Sei que às vezes uso

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Sentindo o corpo queimando e implorando pela branca, Clara puxou a camisola que Marina vestia, tirando a peça com rapidez e força. Tentou forçar para mudar a posição, mas a fotógrafa segurou seus braços e a encarou maliciosamente.

–Nada disso, você é minha.

–Eu preciso de você. – Clara passou sua perna entre a da branca e ergueu a coxa de encontrou ao sexo dela. –E você precisa de mim.

A fotógrafa não conseguiu conter o gemido pela ação inesperada da mulher. A morena sorriu e mais uma vez forçou o corpo que não virou pelo avanço voraz de Marina em seus lábios. Antes que Clara tentasse mais uma vez, a branca não parou com os carinhos.

Suas mãos passeavam pelo corpo moreno, enquanto sua boca percorria distribuindo beijos, chupões e mordidinhas. Pausou rapidamente na barriga da morena e olhou para ela. Deixou seus lábios provocando ali, e levou as mãos para a calcinha branca.

Conforme foi baixando a peça, o caminho da boca descia em direção ao centro de Clara. Removeu a calcinha e com destreza tirou a cinta liga, deixando beijos pelas pernas douradas. Com a mulher finalmente nua, Marina ajeitou-se entre as pernas da morena, passou os braços por baixo das coxas, firmando-os em gancho ali e finalmente encostou a boca no ponto de prazer de Clara.

A morena gemeu em deleite, o corpo parecia não suportar mais, sentia falta de Marina e suplicava por ela. Enquanto a língua habilidosa percorria seu sexo, Clara entrelaçou os dedos nos cabelos praticamente loiros, desmanchando a trança que tinha ali. Ergueu um pouco seu corpo, e teve a visão da branca chupando-a com satisfação. A junção dos sentidos e a urgência que sentia fez seu corpo contrair e relaxar em um orgasmo prazeroso.

Marina soltou a morena, fez questão de sugar todo o seu prazer e subir seguindo a linha de beijos e chupões, até as bocas se encontrarem e devorarem uma a outra.

–Deliciosa. – A fotógrafa mordeu o lábio da mulher e soltou.

–Gostosa. – Clara respondeu de volta sorrindo.

–Eu? Tem certeza? – Marina provocou e não teve resposta verbalizada. A morena levou sua mão ao sexo da branca e enfiou apenas um dedo nela e tirou. Trouxe até sua boca e chupou lentamente.

–Eu sempre tenho certeza. – Clara sorriu e não perdeu tempo, fez o que queria desde o começo, virou o corpo ficando por cima.

Os beijos serviram apenas para reaquecer a morena, já que Marina ainda não havia esfriado. Por isso, enquanto chupava o pescoço branco com força o suficiente para deixar algumas marcas, os dedos de Clara voltaram a invadir a branca e dessa vez seguiram em movimento, com a fotógrafa gemendo lascivamente em seu ouvido.

Com a precisão e intensidade dos movimentos da morena, não demorou para Clara ouvir o grito e sentir o prazer da branca em seus dedos. Sorriram e não deram tempo para mais conversas, seguiram o resto da noite se amando loucamente até ficarem exaustas e se entregarem ao sono quando o dia já estava nascendo.

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Clara acordou com o barulho do telefone. Tateou pela cama atrás do celular, quando se deu conta que era o fixo do hotel que tocava. Atendeu com a voz carregada de sono.

–Boa tarde Senhora Meirelles, aqui é da cozinha, gostaria de saber se podemos subir o almoço reservado. – Um homem gentil falou.

A morena franziu o cenho e olhou para a fotógrafa. Lógico, só podia ser coisa de Marina.

–É...pode trazer. – Clara respondeu tentando melhorar a voz. – Que horas são?

–15h30 senhora.

Quase Sem QuererOnde histórias criam vida. Descubra agora