Sei que às vezes uso

1K 25 2
                                    

O quarto em meia luz, tinha pétalas de rosas espalhadas pelo e chão e na cama. As velas exalavam um cheiro doce e gostoso, e tinha, claro, Marina. A fotógrafa estava parada próxima a cama, com as taças na mão, sorrindo para a morena. Vestia uma camisola com transparência a área da barriga, preta com vermelho que Clara nunca tinha visto antes e que inundou sua cabeça com pensamentos pecaminosos.

A morena sorriu e foi de encontro a branca. Pegou uma das taças, brindaram e beberam em silêncio, apenas trocando olhares de provocação.

–Você fez tudo isso? – Clara sorriu e colocou a taça em cima da mesa que tinha no canto do quarto.

–A ideia sim, a montagem tive que delegar. – Marina riu e entregou sua taça para a morena fazer o mesmo. – Flavinha e Gisele ajudaram nessa parte.

–Tá lindo. – Clara aproximou-se da fotógrafa e segurou seu rosto com as duas mãos. – Minha linda.

Deu um beijo longo e sereno na branca. Enquanto suas línguas exploravam e provocavam sensações na outra, as mãos da fotógrafa percorreram o corpo moreno até alcançar o fecho principal do vestido. Lentamente, Marina puxou e abriu o zíper, afastando seus lábios e ajudando Clara a tirar totalmente a peça.

Marina não tinha sido a única a pensar na noite delas. A morena vestia uma lingerie branca de renda, e a surpresa ficou por conta da cinta liga que vinha junto. A fotógrafa sorriu quando viu e encarou a morena mordendo seu lábio inferior.

–Parece que mais gente programou alguma coisa pra essa noite. – Marina deslizou as mãos das costas para a bunda da morena.

–Lógico, achou que seria a única? – Clara respondeu passando os braços em volta do pescoço branco.

–Só fui mais rápida. – A fotógrafa riu e a morena concordou com a cabeça. – Senta aqui, vou dar o seu presente de casamento.

Marina empurrou Clara para a cama, onde a morena caiu sentada encarando a branca.

–Presente?

A fotógrafa foi até a mochila que estava ali, pegou o pequeno quadro embrulhado, aproximou-se de Clara e entregou o presente para ela.

–Abre. – Marina sorriu. Ficou na frente da morena, enquanto as mãos rapidamente rasgavam o papel. No quadro, a foto que Clara reconheceu na hora. O dia que dançou para a branca, o dia que tirou a roupa. A imagem não mostrava o principal, tinha apenas a morena sorrindo e virando a cabeça, com os cabelos esvoaçantes e as costas nuas. – Parece que lembramos do mesmo dia hoje.

–Não acredito, a foto tá linda. – Clara sorriu com os olhos marejados.

–A modelo é linda. – Marina ficou de joelhos em sua frente e levou a mão ao rosto da mulher – Você é linda Clara, a mais bela de todas, a minha bela Clara. – A fotógrafa deu ênfase no minha.

–Repete. – A morena fechou os olhos sentindo o carinho em seu rosto. Marina colocou as mãos uma de cada lado da mulher, aproximou os lábios da orelha dela e sussurrou. – MINHA bela Clara.

–Te amo. – Clara respondeu e virou o rosto em busca da boca de Marina.

Deixaram-se levar pelo beijo, deitando na cama, com a branca por cima. A fotógrafa afastou os lábios e percorreu o pescoço com beijos mais urgentes e chupões mais fortes. Os corpos se ascenderam e as mãos seguiam incontroláveis e ágeis nos toques que faziam.

Marina desceu beijando os ombros, passou o colo e foi até os seios. Soltou o sutiã branco e deixou os seios expostos para sua boca. Clara arqueou o corpo, oferecendo mais e mais aquela parte para os lábios famintos da branca. Quando cansou, a fotógrafa passou a língua pela barriga, indo de encontro ao sexo da mulher.

Quase Sem QuererWhere stories live. Discover now