Capítulo 2 - Um dia com Liam Payne

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Demorei alguns minutos a encaixar na cabeça que o rapaz que estava perante mim era, de facto, Liam. A tatuagem poderia pertencer a um fã, mas era demasiado improvável e, se fosse esse o caso, porque é que estaria escondido? Não é um fã de certeza.

Aproximei-me mais dele, mas desta vez com mais cuidado para não o assustar.

"É melhor esconderes essa tatuagem se não queres ter um grupo de raparigas em tua volta" disse-lhe. O meu Inglês sempre foi bom por isso não é difícil entender-me.

Liam virou-se e olhou para mim chocado e assustado por eu estar á sua frente e ele não se ter apercebido da minha chegada. Lá se vai o tentar não assustá-lo. Agarrou-me no braço e começou a puxar-me para um local fora de vista. Estava a fazer tanta força que se não o larga-se imediatamente ficaria com uma negra.

"Larga-me. Estás a magoar-me "ordenei. Quando achou que estávamos longe de vista, retirou a sua mão do meu braço "Obrigada"

"Por favor, dou-te o que quiseres; um autógrafo, uma fotografia...mas não grites!" Não aguentei mais e comecei a rir. No seu rosto estava presente confusão o que fez com que me desse ainda mais vontade de rir.

"Porque é que eu haveria de gritar?" disse entre gargalhadas " Se eu fosse gritar já o teria feito e era quando estávamos lá atrás"

"Mas...mas porque não?" perguntou incrédulo

"Apesar de ser um momento hilariante e memorável, sei que se estavas escondido e supostamente "disfarçado" era porque não querias que ninguém te visse" pensando bem, há algo que estou curiosa por saber "Porque é que estás aqui? E sem seguranças? Poderia ter sido uma das tuas fãs a ver-te"

"Bem, em primeiro queria ver a cidade, gosto de dar uma vista de olhos a onde quer que vá. Não tenho seguranças comigo porque daria muito nas vistas e, se não és fã da banda, o que fazes aqui?"

" A minha melhor amiga adora-vos e implorou-me que viesse e como é o seu aniversário não lhe consegui dizer que não. Isso e porque a minha mãe não esteve do meu lado e disse-lhe que eu podia vir"

Ele começou a rir e eu juntei-me a ele. Finalmente tirou os óculos e consegui ver a sua cara totalmente. Gostava de poder dizer que não é nada como nas fotografias, que é horrível, mas ia estar a mentir. Até pelo contrário, é muito mais bonito do que as fotografias mostram. Os seus olhos castanhos possuem um brilho e um conforto que é impossível não olhar para eles. O seu sorriso cresceu quando se apercebeu que eu o estava a observar e ainda ficou mais belo, se isso é possível. O seu cabelo estava despenteado o que lhe dava um ar mais rebelde e sexy. Se eu fosse outra rapariga poderia ter-me dado um ataque cardíaco, mas eu não sou outra rapariga.

Estivemos a olhar um para o outro no que pareceram ser 5 minutos, até que eu comecei a ficar um pouco embaraçada.

"Bem... eu vou andando. Boa sorte para o concerto" comecei a andar mas fui parada por uma mão a envolver-se no meu braço. Que se passa com este rapaz, sempre a agarrar-me no braço.

"Espera. Eu..." bati com o pé no chão tentando mostrar que tinha pressa, quando ele voltou a falar "Eu estava a pensar se querias ir comigo ver a cidade. Já me descobristes e era mais divertido do que ir sozinho. Eu vou ter mais cuidado para mais ninguém me conhecer"

"E o que te dá tanta certeza de que eu quero ir contigo?" este rapaz é como se fosse um estranho, tudo bem que é mundialmente conhecido, mas isso não quer dizer que lhe possa dar confiança só por isso.

"Acho que não vais querer estar numa fila durante horas, és uma rapariga demasiado curiosa e activa para estar parada durante tanto tempo, e..." aproximou-se mais de mim e a sua mão moveu-se para o meu ombro fazendo com que arrepios percorressem o meu corpo com o movimento repentino da sua mão " e dou-te a oportunidade de me pedires algo que queiras. Qualquer coisa"

A Time to Love // L.P.(parada)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora