7 - CAPÍTULO

9.3K 517 7
                                    

   💓🌼KIMBERLY WINSOR

    Estávamos no aeroporto onde embarcaremos rumo a Paris. Nunca havia andado em um. Na verdade mal andava de ônibus. A passagem era cara demais para se obter esses luxos. Admirei meu marido fazer tudo no aeroporto para que embarcássemos. Antes de casarmos, ele resolveu todas as questões da minha documentação com meu pai. Christian é lindo, articula muito bem, se move com maestria e elegância. Percebi que estava incomodado com o cabelo que batia na nuca. Gostaria de vê-lo ao natural. Ele pôs os óculos em cima da cabeça. Notei um grupo de mulheres perto dele também fazendo check-in o comendo com os olhos descaradamente acompanhando todos seus movimentos que diga-se de passagem, era bom demais de se olhar. Levantei as sobrancelhas quando algumas delas olhavam a comissão de trás. É verdade, agora que percebi que o bumbum dele é bonito, firme, forte. Verdadeira bunda de homem.

       Desviei o olhar quando ele me pegou no flagra. Ruborizei abaixando a cabeça e logo senti seus dedos no meu braço distribuindo descarga elétrica por todos os poros.
        — Estão todos nos olhando, tenho certeza de que não quer chamar mais a atenção — Me fitava sorrindo e que sorriso lindo — Consegui um banheiro dos funcionários para nos trocarmos —Pegou minha mão — Venha.
         Era verdade. Éramos os centros das atenções. Também, ainda trajávamos as roupas do casamento. Entramos em um banheiro muito bonito e limpo. Ele trancou a porta e começou a tirar o smoking, gravata borboleta como se tivesse o sufocando, assim que a camisa caiu no chão, engoli em seco quase me engasgando. Sua calça também foi removida e o ar me faltou. Ele é perfeito. Músculos nos lugares certos. Que pernas, que braços e um era tomado de tatuagens até o pulso. Ele se abaixou para pegar uma roupa na mala e devorei cada pedaço do seu corpo com os olhos. Nem sabia que tinha essa capacidade. Logo ele já estava vestido com uma camisa pólo preta e uma calça jeans.
        — Quer ajuda?
        Passei tanto tempo o admirando, que nem percebi que ainda estava com o vestido de noiva.
        — Pode sair?
        — Não. Precisa ser rápida. Paguei um bom dinheiro pra nos deixarem usar esse banheiro.
        Antes de conseguir argumentar, ele foi para trás de mim e abriu os botões de trás do vestido roçando seus dedos em minha pele que se arrepiava.
        — Você é bem sensível, não é?
        Seu hálito quente bateu em meu pescoço e estremeci e ele deixou um beijo singelo no local.
         — É normal seu corpo reagir assim. Você é inexperiente, mas logo estará relaxada e acostumada com meus toques.
        Meu vestido caiu e ele imediatamente veio para minha frente examinando meu corpo minuciosamente com os olhos azuis piscina escurecidos. Tentei me concentrar e peguei uma roupa, mas não consegui colocar, pois logo senti o corpo masculino junto ao meu beijando meu pescoço e se apertando contra o meu. Suas mãos foram parar na minha nuca e sua boca já devorava a minha.
       — Não temos tempo pra isso e sua primeira vez não pode ser uma rapidinha em um banheiro —Me deu um selinho — Talvez da próxima.
        O vestido estampado deslizou pelo meu corpo pelas mãos masculinas hábeis e seu olhar varria cada centímetro da minha pele enviando calor por entre minhas pernas. Seu olhar se concentrou em meus seios envoltos pelo sutiã.
        — Preciso fazer uma coisa, vai ser rápido.
        Não entendi até que ele abaixou as alças do meu vestido, pôs as mãos dentro do meu sutiã e segurou meus seios entre seus dedos e o que fez em seguida quase me fez desmaiar porque eu já era uma gelatina escandalosa. Eu tremia mais do que... Ai, meu Deus, não consigo pensar com sua boca sugando e mordiscando meu mamilo enquanto mantinha o outro em sua mão habilidosa.
        — Seu gosto é bom. Quero te provar inteira.
        Ele endireitou a parte superior da minha roupa e se ajoelhou subindo meu vestido. Apertou meu bumbum e quando ia puxar minha calcinha, bateram na porta somente duas vezes como se tivessem combinado. Ainda não raciocinei o que acabou de acontecer.
         — Droga — Praguejou passando a mão pelos cabelos — Precisamos ir.

CASAMENTO FORÇADO  - FAMÍLIA WINSOR - LIVRO 2 (CHRISTIAN) Where stories live. Discover now