18 - CAPÍTULO

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💙💪CHRISTIAN WINSOR     

    Qual é a melhor maneira de criar lembranças boas na casa nova? Fazer essa pequena festa de aniversário para minha mulher e deixá-la sentir que é muito amada. No final do dia quando estivermos somente nós dois, irei me declarar finalmente. Só falta isso pra que se sinta mais segura. Não posso mais negar a mim mesmo. 
       Fiz a barba, penteei os cabelos úmidos e pus minha camisa preta social. Dobrei as mangas até o cotovelo, ajeitei a gola e encarei minha figura no espelho sorrindo. Faz tempo que eu não sorrio de felicidade. Ter a mulher que amo ao meu lado, me faz feliz. Não preciso ter mais medo de amar e ser amado porque Kimberly jamais fará o que os outros fizeram comigo. Ela é especial. Ela é meu doce anjo. Ela entrou na minha vida pra me salvar de mim mesmo. 
       Kimberly não é nem de longe parecida com as outras mulheres que tive, nem mesmo as que deflorei. Ela é inocente demais, perfeita e sincera. Exala um ar gradual de inocência e ingenuidade que espero que nunca as percam. Jamais mentiria e me enganaria. Não sei onde estava com a cabeça para compará-la com qualquer uma que seja e com Luísa, por exemplo. Hoje eu sei que ela merece tudo de mim, tudo de bom que eu puder lhe dar. Porra, eu a amo. Ela é a minha vida.
      Sentei na cama a aguardando sair do closet. Minhas mãos suavam de ansiedade. Ela não me deixou ver o vestido. Saber que serei o primeiro a vê-la fazia uma coisa engraçada no meu estômago. Jamais senti isso por alguém. Uma vez pensei que era apaixonado por Susan, contudo o que eu sentia nem chegava aos pés do que sinto pela minha esposa. Susan e Jonathan se pertencem assim como Kimberly e eu.
       Susan apareceu sorrindo alargamente piscando pra mim. Ela ajudou Kimberly a se maquiar e se pentear. Reclamei dizendo que não precisava porque minha mulher é linda sem nada no rosto, mas ela queria experimentar e disse que ficaria bonita pra mim. Ela já é linda, será que não percebe? Acho que ela não se acha atraente, já notei. Tento todos os dias fazê-la se sentir bonita e desejável. Não é nenhum sacrifício, é sempre um prazer estar com ela e fazê-la feliz. Porra, saber que ela quer ficar ainda mais bonita pra mim faz meu coração palpitar.
       Jonathan entrou no quarto sorrindo pra mim. Qual é o problema desses dois?
       — Parece que está esperando a noiva — Abraçou e beijou sua mulher se sentando ao seu lado.
       Ri nervosamente, mas logo me levantei ficando sério quando Kimberly entrou no quarto de cabeça baixa envergonhada. Ela estava mais linda ainda. Seu vestido azul claro e decotado em v que batia nos joelhos acentuava todas as suas curvas. Era divino. Rolei os olhos por suas pernas e pés que tinham um salto branco. Ela não anda em saltos altos. Susan a modificou completamente. Kimberly estava vestida como mulher fatal e meu corpo reagiu.
     Me aproximei e toquei em seu rosto coberto por maquiagem leve, em seus cabelos escovados e jogados para a frente.
      — Você continua linda! 
     Ela abriu a boca e sorriu. Capturei um lábio e mordisquei. Minha mão deslizou por suas costas sentindo uma abertura que ia até acima do bumbum. Ela estava toda à mostra. Toquei em seu bumbum e examinei seu busto e ela engoliu em seco. Encarei seus olhos que procuravam a amiga e depois se alternavam entre os meus. Ela sabia exatamente o que eu estava pensando. Não deixei que falasse.
       — Por que está sem sutiã e sem calcinha? —Perguntei entre dentes.
        Susan a puxou me olhando feio.   
       — Deixa de ser estraga prazeres, Christian. Ela está ainda mais linda.
      — Sim, realmente está — Meus olhos e os dela não se separavam — Mas só vai sair deste quarto quando botar sua roupa íntima, pois nem em um milhão de anos aqueles excessos de testosterona a verão assim. 
      — Esse vestido foi feito pra se usar assim —Susan continuou protestando revirando os olhos — Ela tem o direito de usar o que quiser ou você é o dono dela? 
      — Sim, eu sou — Ela pôs as mãos nos quadris irritada e Kimberly abaixou a cabeça — Acho que você não quer discutir comigo, certo? 
       — Você é dos tempos das cavernas. Eu uso e seu irmão não dá esse chilique todo, muito pelo contrário, só me elogia. 
      — Claro, ele te come antes que outro o faça. 
      — Imbecil. 
      — E você também usa porque seu marido é um banana que deixa.
       — Pega leve, Christian — Jon me repreendeu — É só uma roupa. 
        — Não é só uma roupa, Kimberly está nua. 
        — Ela não está nua, pelo amor de Deus, seja moderno, homem — Susan proclamou. 
        — Qual é o problema, mano? 
        — Sua mulher não vai transformar a minha nisso — Apontei com o dedo para o vestido de Kim de cima a baixo — Ela acabou de fazer 18 anos e não 30. Não pode vesti-la assim pra ficar a mercê de olhares masculinos. Que merda é essa, Susan? Minha mulher não é femea fatale e nunca será.
       Encarei Kimberly que olhava para Susan desolada. Me aproximei novamente tocando em sua cintura a trazendo pra mim.
        — Você precisa descobrir o seu estilo e não deixar que façam o que quiser. Você está linda, maravilhosa, mas essa não é você.
        — Eu queria experimentar algo diferente. Eu pedi pra Susan e ela me ajudou.
        — Eu entendo, Kimberly, mas deixa isso pra daqui a alguns anos, agora você ainda é uma menina e irá se descobrir. Tudo bem?
        — Christian, deixa ela. É o aniversário dela, deixe que ela escolha o que quer vestir e fazer,  pare de dar ordens — Susan disse indignada — Você não manda nela.
       — Cale - se, Susan, estou falando com a mulher que eu amo — Contornei o rosto da mulher perfeita a minha frente.
       Kimberly arregalou os olhos sorrindo surpresa pelo que eu disse. Jon puxou a esposa que protestava. Não dou a mínima.
       — Vou colocar a roupa íntima — Disse cabisbaixa. 
       — Não faça isso, Kimberly, diga o que pensa — Susan a orientou — Não deixa ele mandar em você. 
       — Eu gostei, mas estou nua por baixo. Meu marido tem razão. 
        Não foi minha intenção deixá-la chateada. Segurei em seu queixo fazendo-a me fitar.
        — Vem — A puxei a levando para o closet.
        — Mas — Olhou para Susan meio perdida e sorri. Ela é única.
        Peguei somente uma calcinha da mesma cor que sua vestimenta e a guiei até o banco almofadado que ali estava. Ela ia sentar, mas a segurei pela cintura e a pus de quatro levantando seu vestido até que me desse uma visão perfeita do seu bumbum. O alisei  várias vezes e lhe dei o primeiro tapa e ela se reteseou. Fiz carinho onde eu havia batido.
      Agora já era tarde pra voltar atrás. Ela vestida assim, mexeu com meu animal interior. Abri uma porta e peguei uma caixa, analisei os conteúdos e escolhi o que eu tanto gostaria de usar nela, que agora é maior de idade. Voltei aonde estava com ela que não saiu da posição que a deixei. Essa obediência me deixava mais excitado. Ela analisava com os olhos esbugalhados os objetos que eu tinha nas mãos. Ia falar algo, mas coloquei meu dedo em sua boquinha linda a silenciando.
       — Não irei machucá-la, só entre no meu jogo.
      Ela assentiu ainda temerosa. Toquei em seu botão do prazer e ela gemeu. Beijei suas costas e seu pescoço onde chupei com possessividade a deixando marcada como minha. Como amo essa mulher.
       — Não se mexa e relaxe.
      Alisei a carne exposta  e empinada, tentando resistir ao impulso de a sodomizar sem nenhuma preparação. Isso iria assustá-la. Ela não é como as outras. Alisei mais uma vez dando um aperto nada suave. Peguei o chicote e dei um só golpe nela que gritou. Massageei e deu mais um e mais outro e nos intervalos apertava e beliscava seu clitóris e seios e ela gemia. Passei o lubrificante em seu buraquinho que só fodi uma única vez e pus um dedo. Ela ficou rígida e beijei suas costas ainda trabalhando avidamente onde meu pau entraria sem dó nem piedade dessa vez. Passei mais óleo e a penetrei devagar que soltou um grito de prazer. Continuei até entrar pela metade e a o mesmo tempo a relaxava com meus carinhos e beijos.
       — Christian — Gritou.
      A toquei que gozava majestosamente e deliciosamente.
      — Deliciosa.
     A virei a pondo deitada exposta pra mim, prendi suas mãos e ri com seu olhar confuso. As pus acima de sua cabeça e amarrei a venda preta em seus olhos e ela reclamou fazendo um biquinho adorável. Passei a língua pelos seus lábios ansiosos que faziam força pra me beijar e a empurrei de volta ao seu lugar. No dia que ela quiser me dominar, será um prazer. Sei que deveria ter conversado antes de dominá-la, porém algo dentro de mim não ousa aceitar que os outros homens a cobissem, até porque não conseguirei matar todos. A penetrei no mesmo lugar tendo ampla visão da sua xana molhada que parecia piscar pra mim. Ela voltou a gritar e gemer ao mesmo tempo. Apertei seus seios nada gentil e ela jorrava gozo. Olhei para sua barriga que o volume havia crescido consideravelmente. Ali estava o resultado do nosso amor. Não tenho que temer mais nada, porém ser pai será uma incógnita pra mim. Conviver com um filho não será fácil. Eu não sou como o Martin, preciso me convencer disso.
    Me movi mais rápido sentindo que finalizaria. Os gemidos dela me levavam a um patamar obscuro do prazer.
       Soltei suas mãos, mas não tirei a venda. Lambi seu pescoço e chupei seus seios voltando a me movimentar. Suas mãos se embrenharam em meus cachos os puxando com força enquanto tentava fazer seu corpo me acompanhar. Tirei a venda e ela sorria me encarando. Amassei nossos lábios em um beijo delicioso e viciante. É oficial, tô completamente viciado nela. Acariciei seus cabelos e seu rosto e ela fechou os olhos sorrindo e depois voltou a me fitar séria demais. Percebi que tinha gozado de novo. Acho que pra ela devia ser estranho sentir prazer em outro lugar. Urrei e gozei dentro dela novamente.
      — Precisamos de um outro banho. Vai pôr a roupa íntima? — Beijei seu rosto quando anuiu sorrindo — Espere aqui.
      Ajeitei minha calça e sai do closet. Achei que aqueles dois já estavam na festa, mas não. Susan estava olhando para o marido que fazia o mesmo. Pareciam no cio. Meu irmão também gosta dessa prática leve do sadomasoquismo. Ainda bem que Kimberly não veio comigo ou iria morrer de vergonha quando percebesse que os cunhados a ouviram gritar e gemer. Se Susan quiser que conte.
      — É sério, cara? — Ele se levantou quando me viu — Ela te deu autorização para fazer aquilo?
       — Ela não pediu pra parar porque gostou.
       — Ela está grávida.
       — Tive todo cuidado — Encarei os dois que não pareciam acreditar - Eu não a machuquei. Não olhem pra mim assim, sei que também fazem e fizeram muito quando Susan estava grávida das gêmeas.
         — Vou ter que arrumar ela outra vez — Bufou.
         — Melhor você descer, comer e beber algo porque iremos demorar.
       — Você é um pervertido.
       — Como se seu marido fosse santo — Ela grunhiu e saiu do quarto com meu irmão rindo.

CASAMENTO FORÇADO  - FAMÍLIA WINSOR - LIVRO 2 (CHRISTIAN) Where stories live. Discover now