Circulei pela festa de mãos dadas com minha esposa. Todos já estavam aqui, porém minha atenção era só dela. Kimberly e eu demoramos quase duas horas no closet e no banheiro onde fizemos amor com ela grudada no azulejo, no chão e no meu colo. Enfim, estamos exaustos e doidos para deitar e nos amarmos de novo. Vi em seus olhos que também precisava de mais. Ela está mais insaciável do que eu. Era estranho, mas nos falávamos pelo olhar sabendo exatamente o que o outro queria. Tô vivenciando tudo que eu acreditava que não existia.
     Ela me deu um selinho e correu me levando junto para onde os amigos da faculdade estavam.
      — Pessoal, esse é meu marido Christian. E esses são Caio, Lucy, Molly e Ruly. 
      — Você demorou — Um amigo dela disse. Já o vi olhando mais do que o necessário pra ela e agora não está sendo diferente. Caio, eu acho. 
      O intimidei com o olhar que rapidamente mudou a postura.
       — É. Estava ocupada — Kimberly disse me olhando com segundas intenções.
       — Sua tarada — Uma das suas amigas falou e todos riram — Também com um marido desse qualquer uma ficaria ocupada.
        — Obviamente, mas ele é só meu — Disse se prendendo a mim toda dengosa. 
       As amigas levantaram as mãos se rendendo.
     Não me senti confortável naquele grupo de adolescentes, dei um selinho nela me afastando. Já passei dessa fase e prefiro que ela aproveite sua juventude.
        — Fica à vontade na sua festa, vou conversar com meu irmão.
       Ela se pendurou em mim adorável como sempre e nos beijamos por uma eternidade. Fiz sinal me despedindo de seus amigos e peguei uma bebida com o garçom e fui para o jardim. Ainda não descobri porque prefiro ficar sozinho ao vê-la se socialiazar. Acho que são os malditos ciúmes. Vi a maneira como vários homens a olhavam e de repente não me senti nada bem. Dessa vez a convenci a pôr a calcinha com muito jeito.
        Horas depois vi um casal conversando, ele a tocou nos cabelos caídos para frente quase tocando em seus seios e ela se afastou, mas não a tempo dele segurar seu braço, tocá-la e beijá-la. Pareciam íntimos demais. Ele tocava as costas dela enquanto a beijava e ela parecia gostar, eu acho. Espera um pouco. Me aproximei e não acreditei que aqueles eram Jean e... Não, ela não, não pode ser. Kimberly? A examinei de cima a baixo presa nos braços do meu irmão caçula que eu queria socar até matar. Dei mais um passo para fazer exatamente isso, mas parei quando eles se separaram e ele a agarrou novamente a pegando no colo e a carregando para algum lugar. Fui atrás e desisti dando as costas, voltando para dentro da casa.
     Ela não podia ter feito isso comigo, não podia. Ela não. Acreditei e confiei nela, pra que? Ela é como todas. Traidora. Vou fazê-la pagar por ter me feito de idiota.
             

💗🌼KIMBERLY WINSOR 

      — Me solta, Jean. Eu sou casada.
      Finalmente ele me pôs no chão e me afastei. Deus, se Christian visse, entenderia tudo errado. Há tempos tento afastar Jean de mim e hoje ele conseguiu me tocar e beijar quando fiquei tonta com a bebida. Procurei Susan para que me ajudasse, mas ela se embrenhou em um dos quartos com o marido e acabei aceitando a ajuda do meu ex que pegou um café pra mim e no fim quis um obrigado me beijando à força.
       — Você ia cair, eu só te segurei.
       — Claro e você se aproveitou pra me beijar. Nunca bebi antes e fiquei tonta. Eu nem deveria porque tô grávida.
       Ele se afastou estranhamente.
       — Grávida?
       — Não tente mais me beijar, por favor. Eu amo o Christian e só ele pode me tocar e beijar.
        — Você está vermelha no pescoço e nas costas, ele te bateu ou fez aquelas coisas pervertidas que está acostumado?
       Minha expressão devia ser confusa porque ele balançou a cabeça e continuou:
       — Christian e Jonathan frequentaram por anos um clube de sexo onde as mulheres andavam nuas. As ex deles disseram que o sadomasoquismo era conum na relação. Jon ainda pegava leve, mas seu querido marido chegava a ferir suas submissas. A raiva dele passava pra elas. Eu ainda te amo, Kimberly, sou diferente dele. Acreditei que não tivesse deixado ele te tocar. Sempre quis ser seu primeiro. Sou mais carinhoso do que ele.
       — Tô grávida, Jean e ...
       — E daí? — Me interrompeu irritado -Quando nascer, você entrega para o pai cuidar e fica comigo. Eu sim te amo.
        Fechei os olhos tentando não me horrorizar ainda mais com as coisas que falava.
       — Você está de calcinha? — Deu um passo e recuei.
       — O que?
       — Tem um banco logo ali. Me deixa te provar que sou melhor do que ele?
       Dei um tapa nele, coisa que deveria ter feito há tempos. Nunca precisei fazer isso, mas ele não quer entender.
       — Quem você pensa que eu sou? — Me indignei batendo em seu peito — Sou mulher de um homem só. Amo o Christian e nunca irei traí-lo.
       A tontura voltou do mesmo jeito que antes, parecia que eu ia desmaiar. Jean me segurou e eu já não tinha forças pra ficar em pé e muito menos para afastá-lo. Avistei ao longe Susan se aproximar. Comecei a chorar quando ela se aproximou.
      — Jonathan — Fez sinal e depois se virou para Jean — Melhor você ir.
      — Ela não está bem.
      — Samantha está vindo para examiná-la. Se Christian te encontrar perto dela, não sei o que poderá acontecer. 

NOTA: VOU TENTAR POSTAR MAIS UM MAIS TARDE QUANDO CHEGAR DA RUA. JÁ REVISEI, SÓ ESTOU ARRUMANDO O TRAVESSÃO. BJS E ESPERO QUE GOSTEM.
ENTÃO, SÓ PRA DEIXAR CLARO; ESSE CASAL AINDA SERÁ VÍTIMA DE MUITA ARMAÇÃO DE LUÍSA E JEAN.

CASAMENTO FORÇADO  - FAMÍLIA WINSOR - LIVRO 2 (CHRISTIAN) Donde viven las historias. Descúbrelo ahora