bocas finalmente se separaram ele segurou suavemente meus cabelos puxando-os para trás para beijar meu pescoço alternando com leves mordidinhas que já eram minhas conhecidas. Estremeci devido às sensações que sentia a cada uma delas e sentia a excitação crescer dentro de mim. Quando ele fez o caminho inverso e mordeu o lóbulo de minha orelha esquerda não aguentei e o beijei avidamente colando meu corpo ao dele para deixar claro que eu não queria mais esperar. Já que ele estava disposto, eu queria mais era aproveitar. Com Aleksander tudo era muito imprevisível. Só que dessa vez eu não estava disposta a usar minha mesa como cama, então, ainda com meus lábios colados aos seus disse com a voz um tanto ofegante:

- Aqui não... Vamos para o meu quarto...

- Como quiser senhorita, estou as suas ordens... – respondeu-me de maneira sexy e eu estava quase me arrependendo de não terminar o assunto ali mesmo.

LunarWhere stories live. Discover now